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A rotina de inspeção nas celas é algo de extrema importância, que precisa ser efetuada detalhadamente para garantir a segurança na unidades prisional. Mas quem atua com essa missão sabe que a pressa, a superlotação das unidades, e até mesmo o esgotamento do servidor responsável pelo trabalho dificultam muito a ação e facilitam que ocorram falhas.

Um agente de segurança penitenciário foi recentemente absolvido de um processo instaurado contra ele por ter falhado nesse trabalho de inspeção. O agente inspecionou um raio e não percebeu que os presos de uma cela tinham começado uma escavação para tentar fugir. No dia seguinte foi realizada uma revista geral da unidade e a escavação, que estava apenas iniciada, foi descoberta.

A Secretaria da Administração Penitenciária abriu sindicância e depois processo administrativo para apurar o erro – procedimento que pode resultar em demissão dos servidores responsáveis caso seja descoberto que houve má-fé. O servidor, que é filiado ao SIFUSPESP, contou com o trabalho do Departamento Jurídico do sindicato e conseguiu provar a sua inocência, sendo absolvido.

“Nosso trabalho é manter a segurança e a ordem dentro das unidades, e isso exige muita atenção do funcionário. Os presos são ardilosos, vivem tramando formas de escapar da prisão e formas de esconder essa intenção de fuga. Certamente esse trabalho de inspeção seria mais seguro se não tivessem tantos presos em excesso nas unidades, e também se tivesse mais funcionários atuando nessa área”, desabafa o Secretário Geral do SIFUSPESP João Alfredo de Oliveira.

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