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Na semana passada a Direção do SIFUSPESP esteve na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para denunciar os crimes que vitimaram agentes do sistema prisional nos últimos meses, que culminaram com o assassinato de três agentes. Diante das graves denúncias apresentadas pelo sindicato, diversos líderes partidários fizeram, na última quinta-feira, um requerimento pedindo a abertura de uma CPI para apurar esses fatos.

O requerimento é assinado pelos deputados Carlos Giannazi, João Paulo Rillo, Leci Brandão e Olímpio Gomes, e se baseia em documento apresentado pelo SIFUSPESP (clique aqui) no qual discorre sobre a gravidade dos assassinatos e atentados aos quais os agentes estão sendo vítimas principalmente entre agosto e setembro deste ano.

O sindicato denuncia que o governo vem tratando os casos como corriqueiros, quando não deveria ser assim. Primeiro, por que há indícios de que os crimes (ou alguns deles) foram motivados pela profissão das vítimas; segundo, por que trata-se de crimes contra agentes públicos; terceiro, por que mortes por fuzilamento e por tiro à queima-roupa não podem ser considerados corriqueiros em nenhuma hipótese. O sindicato alerta sobre o aumento da criminalidade e os riscos disso para toda a sociedade.

O SIFUSPESP também chama a atenção para a situação que aconteceu no final de agosto, da proibição da revista íntima sem que os equipamentos necessários para isso tivessem sido adquiridos. Esse erro, reconhecido pelo secretário da SAP que revogou a ordem na semana seguinte, pode ter facilitado a entrada de objetos ilícitos nas unidades prisionais do estado, e os servidores precisam estar alertas para este fato.

Para ser criada, a CPI precisa ter a concordância e assinatura de 32 deputados.

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