O presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, Fábio Cesar Ferreira ou Fábio Jabá, esteve na última quinta-feira, dia 29/06, em Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo com o objetivo de pleitear novas contratações de Agentes de Segurança Penitenciária e Agentes de Escolta e Vigilância que aguardam chamada, já tendo sido aprovados nos devidos concursos públicos de cada carreira
Com o plenário lotado, Fábio Jabá ressaltou o “espírito de união” dos concursados presentes e pediu para que mantivessem o mesmo ao adentrarem no sistema. 
“Nós temos um compromisso firmado com vocês desde o princípio da minha luta pelo trabalhador do Sistema Penitenciário. Fiz parte da antiga diretoria, da qual rompi e montei nova chapa, até porque entendi que o sistema prisional precisava de sangue novo e de novas políticas”, disse.
Segundo o presidente, o alicerce do sistema prisional é o servidor penitenciário e todas as carreiras são importantes para a formação dessa rede de trabalhadores que formam o sistema. Ainda afirmou que o estado de São Paulo sofre de uma necessidade gritante de novos funcionários e explanou sobre os problemas bem conhecidos da profissão como a superlotação, a necessidade de uma lei orgânica e reajuste salarial.
“Essa também é a base da nossa gestão no Sindicato. Honro a iniciativa de vocês de entrarem no sistema, sabendo como está. É um trabalho importantíssimo para a sociedade, mas que sofre a chamada invisibilidade social, somos trabalhadores invisíveis para a sociedade. A sociedade só nos vê quando os problemas aparecem. Mas nós somos a sustentação do Sistema Prisional, e no estado de São Paulo, ainda não derribou devido a existência desses funcionários”, afirmou.
Na reunião, Jabá ressaltou a necessidade de regionalizar os concursos, o que resolveria problemas de gastos com mudança, já que a maioria que presta os concursos são do interior do estado. “Resolveríamos também outro problema existente que são os pedidos pendentes de transferência”
“Além disso exigimos um cronograma dessas contratações de pessoas que prestaram concursos desde 2013, por exemplo e aguardam a chamada, existe a necessidade da contratação, mas ela não acontece. Nós queremos o respeito do estado para com cidadão que contribui com o estado, que pagou pelo seu concurso, que gastou para prestá-lo, que passou e que aguarda a contratação durante um tempo absurdo. Chega a ser uma abuso”, concluiu.
 
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