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O presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional (SIFUSPESP), Fábio Jabá, entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) a fim de adquirir informações a respeito do alagamento na região do Centro de Detenção Provisória(CDP) da Vila Independência, devido às fortes chuvas que aconteceram no domingo (10/03), na capital paulista.

 

Segundo informou a secretaria, o alagamento ocorreu ao redor do CDP e não comprometeu o trabalho interno. Entretanto atrasou as trocas de turno, devido a dificuldade de chegar ao local. A água já começou a baixar, e aos poucos a rotina volta à normalidade.

 

 

 

 

As imagens falam por si só.

A cidade de encontra-se paralisada em diversos espaços públicos e setores da administração pública. Isso porque a PEC da Morte que limitou o orçamento público começa a dar resultados negativos. Pontes sem manutenção e alagamentos agora são notados como algo de impacto extremamente negativo.

 

 

Neste mesmo cenário aproveitam para divulgar o discurso de que a Privatização é o melhor para a população.

 

 

 

O SIFUSPESP está à disposição dos trabalhadores da unidade prisional da Vila Independência para sanar dúvidas ou oferecer qualquer tipo de apoio.

 

 

Ao longo dos tempos, tem sido notório que as mulheres, enquanto trabalhadoras, em razão de suas especificidades e, mesmo, devido às culturas que predominam, estão submetidas à maiores desgastes, quando comparadas ao trabalhador, uma vez que as mesmas, no dia-a-dia são obrigadas à assumirem maior cota, quando não a totalidade, das atividades relativas ao zelo e ao cuidado com filhos, bem como das atividades domésticas de suas casas. Ou seja, são submetidas ao que se denomina dupla jornada, consubstanciada na jornada relativa ao vínculo empregatício e, em continuidade, à jornada do trabalho doméstico.

 

Não bastasse, é visto também que as mulheres sofrem discriminação no mercado de trabalho, em relação aos homens, porquanto, existem estatísticas que comprovam que elas ganham salários menores mesmo em funções iguais às dos homens e ocupam muito menos cargos de direção. Ademais, encontram maiores dificuldades quanto ao acesso e, mesmo, quanto à permanência no emprego.

 

Não é por menos que, a Constituição Cidadã, promulgada no ano de 1988, instituiu instrumentos de defesa à mulher, enquanto trabalhadora e, também, ser humano destinada à maternidade. De observar que, ao defender a maternidade, da trabalhadora, a legislação buscou proteger a criança.

 

Assim, no arcabouço da legislação pátria, vimos, por exemplo, a garantia da percepção do salário maternidade; do gozo da licença-maternidade de 120 dias e de 180 dias no serviço público federal (assim como no funcionalismo de muitos Municípios e Estados); da aposentadoria voluntária com idade inferior à dos homens, além de outras garantias.

 

Mas, como um verdadeiro Leviatã pairando sobre as trabalhadoras, surge a Proposta de Emenda Constitucional nº 06, de 2019, pela qual, verifica-se a pretensão de aumentar a desigualdade a que as mesmas são submetidas, assim, a mencionada PEC determina que mesmas somente poderão aposentar-se aos 62 anos de idade (pelas regras atuais a idade mínima para mulheres é 60 anos) e com 20 anos de contribuição (hoje o tempo mínimo de contribuição é 15 anos), com proventos de inatividade de apenas 60% do benefício; caso almejarem a percepção do benefício integral, além de cumpri o requisito da idade de 62 anos, deverá comprovar contribuição por 40 anos.

 

De observar que, hoje, as mulheres trabalhadoras podem aposentar-se recebendo o benefício integral, com aplicação da fórmula progressiva 85/95, aos 55 anos e com 35 anos de contribuição (quando a soma da idade e do tempo de contribuição era 90); entretanto, a PEC que se pretende aprovar para o que se denomina Reforma da Previdência, imporá que para o direito à percepção do benefício integral, a trabalhadora alcance os 62 anos de idade e tenha contribuído por 40 anos (um acréscimo de 07 anos a mais de idade e de mais 5 anos de contribuição). 

 

Em se tratando de Servidoras Públicas, observa-se que a PEC da Reforma Previdenciária, também, inova as regras para suas aposentadorias; assim, em sendo aprovada tal PEC:-

  1. a) – as Servidoras, que ingressaram em cargo efetivo do Serviço Público até a data de promulgação de tal Emenda à Constituição, poderão aposentar-se voluntariamente se, cumulativamente, preencherem os seguintes requisitos: I - cinquenta e seis anos de idade; II - trinta anos de contribuição; III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público; IV - cinco anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e V - somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente a oitenta e seis pontos.

            De observar, ainda, que a PEC da Reforma da Previdência dispõe que, a partir de 1º de janeiro de 2.022, a idade mínima de aposentação das Servidoras Públicas, inicialmente prevista de 56 anos, será elevada para 57 anos; bem como, a mesma PEC já traz em seu texto a previsão de aumento gradual do somatório da idade e do tempo de contribuição (inicialmente 86 pontos) até atingir 100 pontos, sendo que, para tal, a partir de 1º de janeiro de 2.020, será aumentado tal somatório de 01 (um) ponto, a cada ano; podendo, ainda, após tal evento, vir a sofrer alterações a depender do aumento do aumento da expectativa de sobrevida.

  1. b) – as Servidoras que ingressarem no Serviço Público, após a promulgação da Emenda tratada na mencionada PEC, abrangidas por regime próprio de previdência social serão aposentadas voluntariamente, observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: sessenta e dois anos de idade; e vinte e cinco anos de contribuição, desde que cumprido o tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e de cinco anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

 

Conclusão:-

 

Em sendo aprovada a Proposta de Emenda Constitucional nº 06/2019, consolidar-se-á, na verdade, o fim do principal mecanismo compensatório para as mulheres, sem ter solucionado as desigualdades no mundo do trabalho, qual seja, os requisitos para a obtenção da aposentadoria à partir da pontuação idade/tempo de contribuição.

 

Mulheres Trabalhadoras - Empregadas e Servidoras Públicas - uni-vos pelo “não à reforma previdenciária” e pelo “nenhum direito a menos”.

 

Não é cabível qualquer ilusão que possa acalentar esperanças, mesmo porque, a referida PEC tem previsão da possibilidade de futuros regramentos serem implementados mediante Lei Complementar, o que tornará mais fácil futuras modificações, sempre em detrimento das mulheres trabalhadoras, seja sob o vínculo de emprego ou de Serviço Público.

 

Fábio Cesar Ferreira, o Fábio Jabá, esteve presente no dia de hoje, no Palácio dos Bandeirantes, protocolando mais um ofício, depois de passado 30 dias de um pedido anterior encaminhado ao governo do Estado, com finalidade de tratar da pauta de nossa categoria. Esta tradicionalmente é tratada com o secretário da SAP e posteriormente com a Secretaria de Governo.

 

Veja, abaixo, imagens do ofício passado e do que foi protocolado hoje:

                              

  

Estamos tendo bastante cautela e cuidados técnicos no encaminhamento de nossas reivindicações, para que se tivermos portas fechadas, possamos tomar diversas medidas, dentre as quais, buscar socorro de medidas judiciais, mas sobretudo, contar com nossa maior força, a mobilização de nossa categoria que se mostra disposta a lutar, porque essa luta é mais do que justa.

 

No entanto o governo tem demonstrado pouca transparência nos processos que disse que encaminharia, entre os quais, o da privatização de presídios. Como também, pouco interesse em manter negociações com o SIFUSPESP em virtude de como nos preparamos para estas lutas, e pelo forte apoio que temos recebido de nossa base.

 

No dia 12 do mês passado estivemos em Assembleia, contando com a presença de representantes de mais de 71 unidades prisionais do Estado, e nosso primeiro item de pauta foi um rechaço completo ao processo de privatização que o governo anunciava de forma intensa, buscando legitimar sua ação com apoio da sociedade.

Reposição salarial, e vários itens que buscam materializar práticas de valorização dos servidores públicos penitenciários. Nossas perdas salarias, contando os últimos anos sem reposição somam mais de 26%.

 

Outro tema que consta em nossa pauta diz respeito a reposição de servidores, através do chamamento de aprovados em concursos já realizados pelo governo do Estado em anos anteriores. O déficit tem como resultado direto um desgaste da saúde dos servidores.

 

Outro ponto fundamental diz respeito ao SINDICATO ÚNICO, como nossa categoria já sabe, o SIFUSPESP Lutar para Mudar não é de baixar a cabeça e deixar lutas pelo caminho. Sempre nos renovamos e nos preparamos para que objetivos sejam alcançados em favor de toda nossa categoria e para que dificuldades sejam superadas.

 

Assista o vídeo a seguir:

 

 

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

 

 

Trabalhador penitenciário encontra-se em difícil situação financeira enquanto aguarda a aposentadoria por invalidez

 

O Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária(AEVP), Reginaldo Antônio Santos, conhecido como Toninho da P2 de Franco da Rocha, encontra-se em difícil situação financeira já que apresenta um quadro de paraplegia irreversível, após sofrer um acidente há nove meses. Toninho ainda aguarda o fim do processo de pedido de aposentadoria por invalidez.

 

Segundo ele, o Estado ainda não se manifestou nem com relação ao seguro de vida  ao qual tem direito. Por tal motivo, necessitando honrar seus compromissos financeiros e até mesmo para despesas básicas do seu dia a dia.

 

Os servidores do sistema prisional são conhecidos como uma categoria de trabalhadores unidos, que geralmente abraçam as necessidades dos companheiros de trabalho. Assim como também mantém a ausência de investimentos de condições materiais tirando do próprio bolso para manter os presídios em pé. Para quem se predispor a ajudar com qualquer quantia, segue o número da conta.

 

Reginaldo Antônio Santos

Banco Brasil

Ag. 2766-9

Cc. 31649-0

CPF 295894308-99

 

Transformações recentes, reformas constitucionais, entre outras mudanças afetam diretamente e gravemente a vida da mulher

 

Ser servidora do sistema prisional do Estado de São Paulo, assim como no Brasil, é um grande desafio. Mulher, seja agente penitenciária, seja psicóloga, seja socióloga, seja oficial administrativa - área fim, área meio - ela possui um olhar e um tato diferenciado para com o trabalho, para com o apenado ou a apenada. É sabido, até pela experiência das trabalhadoras penais, a grande diferença de uma penitenciária feminina para uma masculina. Peculiaridades. Existe força no trabalho exercido por elas, honra, determinação, destreza, mas existe diferença inegável. E a observação feita não retira o reconhecimento da capacidade desta servidora.

 

Pouco fala-se sobre esta servidora. O trabalho da segurança pública possui um estigma de masculinização e o trabalho dentro dos muros das prisões, já invisível, é ainda menos visto quando trata-se da trabalhadora. A fala de muitas é o preconceito sofrido desde o primeiro dia, com uma exigência velada de um “corpo forte”. Coloca-se em dúvida a capacidade de profissional dentro do próprio trabalho e ainda em meio às próprias mulheres, o que é um reflexo da construção social e histórica da visão que se tem do feminino.

 

No entanto, essas mulheres cumprem de maneira exímia suas funções na dureza do ambiente prisional. É dito que o trabalhador ou a trabalhadora penitenciários “saem da cadeia, mas a cadeia não sai deles”. Quando trata-se de mulheres vigiando mulheres, desempenhando uma função igualmente associada ao masculino em suas características de controle, agressão e violência, percebe-se um profundo conflito nas servidoras. O micro universo da mulher nas prisões, geralmente femininas possui uma complexidade diferenciada e constitui a identidade de muitas trabalhadoras.

 

Existem relatos em estudos (escassos em quantidade) que expressam a relação estabelecida entre servidoras penais e as presas que expressam “sentimentos contraditórios de raiva e impaciência, por um lado, e de empatia e proximidade desenvolvidas no contato diário com estas mulheres, por outro lado. Da mesma forma, a descrição de suas atribuições oscilava entre funções estritamente de controle e vigilância e a expectativa (mais ou menos explícita) de atuarem como agentes em processos ressocializadores”, conforme artigo publicado na revista Ciência e Saúde Coletiva (Entre cuidar e vigiar: ambiguidades e contradições no discurso de uma agente penitenciária).

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É uma mostra do reflexo da Lei de Execução Penal, que apresenta-se cada vez mais punitivista, enquanto exige-se em discurso a necessidade da ressocialização não realizada. Existem profissionais específicos para tratar de tal questão, entretanto, contratações que diminuam o déficit funcional não acontecem há tempos e, com o discurso privatista do governo de João Dória(PSDB) fica difícil vislumbrar que o fato ocorra, por mais que haja necessidade gritante. O objetivo real de uma Parceria Público Privada é o lucro e não melhores condições de trabalho, e menos condições de estadia para que o apenado cumpra a pena.

 

Ausência de contratações, falta de estrutura de trabalho, superlotação, baixos salários, invisibilidade social, descrédito. A perspectiva da vida de uma trabalhadora penitenciária passa por pesos maiores. Ser mãe, esposa, cumprir o seu papel em ambiente hostil, suprir necessidades da família. As expectativas em relação ao cumprimento de papéis do feminino é extremamente alta. O nível de estresse e ansiedade perante o todo, dentro e fora dos muros é absurdo e deveria ser olhado mais de perto, inclusive por pesquisadores que pontuassem especificamente as necessidades reais desta trabalhadora, o que aqui modestamente jamais conseguiríamos. O texto é uma lembrança da data em que a mulher é lembrada, denominada seu dia, e mais do que isso da lembrança da existência desta trabalhadora e de suas peculiaridades. É necessário união para lutar por elas e com elas. A mulher é um alicerce social constantemente apagado. As servidoras do sistema prisional, também.   

 

Situação da mulher no país

Aqui lembramos também da dupla jornada de trabalho da mulher. Responsabilidades sociais pré-estabelecidas e naturalmente cumpridas, muitas vezes. Com a entrada da mulher no mercado de trabalho e a necessidade do acréscimo de renda para o sustento da família, a mulher passou a dedicar-se a atividades diversas. Cuidados com os filhos e com a família, a organização e economia domésticas são funções, geralmente, delegadas às mulheres, embora mudanças sociais ainda estejam ocorrendo. A vida da mulher é, praticamente, trabalho. O desgaste é equivalente.

 

Muitas conquistas foram alcançadas, como direito ao voto, ser reconhecida como pessoa física, cidadã com direitos constitucionais. Entretanto, ainda hoje o salário de uma mulher é, em média, equivalente a 30% a menos do que o que se paga a um homem que exerce a mesma função e com mesmo nível de instrução e idade (Dados adquiridos através do relatório “Novo século, velhas desigualdades: diferenças salariais de gênero e etnia na América Latina”, escrito pelos economistas do BID Hugo Ñopo, Juan Pablo Atal e Natalia Winder). A violência contra a mulher também é um dos grandes problemas do país, que apresenta números como 13 mulheres assassinadas por dia (MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM) e uma mulher agredida a cada cinco minutos (Mapa da Violência 2012 – Homicídio de Mulheres).

 

A sobrecarga física e emocional para tanto, desde o início da vida, é maior do que no homem. Até mesmo por isso, a aposentadoria da mulher deve acontecer numa idade diferenciada. Visto isso, a Reforma da Previdência agride a mulher em relação a sua sobrevivência, assunto que trataremos em outro texto. Por isso e por outras perdas, podemos citar a já aprovada Reforma Trabalhista, a luta pelos direitos da mulher, principalmente na conjuntura atual do país, deve continuar. As pretensas mudanças constitucionais, assim como as alterações aprovadas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) durante o governo de Michel Temer(PSDB) afetam diretamente, de maneira negativa a vida da mulher.

 

Sendo ela um ponto chave da construção social e da economia, é importante observar que o momento é um caminhar à beira do abismo. Outras alterações legais e decisões governamentais também afetam a vida da mulher e da família, de maneira a praticamente condená-la. O caminho da melhoria da vida feminina já sacrificada não deve seguir pelo endurecimento de leis contra violência, por exemplo. O congresso, esta semana, pontuou determinados assuntos relacionados devido a data, como informou a Agência Senado: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/03/07/pauta-feminina-prioriza-projetos-contra-violencia-e-a-favor-da-igualdade?utm_source=hpsenado&utm_medium=carousel_0&utm_campaign=carousel

 

Mudanças em regras gerais de leis majoritárias acabam transformando determinados dispositivos legais inúteis. Também, há de convir que a falta de estrutura em relação aos serviços do Estado oferecidos por obrigatoriedade constitucional, transformam a letra da lei morta. Investimentos nos setores públicos, tanto no Brasil como no Estado de São Paulo não fazem parte dos planos dos governantes federal ou estadual. Além da luta por direitos específicos voltados à trabalhadora penitenciária, é necessário atentar-se as demais mudanças que têm ocorrido e lutar em união por trabalho, educação, saúde e segurança. Lutar pela vida, pois é ela que está em jogo. Desta e da próxima geração.

 

 

No dia 12 de março estaremos na ALESP mantendo a luta dos aprovados em concurso que esperam chamada.  A atitude do governo tem sido a de não falar mais o assunto. Sabemos que o concurso do ASP feminino está por caducar (ASP 2013), ASP 2014, AEVP 2014, e até mesmo o próprio concurso de ASP 2017 que encontra-se na fase de Investigação Social e concurso da área meio  que foi homologado em 2018, devem ser objeto de nossa atenção.

 

O Deputado Giannazi por meio de seu mandato convida a todos a participar do ato: Chamada Já!

 

O SIFUSPESP tem como uma de suas políticas mais importantes a luta pela chamada de remanescentes aprovados em concursos anteriores, e por isso irá participar do evento.

 

Agora temos mais uma oportunidade de dar visibilidade ao tema, bem como exigir a luta conjunta por meio de um Sindicato Único.

 

Nossa presença tem sido constante em atos de reivindicação. Permanente acompanhamento, trocas e ações conjuntas pela internet e em atos.

 

Para todos da categoria, parece claro que é uma luta fundamental, a medida que temos um enorme déficit de funcionários.

 

Giannazi tem se demonstrado um parceiro dos servidores do sistema penitenciário. No ano passado com ele realizamos o encontro: Conhecendo o Sistema Penitenciário. E foi o seu mandato o que encaminhou recentemente um pedido de esclarecimentos técnicos acerca do programa de privatizações que o governo tem apresentado como propaganda, mas não de forma transparente como projeto público.

Veja em: https://www.sifuspesp.org.br/noticias/6431-giannazi-cobra-a-sap-esclarecimentos-sobre-projeto-de-privatizacao-do-sistema 

Veja o vídeo da audiência do ano passado: 


 

Por isso convocamos a todos, aprovados em concursos e servidores penitenciários a nos unirmos por novas chamadas, contra a privatização do Sistema Penitenciário e por um Sindicato Único, já que tempos de duras lutas, exigem força concentrada e organizada em ações reais e concretas!

Chamada Já!  Não deixe de comparecer.

Terça-Feira, dia 12, 19h. No Plenário José Bonifácio da Assembléia Legislativa de São Paulo. 

 

 

 

No últimos sábado e domingo, dias 02 e 03 de Março, as ocorrências foram diversas, entretanto os trabalhadores penais, utilizando da expertise adquirida no dia a dia, por observação de comportamentos suspeitos, em algumas unidades com auxílio do aparelho de scanner corporal, obtiveram êxito no procedimento de revista.

Ao contrário do que pensa o senso comum, esta não é uma tarefa fácil de ser realizada. Assim como o scanner não substitui o trabalho de inteligência e perspicácia para o cumprimento da operação. Além disso, com a superlotação das unidades, o número de visitantes é absurdo e o déficit funcional é um fator agravante.

Desta maneira, o SIFUSPESP exalta os funcionários do sistema prisional paulista pela realização deste trabalho. Parabéns aos guerreiros!

 

Segue abaixo os destaques das apreensões:

SANTO ANDRÉ maconha escondida em top;

SÃO VICENTE maconha dentro do sutiã;

AMERICANA mulher estava com quatro gramas de cocaína e 28 gramas de maconha colados em sua panturrilha com fita.

 

Região Metropolitana de São Paulo

Centro de Detenção Provisória (CDP) Belém II

O irmão de um preso foi flagrado no último fim de semana com um pacote contendo um aparelho com mini celular escondido em seu corpo. O invólucro estava embalado com fita isolante preta, pó de grafite e folhas de papel carbono, com a intenção de camuflar o objeto durante revista feita no aparelho escâner corporal.

FRANCO DA ROCHA

Na Penitenciária II “Nilton Silva”, de Franco da Rocha. A irmã de um preso estava com os ilícitos escondidos em sua genitália e foi flagrada ao passar pelo escâner corporal durante revista.

No Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Franco da Rocha

Houve duas apreensões, os agentes de segurança penitenciária impediram a entrada de uma visitante que estava com um pacote de maconha escondido no bolso de uma bermuda.

GUARULHOS

Agentes conseguiram impedir a companheira de um sentenciado da Penitenciária II “Desembargador Adriano Marrey”, de Guarulhos, de entrar na unidade, após os agentes de segurança terem encontrado um pacote com materiais como haxixe e maconha, escondidos em um top. A apreensão aconteceu durante o procedimento de revista, no qual todos os visitantes são submetidos, que indicou um objeto atípico no corpo da visitante, na altura das axilas.

SANTO ANDRÉ

No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santo André, no sábado, 2/3, servidoras notaram uma anormalidade nas imagens do escâner corporal de uma visitante. O equipamento apontou algo na região de seu tórax e, ao ser questionada, a mulher confessou estar em posse de ilícito escondido em seu top. Em local apropriado ela retirou o material de sua roupa e foi observado que levava maconha.

DIADEMA

A irmã de um preso do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Diadema foi impedida de entrar na unidade ao ser flagrada com um pacote contendo maconha e ao haxixe. O invólucro recheado de entorpecentes estava escondido na genitália da visitante e foi visto pelos agentes de segurança nas imagens do escâner corporal.

SÃO BERNARDO DO CAMPO

Os agentes de segurança do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Bernardo do Campo apreenderam um invólucro contendo um celular com uma visitante. A anormalidade foi vista nas imagens do escâner corporal e ao ser questionada a visitante confirmou que escondia o aparelho em sua genitália. Ainda na unidade prisional de São Bernardo do Campo, os agentes observaram alteração nas imagens do escâner corporal de um visitante. O homem levava invólucros com entorpecentes característicos à maconha e à cocaína presos a parte interna de sua calça.

 

Vale do Paraíba e Litoral

PRAIA GRANDE

No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande, uma mulher de 40 anos foi flagrada enquanto passava pelo escâner corporal e o equipamento registrou volume anormal no vestuário. A visitante havia escondido cerca de 33 gramas de maconha na peça íntima (calcinha) que vestia.

SÃO VICENTE

Já no CDP de São Vicente, uma jovem de 19 anos tentou burlar o sistema de segurança da unidade escondendo droga dentro do sutiã. Ao passar pela revista, o forte cheiro de maconha chamou a atenção da agente penitenciária, para quem a visitante admitiu estar com droga e entregou um pacote com 5 gramas da erva. 

Penitenciária II de São Vicente

registrou flagrante de tentativa de entrada de droga na unidade. Uma mulher de 48 anos havia escondido um pacote cilíndrico no corpo, mas foi surpreendida durante a revista de escâner corporal. No invólucro havia 7 gramas de maconha e 12 gramas de cocaína.

SUZANO

Uma mulher de 22 anos chamou a atenção de uma agente penitenciária ao passar pelo aparelho de escâner corporal. O equipamento registrou um volume anormal na região pélvica da jovem. Quando questionada a respeito, a visitante admitiu estar com um invólucro na genitália. O pacote, que foi retirado voluntariamente em local reservado, continha 70 gramas de pasta base de cocaína. Outra visitante foi flagrada da mesma forma enquanto passava pelo equipamento de revista. O escâner apontou a presença de objeto estranho no corpo de uma jovem de 18 anos. A visitante acabou por confessar que trazia na genitália um pacote de droga, que iria entregar ao companheiro. No invólucro havia 28 gramas de pasta base de cocaína.

 

Região Noroeste

MARÍLIA

Uma mulher foi flagrada tentando entrar com maconha e cocaína escondidas na genitália, durante procedimento de revista pelo escâner corporal da Penitenciária de Marília. Após ser descoberta, a visitante foi levada para uma sala reservada, onde, na companhia de agentes femininas, concordou em retirar as porções das drogas de sua genitália.

PONTAL

No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontal, uma mulher foi flagrada tentando entrar com um aparelho celular escondido na genitália, ao passar no escâner corporal. A visitante foi levada para um dos banheiros da unidade, onde, na companhia de agentes femininas, concordou em retirar o telefone móvel de sua genitália.

 

Região Central

ITAPETININGA

Na Penitenciária “Jairo de Almeida Bueno”, a PI de Itapetininga, a irmã de um detento foi flagrada com droga escondida na genitália. Imagens produzidas pelo escâner corporal mostraram alterações na região das partes íntimas da mulher de 27 anos, que admitiu ter tentado entrar na unidade prisional com o entorpecente. Após fazer a retirada do invólucro, agentes constataram que ela estava sob a posse de 200 gramas de maconha.

AMERICANA

Uma mulher foi barrada no Centro de Detenção Provisória (CDP) “AEVP Renato Gonçalves Rodrigues” de Americana, durante o procedimento de revista, com quatro gramas de cocaína e 28 gramas de maconha colados em sua panturrilha com fita adesiva. Agentes perceberam rapidamente a irregularidade por meio da imagem produzida pelo escâner corporal. A mulher disse que uma moça desconhecida havia lhe pedido que entregasse um remédio ao marido dela, e que não havia percebido que era droga.

HORTOLÂNDIA

No Centro de Progressão Penitenciária (CCP) de Hortolândia, uma visitante acabou sendo flagrada ao passar pelo raio-x portando em meio a maços de cigarros cocaína e maconha.

Penitenciária “Odete Leite de Campos” de Hortolândia

uma visitante foi surpreendida tentando entrar com maconha ocultada no cós da calça. Ela iria visitar o marido detido na unidade quando foi vista por meio do aparelho de escâner corporal, que mostrou uma imagem diferente na altura da cintura. A visitante ao ser indagada confessou e entregou o entorpecente para as servidoras que acompanhavam a revista.

CASA BRANCA

No Setor de Portaria a Penitenciária “Joaquim de Sylos Cintra” de Casa Branca, a companheira do sentenciado, ao ser submetida ao escâner corporal, foi flagrada com cocaína. A mulher foi conduzida a um local reservado pelas agentes do setor, onde a mesma retirou o invólucro de suas partes íntimas.

PIRACICABA

Na Penitenciária Masculina de Piracicaba, agentes impediram que uma visitante levasse a um dos detentos um aparelho celular que foi prontamente identificado após a mulher passar pelo escâner corporal da unidade. O acessório estava enrolado em um plástico e escondido nas partes íntimas da visitante.

 

Região Oeste

ANDRADINA

Na Penitenciária “Anísio Aparecido de Oliveira” de Andradina, uma visitante foi submetida a revista pelo equipamento escâner corporal, quando foi observado na imagem gerada a presença de algo estranho na altura da sua genitália. Após ser questionada pela servidora, a visitante entregou espontaneamente um volume contendo maconha.

LAVÍNIA

Na Penitenciária “Luis Aparecido Fernandes” de Lavínia, uma visitante passou pelo escâner corporal e acabou sendo flagrada com o entorpecente sintético “K4”. Levada a um local reservado ao lado das agentes, ela retirou, voluntariamente, de sua roupa íntima, uma folha de papel medindo aproximadamente 210 mm X 297 mm com “K4”. 10. Em um segundo caso, na mesma unidade, uma mulher foi pega com celular no corpo. O aparelho foi identificado após ela passar pelo equipamento de escâner corporal.

MARABÁ PAULISTA

Na Penitenciária “João Augustinho Pannuci” de Marabá Paulista, uma visitante foi flagrada pelo no aparelho de escâner corporal durante revista portando bilhetes estampados na parte interna de sua camiseta. Uma outra mulher foi pega também pelo equipamento de escâner corporal carregando extratos bancários na parte de trás de seu top, e em sequência entregou para uma funcionária da unidade.

MIRANDÓPOLIS

Na Penitenciária “Nestor Canoa’’ de Mirandópolis, durante a realização de revista corporal, uma senhora foi flagrada com cocaína na região pélvica. Após ser indagada pelos profissionais da unidade se estava ocultando algo, ela confirmou que se tratava de entorpecente. Logo mais, durante a realização de revista corporal, uma visitante foi identificada com um objeto estranho na região pélvica. Perguntada, ela negou para servidoras que estivesse portando qualquer objeto ilícito. Na sequência, a visitante foi conduzida ao Hospital Estadual de Mirandópolis onde foi realizado exame de raio-X e identificado que realmente havia maconha e anotações.

PRESIDENTE BERNARDES

Na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara” de Presidente Bernardes, durante procedimento de revista no escâner corporal, a primeira visitante foi flagrada com entorpecente na região do busto, a segunda na região das nádegas, a terceira foi flagrada com uma placa de celular nas partes íntimas, a quarta visitante também foi vista e impedida de entrar na unidade com uma placa de aparelho celular escondida na genitália. A quinta visitante foi surpreendida com substância entorpecente escondida na posição de um absorvente íntimo, a sexta visitante foi flagrada portando dentro de cartelas de papel de cigarro, aproximadamente 60 papeis da droga sintética "k4", e a sétima visitante foi surpreendida na posse de substância entorpecente, escondida na calcinha.

TUPI PAULISTA

Na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, uma senhora teve seus pertences submetidos aos procedimentos de revista manual e mecânica (raio-x) quando foi flagrada com um batom com espelho acoplado em uma das extremidades, oculto sob um adesivo, tentando burlar a vigilância dos servidores.

VALPARAÍSO

Durante procedimento de revista com escâner corporal na Penitenciária de Valparaíso, uma visitante carregava 104,2 gramas de maconha e um bilhete para o marido que estava preso na unidade nas partes íntimas. Ela foi levada até o banheiro feminino, onde retirou o invólucro.

NOVA INDEPENDÊNCIA

No Centro de Detenção Provisória de Nova Independência, agentes impediram que uma visitante entrasse na unidade prisional, com anotações escondidas na roupa que vestia.

ICÉM

No Centro de Detenção Provisória “Marcos Amilton Raysaro” de Icém, uma visitante tentou ingressar na unidade com 4 cigarros contendo maconha, que estavam ocultados dentro de um maço de cigarros que a mesma entregaria a seu filho o sentenciado.

 

Leia a matéria:

http://www.sap.sp.gov.br/noticias/pauta-07-03-19.html#top