Decisão foi adotada pelo governo Marconi Perillo(PSDB) após série de rebeliões e mortes entre presos nas unidades prisionais do Estado, nesta semana
O governo de Goiás anunciou nesta quinta-feira, 05/01, que vai desmembrar a administração penitenciária da Secretaria de Segurança Pública. A nova Diretoria Geral de Administração Penitenciária ficará a cargo do coronel Edson Costa Araújo, da Polícia Militar.
A medida foi adotada poucos dias após a rebelião ocorrida no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, quando nove presos foram mortos por outros detentos e outros 14 ficaram feridos no primeiro dia do ano, além de centenas de fugas.
Outros dois motins foram registrados na unidade prisional nesta semana, sem que no entanto houvesse novos óbitos.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Ricardo Ballestreri, a separação entre as secretarias segue “recomendações internacionais” que “tendem a melhorar a relação entre o Estado e a população carcerária”. “O ideal é que cada agente ou policial seja sempre dedicado exclusivamente a sua função”, explicou Ballestreri ao portal Uol.
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BOA VISTA (RR) - A crise humanitária venezuelana está se somando a uma crise penitenciária e de segurança pública brasileira no interior da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), a maior do Estado de Roraima, com mais de 1,2 mil presos. Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que dominam o presídio e há um ano foram responsáveis pela morte de 33 detentos, estão cooptando venezuelanos que chegam cada vez em maior quantidade às cadeias.
Desde o fim de 2016, assistindo a um recrudescimento da crise na Veneziela, notada desde a precariedade do sistema de saúde à oferta de produtos nas prateleiras dos supermercados, os vizinhos decidiram migrar para Roraima em busca de emprego e sobrevivência. A cidade de Pacaraima, na fronteira, e a capital Boa Vista são as que mais notam os efeitos do fluxo, que deixa um rastro de superlotação em abrigos públicos e um número incomum de pedintes nas ruas e nos semáforos. Pelas ruas da capital, não são poucas as pessoas que seguram um pedaço de papelão com uma frase em português: “Procuro emprego”.
(Por Marcos Antônio Carvalho)
Fonte: Estadão
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