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Por Flaviana Serafim

O Movimento Paulista da Segurança Pública, formado por sindicatos dos diversos segmentos da segurança pública do Estado de São Paulo, se soma à luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020 da reforma administrativa e divulga carta aberta aos deputados (leia a íntegra), na qual as entidades reivindicam aos parlamentares que votem contrariamente à PEC e ressaltam que a reforma “vai piorar o cenário de corrupção e incentivar o aumento da criminalidade em nosso país”. 

A  votação da admissibilidade da PEC 32/2020 na Câmara federal ocorre nesta quinta-feira (20), em sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) a partir das 10h. Por isso, a orientação do Movimento é que as categorias da segurança pública pressionem os deputados pelas redes e mídias sociais para votar contra à proposta. O relator da PEC 32 na CCJC, deputado Darci de Matos (PSD-SC) leu parecer favorável ao texto nesta segunda (17), mas a votação foi suspensa após pedido de vistas por parlamentares e deve ser retomada neste 20 de maio.  

Ao denunciar o problema do Estado ausente, inepto e corrupto, o Movimento pontua no documento: 

“Quando a família, os amigos, a escola, a religião e o Estado falharam em evitar que um membro da sociedade se desviasse pela vereda do crime, é que exercemos nossos ofícios. Sabemos que sem o apoio das instituições do Estado provendo os direitos básicos, garantidos a todos os brasileiros pela Constituição Federal de 1988, seremos os mais penalizados, pois o crime avançará e além disso seremos ainda mais precarizados”. 

Organizado desde 2018, o movimento das entidades da segurança pública novamente soma forças das categorias e ao conjunto do funcionalismo. No último 1º de maio, representantes do Movimento participaram de um debate ao vivo sobre a segurança pública como trabalho essencial, e cotidianamente as entidades têm atuado contra a PEC 32. 

Além do SIFUSPESP, assinam a carta o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP), Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo (SITSESP), o Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo (SINDGUARDAS-SP), Sindicato dos Agentes Penitenciários (SINDASP), Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e demais Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (SINDCOP), Sindicato dos Escrivães Polícia do Estado São Paulo (SEPESP) e Sindicato dos Peritos Criminais dos Estado de São Paulo (SINPCRESP).

Clique aqui e confira a íntegra da carta em PDF

 

 

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