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O policial penal Flavio Júlio da Silva, de 45 anos, foi morto com um tiro em uma tentativa de assalto na madrugada deste sábado, no bairro Santo Amaro, na Capital paulista. Segundo informações apuradas pelo Sifuspesp, Silva foi abordado por dois criminosos portando um simulacro (arma falsa). Durante a revista, os criminosos localizaram a arma, se desesperaram e o policial reagiu, acertando disparos nos dois criminosos. Um dos bandidos fugiu e o outro lutou com o policial, conseguiu tomar a sua arma e o acertou na cabeça.

O assassino fugiu levando a arma do policial. O simulacro usado pela dupla foi apreendido pela Polícia Civil. O caso está sendo investigado inicialmente pela Delegacia de Santo Amaro.

Flávio Júlio entrou para a Polícia Penal em 2022 e atuava como Agente de Escola e Vigilância Penitenciária (AEVP) na Base de Escolta de Santana. Casado, o policial deixa dois filhos. Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgadas pela TV Globo apontam um aumento de 13,8% no número de latrocínios entre janeiro e maio deste ano na capital paulista, comparados ao mesmo período do ano passado.

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (Sifuspesp) se solidariza com a família do policial e cobra do secretário da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Guilherne Derrite, e do governador Tarcísio de Freitas a mesma indignação pública que ambos externam quando um policial militar é assassinado no estado.

Mais que isso, o Sindicato cobra de ambos a mesma agilidade e empenho na reação ao crime. Infelizmente, mesmo após a divulgação do caso na imprensa, até a tarde deste sábado nenhum dos dois havia se manifestado sobre o assassinato do policial. As manifestações da SSP à imprensa se limitaram a informar que o caso está sendo investigado.

Infelizmente, a reação do se
cretário e do governador não surpreende. Para Derrite e Tarcísio só existem duas forças policiais no estado: a Militar e a Civil. Esquecida no momento de anunciar um pacote de valorização das forças policiais, a Polícia Penal também é ignorada em momentos trágicos como a morte de um dos seus homens.

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