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Realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, levantamento “Policiais e Direitos” pretende recepcionar opiniões de policiais penais, civis, militares e outros profissionais do setor e vai até o dia 20 de agosto. Para o diretor-presidente da entidade, proposta é dar voz aos servidores, que muitas vezes “se ressentem de não serem ouvidos no debate público”

 

por Giovanni Giocondo

Com o objetivo de conhecer de maneira aprofundada as percepções dos profissionais brasileiros de segurança pública a respeito do que entendem por política, democracia e violência, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública está realizando uma pesquisa online até o próximo dia 20 de agosto.

Batizado de “Policiais e Direitos”, o levantamento pretende captar “níveis de concordância ou discordância que aproximam ou distanciam grupos sociais no debate”, ao fazer a escuta de policiais penais, civis, militares, federais, bombeiros militares, guardas civis municipais e outros trabalhadores do setor.

O Fórum, que há 16 anos realiza levantamentos sobre o quadro de violência, criminalidade e a respeito dos desafios da segurança pública para o Brasil, apresentando dados, indicadores e fomentando os diversos governos a aperfeiçoar políticas públicas na área, pretende nesta pesquisa abordar, entre outros temas, como os membros da ativa dessas corporações pensam sobre sua relação com o Judiciário e o Ministério Público, além de opinar acerca de seu entendimento no que tange a direitos, democracia e autoritarismo.

Para participar, basta solicitar o questionário através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., e acessar um formulário online que será enviado. As respostas podem ser feitas de maneira anônima, e levam cerca de 10 minutos para terminar.

No olhar do diretor presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima(foto abaixo), a pesquisa tem um caráter de dar voz aos profissionais da segurança pública, “que muitas vezes se ressentem de não serem ouvidos no debate público”.

Uma das principais propostas da entidade é utilizar os resultados do levantamento para ampliar as discussões que remetem ao relacionamento entre polícia e política, “bem como na estruturação de propostas de reestruturação do sistema de segurança pública do país”, aponta Renato Sérgio de Lima.

Na perspectiva do secretário-geral do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva, os policiais penais devem aproveitar a oportunidade para demonstrar suas opiniões e exercer seu papel de cidadãos, apresentando seus pareceres não apenas como servidores do sistema prisional, mas enquanto profissionais responsáveis e membros da sociedade brasileira “que sabem identificar quais caminhos podem ser percorridos para que a segurança pública siga dialogando de maneira permanente com os rumos das decisões políticas no Brasil”.

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