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Reportagem publicada pela TV TEM e pelo G1 da região de Itapetininga nesta quarta-feira, 12/10, confirma as denúncias de superlotação das penitenciárias e Centros de Detenção Provisória que o SIFUSPESP insistentemente tem reiterado junto à imprensa.

 

Das 11 unidades prisionais da região, seis estão com o número de presos acima da capacidade, uma delas com mais que o dobro de detentos - na Penitenciária de Guareí, onde vivem mais de 2 mil sentenciados quando deveriam estar 844.

 

Geraldo Arruda(na foto em destaque), Coordenador do SIFUSPESP na regional de Sorocaba, que atende a Itapetinga e demais municípios vizinhos, destacou em entrevista à TV TEM que a superlotação é muito prejudicial para os funcionários do sistema prisional, que estão em número abaixo do necessário para cuidar desse grande número de detentos.

 

Arruda também mencionou o frequente adoecimento e o afastamento dos agentes de segurança penitenciária(ASP) do trabalho devido às dificuldades enfrentadas em efetuar seu serviço diante da superlotação.

 

Para Antônia Angelis, agente de segurança penitenciária aposentada que é Conselheira Fiscal do SIFUSPESP, essas condições de trabalho são ruins não só para os funcionários como também para o governo, já que é alto o número de afastamentos por problemas de saúde. “O corpo funcional é cobrado por tudo. São os funcionários que todos os dias têm de responder pelos presos. Com isso, a saúde do trabalhador e a vida dele lá dentro e no âmbito pessoal são prejudicadas”, explica.

 

Confira a reportagem completa no link: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2016/10/regiao-de-itapetininga-tem-seis-penitenciarias-superlotadas.html

 

Presidente do SIFUSPESP cita aumento do número de agressões e motins

 

Para João Rinaldo Machado, presidente do SIFUSPESP, a pressão sofrida pelos agentes em unidades superlotadas é desumana e leva os servidores a situações de insegurança constantes, sendo uma das principais causas das rebeliões e agressões contra os funcionários.

 

“Em número reduzido, O ASP fica à mercê dos motins, quando muitas vezes é feito refém, e dos ataques de alguns detentos quando precisa executar suas funções”, esclarece.

 

Somente no mês de setembro, aconteceram três rebeliões em unidades prisionais do Estado, sendo que em uma delas, no Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Jardinópolis, houve fuga em massa de centenas de presos, boa parte deles ainda foragidos. Em 2016, mais de 10 ASPs foram agredidos por detentos.

 

Com o objetivo de denunciar as péssimas condições de trabalho dos servidores e exigir outras demandas por parte da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) e do governo do Estado de São Paulo, SIFUSPESP organiza no próximo dia 30/11 um ato público em conjunto com o SINDCOP e o SINDESPE, que será realizado em São Paulo. 

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