compartilhe>

11131777 949576381742087 841923731 n

ASP retornava para casa após plantão


Operação-padrão será realizada em todas as unidades do sistema


O Agente de Segurança Penitenciário (ASP), Everaldo Cláudio dos Santos, lotado no CDP II de Osasco, recebeu três tiros na cabeça, hoje pela manhã, em Franco da Rocha. Segundo informações preliminares, o ASP estava retornando para casa depois de seu plantão como diretor de portaria e foi fechado por um veículo, que evadiu do local logo após os disparos. O ASP chegou a ser socorrido com vida, mas veio a falecer depois. Este é o décimo assassinato de agente em um período de 1 ano.

Nada foi roubado e o agente, segundo a família, não recebeu ameaças de morte. O caso, que está sendo investigado pela delegacia de polícia de Franco da Rocha, tem características de execução. O velório será hoje (01/04) às 17h, e o enterro será amanhã (02/04), às 10h, ambos no Cemitério Municipal da Paixão (Av da Saudade - Jardim Progresso, Franco da Rocha, SP - próximo da Escola Donald Savazoni).

“Os trabalhadores do sistema penitenciário e suas famílias não podem continuar sendo vítimas de um sistema ineficiente, superlotado, com deficiência de funcionários e com péssimas condições de trabalho que acabam culminando com a execução sumária de nossos colegas”, argumenta o presidente do Sifuspesp, João Rinaldo Machado.

O Sifuspesp relembra a todos as deliberações tomadas na assembleia de dezembro com relação a morte de agentes: além do comparecimento em massa à cerimônia fúnebre, que ainda não tem previsão de acontecer, 10 minutos de silêncio na hora que antecede o sepultamento, uso de vestimenta e tarja preta no dia do velório, todos os servidores das unidades devem manter a operação padrão por 48 horas, ou seja, até esta sexta-feira.

A operação padrão indica que os servidores deverão cumprir rigorosamente todos os procedimentos de segurança nas unidades de forma extremamente cuidadosa e minuciosa, sem pressa.

9 agentes foram mortos no ano passado

Em 2014, 9 agentes do sistema prisional foram mortos. Até dezembro, nenhuma prisão havia sido realizada em decorrência dos assassinatos. O Sifuspesp vem cobrando insistentemente para que o governo dê uma resposta à altura, com a identificação e prisão dos executores e mandantes, em investigações que devem ser consideradas prioritárias, pois trata-se de crime contra agente público praticados em função do exercício laboral.

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

Fique por dento das notícias do sistema! Participe de nosso canal do Telegram:https://t.me/Noticias_Sifuspesp