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As agressões contra funcionários do sistema prisional estão virando rotina, principalmente na região Oeste do estado. Dessa vez o que ocorreu foi uma tentativa de homicídio na Penitenciária de Pacaembu, que está automatizada há pouco tempo. O preso atacou o agente com um arpão improvisado; o funcionário conseguiu escapar da estocada fatal.

No início da manhã de ontem, o pessoal estava fazendo o “bate-piso” no raio 4, cela 26, quando o preso que fica na cela acompanhando o procedimento partiu para cima do ASP com um arpão feito de cabo de vassoura (o cabo de madeira tinha a ponta afiada com cera de bola, e a base para segurar estava amarrada com luva plástica e linha de bola, com mais ou menos 50cm de tamanho).

Durante o procedimento só fica um preso na cela para acompanhar o bate-piso e os demais ficam na quadra aguardando o término. O bate-piso era realizado por cerca de 15 ASPs. O funcionário agredido tem uma grande experiência em unidade, e conseguiu se esquivar evitando uma estocada que poderia ser fatal.

O preso continuou tentando atingir o servidor e com esse arpão improvisado bateu no braço de outro ASP. No final, três funcionários saíram feridos do ataque. O estranho é que esse fato não está relacionado a nenhuma queixa ou reclamação anterior - nenhum funcionário tinha desavença e não houve nada que motivasse tal ato de violência.

“Isso nos leva a pensar sobre o que tem motivado tantas agressões nas unidades nesses últimos meses? Nessa visita conversei com o Diretor Geral da unidade Gerson e o Diretor de Disciplina Rodrigo, e logo em seguida com os funcionários que me relataram que há na unidade um déficit de 35 ASPs e 6 AEVPs, que sobrecarrega o serviço dos funcionários”, relata Gilberto Antonio, Coordenador do SIFUSPESP em Presidente Venceslau.

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