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Servidor Ricardo Rodrigues, o “Peixe” do CDP de Itapecerica da Serra, percorreu quase 4 mil quilômetros em 72 horas e alcançou o feito em favor da tia, Dona Juscelina Teodoro Macedo, que vive em Capelinha, no norte de Minas Gerais. A senhorinha celebra a felicidade do reencontro com o filho, mas passa por dificuldades financeiras e precisa lidar com os diversos problemas de saúde do rapaz, causados em razão do serviço pesado na roça por décadas, parte dele em regime de exploração extrema. Todo apoio financeiro da categoria é fundamental neste momento

 

por Giovanni Giocondo

Um gesto de muito carinho, dedicação e amor ao próximo, com o adicional de encarar uma viagem de carro de São Paulo até o Tocantins e voltar para presentear uma tia querida com o reencontro com o próprio filho, após 38 anos de uma triste e interminável distância. O autor da façanha? O policial penal Ricardo Rodrigues, também conhecido como Peixe, do Centro de Detenção Provisória(CDP) de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

Foram três dias e três noites de viagem em seu carro, com duas pausas para descanso em Uberlândia, e contando a ida partindo de Itapecerica e a pequena cidade tocantinense de Araguaçu, distante 1.444 km de São Paulo, e a volta para o município de Capelinha, no norte de Minas Gerais, onde vive a família, o que totalizou um percurso de 3.827 km até o retorno à capital paulista.

Na “bagagem”, o policial penal trouxe o filho da dona Juscelina Teodoro Macedo , que viveu todo esse tempo trabalhando na agricultura pelos sertões intermináveis do Brasil. Há alguns anos, ele foi resgatado de uma fazenda onde permaneceu durante muito tempo sob trabalho análogo à escravidão no Tocantins, e desde então viveu em condição próxima da miséria absoluta.

Ao saber de seu paradeiro, mas sem condições de custear a vinda do rapaz, a família pediu ajuda de Ricardo, que prontamente atendeu, preparou a si e a seu carro - um automóvel do modelo Gol “bolinha”, ano 1996, e fez o deslocamento heróico, usando os próprios recursos, retornando bem e com saúde.

O mesmo não se pode dizer do parente, que devido ao grande período em que permaneceu sendo explorado e sob a aspereza inerente ao serviço da roça, possui inúmeros problemas médicos e inspira cuidados.

Para completar, a família em Minas passa por muitas dificuldades financeiras, e dessa forma, depende do apoio de todos os servidores do sistema prisional que puderem se solidarizar com a situação e colaborar com qualquer quantia.

Para fazer a transferência, os dados bancários a serem utilizados são os seguintes:

Chave PIX: 326.738.958.50(CPF)

TItular: Juscelina Teodoro Macedo

 

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