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CPP sofre incêndio durante rebelião seguida de fuga em massa. Foto: Celio Messias

 

Diretores do SIFUSPESP chegam nesta sexta-feira, 30/09, ao Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Jardinópolis para acompanhar os desdobramentos da rebelião ocorrida ontem, que terminou com a fuga em massa de mais de 800 detentos do regime semiaberto. Até a noite de quinta-feira, 295 já haviam sido recapturados.

Participam da visita o diretor de formação, Fábio Jabá; o Secretário Geral, João Alfredo de Oliveira; e o advogado da sede regional do sindicato em Ribeirão Preto, Dr. Edson Nunes da Costa.

No local, os integrantes do SIFUSPESP farão um diagnóstico sobre as consequências do motim e vão analisar se há condições de os agentes de segurança penitenciária voltarem ao trabalho.

De acordo com dados da SAP, o CPP de Jardinópolis tem população de 1.860 detentos, apesar de sua capacidade ser de 1.080. Dos 15 CPPs do Estado, 14 sofrem com superlotação. Em Franco da Rocha, por exemplo, o número de detentos supera em mais de duas vezes o limite da unidade.

É importante frisar que nos CPPs e nos Centros de Ressocialização(CRs) não existe a figura do Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária(AEVP), profissional que poderia evitar eventuais fugas como a desta quinta-feira. Não há lei que impeça a presença dos AEVPs nas unidades que recebem presos desses dois regimes. A nomeação de AEVPs para atuar nessas unidades faz parte da pauta de reivindicações do SIFUSPESP.

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