Cumprindo seu papel de apoiar a categoria, o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo enviou representantes sindicais para duas reuniões na Coordenadoria da Região Oeste na semana passada, onde tiveram a oportunidade de falar a respeito das denúncias referente aos diretores do Centro de Detenção Provisória “Tácio Aparecido Santana” em Caiuá.

São muitas as responsabilidades em torno do cargo de direção de uma unidade, justificando assim a necessidade de que o candidato atenda a requisitos como conhecimento da área em que vai atuar, civilidade, educação e idoneidade, entre outros. E nem sempre a SAP escolhe os diretores com base nesses requisitos primordiais, o que acaba acarretando em conflitos com os funcionários e mau gerenciamento das atividades na UP.

Devido a isso, os servidores públicos do Centro de Detenção Provisória de Caiuá protocolaram um abaixo assinado contra os abusos dos diretores da unidade e pediram auxilio ao Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo para que uma atitude fosse tomada.

“No dia 26 de março os funcionários da unidade colocaram no papel denúncias e o abaixo assinado foi registrado em cartório. Esses funcionários queriam parar a unidade enquanto esses diretores estivessem no comando, mas conversamos com eles e dissemos que a melhor maneira de resolver isso seria através do diálogo. Participamos das reuniões e agora vamos esperar o posicionamento da secretaria referente a isso”, disse Luiz Danone, Diretor de Saúde do sindicato.

O CASO

As denúncias são muitas. Desde o uso de linguajar impróprio e desrespeitoso para com os funcionários da unidade, o descumprimento de regras como a de realizar a reunião mensal com o corpo funcional e abuso de autoridade do diretor, que não admite nenhuma opinião adversa a sua. Além disso, outras denúncias graves contra a qualidade de vida e particularidade de cada um dos servidores também foram feitas.

A falta de confiança dos funcionários é tanta que toda conversa realizada com um dos diretores é feita na frente de testemunhas.

Por isso, os funcionários da unidade uniram-se e fizeram um abaixo assinado para que estes diretores sejam retirados do CDP de Caiuá.