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Por Flaviana Serafim

A Santa Casa de Presidente Prudente está com 100% de ocupação dos leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido ao agravamento no número de casos de coronavírus no município e nas demais cidades da região, segundo informações do Departamento Regional de Saúde (DRS-11). Ao mesmo tempo, continua precário o atendimento aos servidores públicos estaduais devido a falta de renovação de contratos e celebração de convênios entre a Santa Casa e o Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (IAMSPE)

Buscando avanços no sentido de garantir a o atendimento aos servidores, o diretor de Saúde do Trabalhador do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, contatou a Ouvidoria da Santa Casa na manhã desta segunda-feira (14) e foi informado que o hospital já encaminhou a documentação ao IAMSPE para renovação do contrato. Falta agora que o IAMSPE da capital paulista devolva o contrato com a inclusão de cláusulas solicitadas pela direção da Santa Casa. 

Segundo Vieira apurou junto à Santa Casa de Presidente Prudente, a renovação será de seis meses, pois o contrato, celebrado por um período de cinco anos e renovado anualmente, não passou por renovação no último período pelo IAMSPE. 

Ainda de acordo com a direção da Santa Casa, no momento os servidores serão atendidos somente nos casos de emergência, ou seja, exclusivamente nas situações de risco de morte. 

“A Santa Casa alega que não tem estrutura física não só para os atendimentos pelo IAMSPE, mas no caso de outros convênios particulares também. Inclusive a direção do hospital quer que o IASMPE busque parceria com outros locais para atendimento em Presidente Prudente e região e não somente a Santa Casa prudentina”, afirma o sindicalista. “O IAMSPE precisa ampliar a rede de atendimento, porque não há estrutura na Santa Casa e nós que pagamos o Instituto todo mês precisamos de uma maior rede credenciada de médicos, clínicas e hospitais em todo o interior paulista”, completa. 

Vale destacar que as outras unidades de atendimento pelo IAMSPE estão distantes, como em Dracena, Presidente Venceslau e Junqueirópolis, distância que torna inviável a mobilidade de pacientes doentes que precisam de atendimento. 

Frente à situação, a direção do SIFUSPESP seguirá cobrando o IAMSPE para que as providências necessárias sejam tomadas com urgência para garantir o atendimento dos servidores públicos. 

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