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Um grande terreno construído em área privilegiada de Bauru está sendo alvo de grande interesse imobiliário no município. Em junho passado o lobby para que o governo estadual desative o CPP III de Bauru (antigo IPA) tomou força com a adesão de políticos – inclusive os vereadores. Na época, a SAP negou que tivesse intenção de desativar. Mas agora, a informação nova é de que a sociedade está organizando um abaixo assinado para entregar diretamente ao governador pedindo a desativação do CPP III.

Em agosto passado o sindicato procurou a SAP para saber sobre o assunto, e representantes da secretaria asseguraram que o antigo IPA não seria desativado. No entanto, a verdade é que essa decisão cabe somente ao governador – que pode mudar de ideia diante de tanta pressão.

Os funcionários que trabalham no CPP III de Bauru estão angustiados, e com razão. Não se sabe qual será o destino da unidade, nem o que será feito dos funcionários – temem ser transferidos de última hora para unidades longínquas, como já aconteceu em outras unidades desativadas.

Em razão da insegurança da situação, os funcionários resolveram buscar ajuda do SIFUSPESP mais uma vez. Também estão organizando uma mobilização para esta quarta-feira, dia 18, no período da tarde. A manifestação vai acontecer no próprio CPP III, e terá apoio do sindicato.

Márcia Barbosa, Diretora de Mulheres do SIFUSPESP, também trabalha na unidade e resume o sentimento dos servidores lá lotados: “Sabe-se perfeitamente que a quantidade total de funcionários/servidores não será absorvida pelas outras três unidades prisionais existentes na cidade, que alguns de nós serão transferidos para outros municípios abrangidos pela CRN, que muitos terão que se mudar ou se sujeitar a viajar para trabalhar nestes outros municípios. Então, a questão é... Não somos contrários à desativação desta unidade prisional, porém exigimos que antes da desativação seja construída uma nova unidade, nos mesmos moldes do que foi feito com o IPA de São José do Rio Preto”.

CRN NEGOU

Em agosto um jornal de Bauru noticiou que o CPP III seria desativado. Representantes do SIFUSPESP procuraram imediatamente o coordenador da CRN, Carlos Alberto F. de Souza para esclarecer o assunto. Durante a reunião, Carlos Alberto reconheceu que, pelo tamanho da área do terreno (total de 270 alqueires), seria possível construir escola ou hospital, porém sem necessidade de desativar a unidade prisional.

O coordenador acredita que o mal entendido pode ter ocorrido por uma solicitação da Prefeitura de Bauru e aprovação da Coordenadoria na doação de 20 alqueires (menos de 8% da área) para a construção de uma usina de reciclagem. Ele afirmou desconhecer qualquer indício de fechamento da unidade, oficial ou não oficial, por parte do governo.

Estiveram presentes nessa reunião de agosto o Coordenador da CRN e seu Assistente Técnico, Paulo Augusto Zuchieri; pelo sindicato estavam o Tesoureiro Gilberto Machado; os Diretores Wellington Braga, Márcia Ferraz, José Pinheiro Torres, Antonio Pancioni; e os coordenadores Francisco Sanches e Fernando Simonassi.

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