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Até quem está de fora já percebe a falta de compensação financeira dos trabalhadores do sistema prisional paulista. Está publicado no Diário Oficial de sexta passada: 298 AEVPs nomeados pelo governador, que passaram recentemente por todas as etapas do concurso público, não assumiram suas funções. Desistiram do cargo. A lista também é acrescentada por uma enfermeira.

O resultado é que 99 AEVPs nomeados em 19 de abril passado foram exonerados por não ter iniciado exercício dentro do prazo legal. Outros 199 AEVPs também já nomeados na mesma data (19 de abril) tiveram a nomeação tornada sem efeito. Uma enfermeira nomeada em setembro não iniciou a atividade dentro do prazo legal e foi oficialmente exonerada.

“O que acontece é que muita gente presta vários concursos no mesmo período. E, quando aprovados em mais de um concurso, escolhem aquele que lhe é mais atrativo. O salário que se paga aos servidores do sistema e os riscos que corremos diariamente no exercício da função, fora outros problemas (como o estágio probatório normalmente ser cumprido na capital paulista) não consegue atrair essas pessoas que têm oportunidade de optar por outras carreiras com mais vantagens”, resume o Secretário Geral do SIFUSPESP João Alfredo de Oliveira.

Para o dirigente sindical, “o governo precisa tomar consciência de que as nossas reivindicações são justas, relativas a salário e condições de trabalho. Atendendo a essas reivindicações, o governo terá os trabalhadores atuando com mais eficiência e estímulo, e as carreiras do sistema prisional paulista serão capazes de atrair mais gente nos concursos. É uma questão de administração pública”.

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