No final da tarde de hoje todo o contingente do GIR da capital foi acionado para conter um motim no CPP Butantan.
Segundo informações preliminares os presos se rebelaram devido a perspectiva de serem transferidos de volta para o CPP Franco da Rocha, o que vai acarretar que os mesmos voltem a ficar em Regime de Observação e continuar sem visitas e jumbo.
O déficit funcional aliado às precárias condições de segurança da unidade recém reformada, condições estas confirmadas pelo o próprio Secretário em uma visita ao CPP, podem ser considerados os principais fatores das 7 fugas ocorridas em menos de 48 horas.
O SIFUSPESP está apurando denúncias de que a reforma foi executada por presos do CPP Franco da Rocha que posteriormente foram transferidos para o Butantan.
Até o momento as informações dão conta de que nenhum Policial Penal foi feito de refém ou se feriu.
Comunicar as irregularidades é uma forma do Policial Penal se proteger
Frentes aos fatos ocorridos no CPP Butantan em que a SAP atribuiu as fugas a “falhas funcionais” o SIFUSPESP reitera a orientação que toda e qualquer irregularidade, falta de pessoal, acúmulo de funções e falhas de segurança devem ser anotadas no livro ata e feito o Comunicado de Evento em duas vias, sendo que uma deve ficar em posse do servidor.
Estes procedimentos visam não somente a preservação do servidor contra processos administrativos como a preservação de sua vida e integridade física, visto que a falta de Policiais Penais e de estrutura tem criado riscos a segurança das unidades prisionais de todo o estado, riscos este que podem ser facilmente constatados pelo aumento das agressões a Policiais Penais, fugas, motins e violência entre detentos.