SEM DÚVIDA, É LEGÍTIMO E VERDADEIRO O DESCONTENTAMENTO e a indignação DOS FUNCIONÁRIOS DO SISTEMA PRISIONAL. SEM DÚVIDA TAMBÉM, SOMENTE COM ORGANIZAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E LUTA, A CATEGORIA PODERÁ SER VALORIZADA E RESPEITADA. E este também, sem dúvida, é um terreno fértil para o surgimento de pseudolideranças com os mais variados discursos e objetivos.
O QUE ACOMPANHAMOS NOS ÚLTIMOS ANOS COM O ADVENTO do atual PRESIDENTE DA ENTIDADE SINDASP E O SEU MODUS OPERANDI PARA ATINGIR OS SEUS OBJETIVOS PESSOAIS SUPERA TODOS OS LIMITES ÉTICOS E MORAIS. AS DIFERENÇAS POLÍTICAS E IDEOLÓGICAS, OU MESMO DE CUNHO PESSOAL, JAMAIS PODERIAM OU PODEM SER EMPECILHOS QUANDO SE TRATA DE UM OBJETIVO MAIOR, OU SEJA, OS INTERESSES DOS TRABALHADORES. PENSANDO ASSIM, MESMO DISCORDANDO DA POSIÇÃO MARQUETEIRA, DEMAGÓGICA E MENTIROSA DA FIGURA EM QUESTÃO, NOS PAUTAMOS PELO RESPEITO A PRINCÍPIOS MÍNIMOS DE TOLERÂNCIA E CIVILIDADE. SABÍAMOS, ASSIM COMO TODA A CATEGORIA, DA PROXIMIDADE UMBILICAL DO CANDIDATO PRESIDENTE GRANDOLFO COM O GOVERNO DO ESTADO E DO TRABALHO DE DESCONSTRUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO SINDICAL, COMO PRINCÍPIO E BASE de organização e luta, EM PROL DO POPULISMO E DA PERSONIFICAÇÃO DO SALVADOR DA PÁTRIA, ONDE OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS, POR PIORES QUE SEJAM.
A decretação da greve 2015, sem o mínimo de estratégia, organização e estrutura, servindo mais como uma queda de braço pessoal com o secretário da Pasta, aliada à tentativa clara de justificar e legitimar a cobrança sorrateira do imposto sindical dos trabalhadores, escancarou a desonestidade, a incapacidade e a incompetência, fragilizando ainda mais toda e qualquer forma de organização sindical das entidades representativas dos trabalhadores do sistema prisional paulista.
A tentativa de exposição dos funcionários das unidades de Iperó, Franca e Jundiaí, em prol dos objetivos pessoais e escusos é inaceitável e imperdoável.
O vazamento de um áudio em que o pseudodirigente sindical orienta um militante como forjar uma situação de confronto com a PM para sensibilizar e motivar a categoria entrar em greve, talvez seja para alguns simplesmente uma demonstração de ingenuidade e despreparo; para outros, reflexo do desespero e da desorganização; mas bem explorado pela mídia, se tornou mais um motivo para sermos achincalhados e constrangidos pela opinião pública.
Grandolfo que sonhou se eleger deputado nas eleições de 2014, mas contentava-se com o cargo de Secretário da SAP (segundo o mesmo poderia ser indicado pelo Partido Solidariedade, capitaneado pelo Paulinho da Força, aliado do governador), atinge o ápice dos reais objetivos e aspirações, quando apoiado pelo Governo do Estado consegue uma liminar parcial da justiça referente ao imposto sindical, sendo o desconto já efetuado na folha de pagamento do mês de agosto dos ASPs.
O que está em jogo neste momento não é e não pode ser simplesmente a disputa por representatividade das entidades sindicais, ou pelo poder econômico advindo do imposto sindical. O correto e ideal seria e é conseguirmos anular a ação impetrada pelo Sindasp. Este, afinal, é o desejo da categoria, até porque a sensação de todos é de extorsão, roubo, assalto ou qualquer outro adjetivo que se queira dar.
O SIFUSPESP e o SINDCOP repudiam veementemente a farsa e a mentira como prática sindical, assim como toda e qualquer tentativa de generalização e criminalização do trabalho sindical efetuado por pessoas e entidades sérias do sistema prisional. Que cada um ou cada entidade sindical seja responsabilizado pelos seus atos e penalizado, se for o caso, mas o trabalho sindical e a categoria merecem respeito.
