A falta de profissionais da área de saúde em unidades prisionais é um problema sério. “Muito se fala de déficit de agentes nas unidades, mas na verdade o déficit é de todo pessoal: agentes, oficiais, pessoal administrativo e da área-meio, analistas, e pessoal da saúde. E a falta de qualquer um desses profissionais é problemática para todos os servidores da unidade”, lembra Gilberto Machado, Tesoureiro do SIFUSPESP que esteve presente à reunião com o coordenador da CRN, quinta-feira passada (15).

Na reunião, o coordenador Carlos Alberto F. de Souza negou a desativação do CPPIII de Bauru e tratou de diversos temas de interesse da categoria.

Os representantes do SIFUSPESP presentes na reunião relataram a preocupação com a falta de pessoal da área de saúde nas unidades. Carlos Alberto afirmou que em alguns municípios já foi firmada uma parceria entre governos municipais e estadual chamada de “Pactuação”, onde a verba sai do fundo da Saúde e o município contrata e paga o médico ou a equipe toda.  Esta parceria já ocorre nas unidades de Taiúva, Pontal, Álvaro de Carvalho e Balbinos.

Ainda de acordo com Carlos Alberto, está em andamento a contratação de profissionais de saúde para as unidades de Getulina e Feminina de Pirajuí. O médico terá carga horária de 20 horas semanais e as outras funções, conforme a legislação determina. No caso de contratar a equipe toda (01 médico,01 enfermeiro, 01 dentista, e 02 auxiliares de enfermagem ), o profissional que estiver ali lotado poderá ser removido para outra unidade.

Caso haja transferência de funcionário da área médica, e o mesmo se sinta prejudicado, o SIFUSPESP se coloca à disposição dos filiados, pois o trabalhador não pode ser penalizado.