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O Governo Tarcísio que desde sua posse vem sucateando o sistema penitenciário com cortes de verbas, falta de contratações e reajuste. Agora decidiu vender o prédio da administração do IAMSPE, o prédio avaliado em R$350 milhões deve ser incluído em um programa de venda de imóveis públicos anunciado pelo Secretário Especial de Projetos Estratégicos, Guilherme Afif Domingos.

 

Desculpa estranha

Segundo a justificativa do governo os edifícios administrativos situados no centro de São Paulo serão vendidos porque o governo pretende construir um centro administrativo na região da luz onde fica a cracolândia, estranhamente o prédio do IAMSPE fica na Avenida Ibirapuera a quase dez quilômetros do centro de São Paulo ao lado do Hospital do Servidor.

 

Patrimônio dos servidores

O IAMSPE é um instituto que hoje se sustenta com a contribuição dos servidores públicos civis do estado que contribuem com R$1,8 bilhões anualmente o governo do estado que complementa menos de 0,03% deste valor agora quer dilapidar o patrimônio do instituto sob a justificativa de “aumentar a eficiência”. Devemos entender que para aumentar a eficiência do IAMSPE seria de muito mais valia que o governo contribuísse com a sua parte no custeio, ou seja mais R$ 1,8 bilhões todo ano, permitindo aumento da remuneração dos médicos e hospitais credenciados que hoje encerram os convênios devido a baixa remuneração deixando desassistidos milhares de servidores do interior do estado cuja a contribuição é descontada mensalmente.

 

Centros administrativos uma história controversa

Vários destes centros administrativos no modelo que o governo pretende construir ao custo estimado de R$4 bilhões tem uma história controversa, cercada de escândalos e desvio de verbas e ineficiência.

Talvez o mais famoso seja a Cidade Administrativa de Minas Gerais, orçada inicialmente em R$ 900 milhões e que custou aos cofres públicos mais de R$1,8 bilhão, estima-se que deste valor cerca de R$750 milhões foram desviados.

Outro o Centro Administrativo do Distrito Federal,custou R$1 bilhão está desocupado desde a inauguração em 2014  e levou a condenação do Ex Governador Agnelo Queiroz por improbidade administrativa.

Coincidentemente o modelo escolhido para São Paulo é bem semelhante ao do Distrito Federal abrigará todas as 28 secretarias e 36 autarquias estaduais e também será construído através de PPP.

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