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Hoje (18)às 14 horas ocorreu no largo de São Francisco o ato público unificado das polícias pedindo o cumprimento das promessas de campanha feitas pelo governo Tarcísio.

O ato convocado inicialmente pela associação dos delegados contou com representantes das três forças policiais, representadas por associações da PM, sindicatos e associações da Polícia Civil e dos Sindicatos da Polícia Penal  integrantes da  da Feppol

Frente Paulista da Polícia Penal com Antônio do SINDPENAL e Branquinho do SINDPESP e Fábio Jabá do SINPPENAL.

Apesar da chuva, o ato reuniu mais de 300 policiais e marcou o início da mobilização das polícias por valorização e melhores condições de trabalho.

Antes do ato, os representantes das associações e sindicatos se reuniram com membros do governo na sede da SSP, a Polícia Penal foi representada por Fábio Jabá, Presidente licenciado do SINPPENAL. Durante a reunião ficou acertado que na segunda-feira dia 24 às 16h os representantes das três forças vão se reunir com o Governador Tarcísio de Freitas para tratar de suas reivindicações. 

O governo colocou como condição para a realização da reunião que os manifestantes não atacassem o governo, demonstrando o quão sensível  é a atual gestão, as críticas feitas pelos policiais. 

“Vai ser muito importante, de uma vez por todas, saber o que o governador realmente vai dar de amparo para a Segurança Pública. É a pauta principal dele. Toda a segurança pública depende do tratamento que o estado dá para seus operadores. Nós ficamos fora do reajuste salarial de 2023. Tem a estrutura toda da Polícia Penal que ainda não está pronta. Esperamos que na segunda-feira às 16h nós possamos ter algum retorno dessas pautas. Porque essas pautas todas foram entregues para o secretário”, acrescentou.

 

“Vai ser muito importante, de uma vez por todas, saber o que o governador realmente vai dar de amparo para a Segurança Pública. É a pauta principal dele. Toda a segurança pública depende do tratamento que o estado dá para seus operadores. Nós ficamos fora do reajuste salarial de 2023. Tem a estrutura toda da Polícia Penal que ainda não está pronta. Esperamos que na segunda-feira às 16h nós possamos ter algum retorno dessas pautas. Porque essas pautas todas foram entregues para o secretário”, acrescentou.

 

Contexto Político

Em um momento que Guilherme Derrite, afastado temporariamente da Secretária de Segurança Pública para atuar como relator do projeto anti-facção vem sofrendo críticas da Polícia Federal, do Ministério Público e da Receita Federal devido às modificações que sugeriu no projeto de combate ao crime organizado, que segundo as instituições tendem a Prejudicar a atuação da PF e dos GAECOS e a beneficiar contrabandistas.

Frente aos reflexos políticos da atuação de seu secretário, a última coisa que o governador quer são críticas vindas dos policiais do estado que governa.

“Nesses três anos, é a primeira reunião com o governador. Inclusive em 25 anos de serviço nunca vi governador atender a categoria”, disse Fábio Jabá, presidente do Sindicato dos Policiais Penais (Sinppenal).



Frente à negociação com o governo, o ato se resumiu a um informe passado pelo Presidente da Associação dos Delegados, Dr.André Santos Pereira, falando do diálogo com o Governo e agradecendo a presença das entidades de classe.

Após o ato, os representantes dos três sindicatos estaduais da Polícia Penal se reunirão para tratar da pauta para a reunião de segunda-feira, tendo definido que se concentrariam nos temas econômicos listados a seguir:

  • Reajuste de 14% referente a diferença de reajuste concedido às outras forças policiais em 2023.
  • Implementação da diária alimentação paritária a da Polícia Militar no valor de 2 (duas) UFESPs (R$74.04) para escalas de serviço de 12h para todos os Policiais Penais. 
  • Equiparação do teto para recebimento do auxílio alimentação com o da Polícia Militar: 240 UFESPs.
  • Reajuste do auxílio Alimentação para um mínimo de R$34,00 (trinta e quatro reais) por dia trabalhado.
  • Pagamento do Bônus Produtividade referente ao exercício de 2024 ainda no ano de 2025.
  • Fim da cobrança de Imposto de Renda sobre a DEJEP.

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