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A região metropolitana de Sorocaba concentra 14 unidades prisionais (das quais 12 superlotadas) e tem mais duas a serem inauguradas até o final deste ano, segundo o plano de expansão da SAP. Essa concentração de unidades, somada aos presos em cadeias (125), resulta numa conta nada confortável: uma média de um preso para cada 125 habitantes na região que contém 26 municípios. Essa é a realidade retratada pelo Jornal Cruzeiro do Sul em uma edição especial de aniversário de Sorocaba, no final de semana passado.

O Diretor de Comunicação do SIFUSPESP, Adriano Rodrigues dos Santos, foi entrevistado pelo jornal e denunciou que essa superlotação é danosa para os servidores. Adriano revelou à reportagem que “há agressões de presos contra os agentes, que aumentam a sensação de insegurança no dia a dia e podem ocorrer rebeliões”. O dirigente sindical também denunciou que a capacidade de presos por unidade, divulgada oficialmente pela SAP, não condiz com a realidade: a secretaria está contabilizando também vagas disciplinares e da enfermaria, que são vagas temporárias para os internos.

A reportagem especial do Jornal Cruzeiro do Sul abordou também a dificuldade da população aceitar a construção de novas unidades prisionais. O receio se baseia no preconceito de que haveria aumento de criminalidade por que os familiares dos presos normalmente se mudam para perto dos presídios. O Chefe da Secção de Comunicação Social do 7º Batalhão da PM do Interior assegura que o simples fato dos familiares de presos irem para a cidade não implica em aumento de criminalidade.

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