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Esa é a terceira agressão reportada ao sindicato em menos de 15 dias

 

Na sexta, dia 01, durante a movimentação de rotina, um preso do raio 4 da Penitenciária de Junqueirópolis atirou café contra o Policial Penal que realizava o procedimento, o líquido também atingiu, outro policial que se encontrava a seu lado.

A unidade tem capacidade para 873 presos e se encontra com uma população de 1382, ou seja 158% de lotação, portanto acima do limite de 137,5% admitido pelo STF, segundo a inspeção do CNJ realizada em setembro de 2024 a unidade contava com apenas 134 Policiais Penais.

O baixo número de servidores e a superlotação tem transformado as unidades em verdadeiros barris de pólvora, visto que com o quadro reduzido os Policiais Penais ficam mais vulneráveis e o atendimento dos direitos legais dos sentenciados fica prejudicado.

 

Participe de nossa pesquisa sobre agressões

O caso de Junqueirópolis, não é isolado e sim fruto de uma realidade vivida na maioria das unidades prisionais paulistas, visto que o SINPPENAL está proibido de visitar as carceragens das unidades e assim cumprir seu papel fiscalizador, apelamos para que os Policiais Penais  e demais servidores, participem da 2ª Pesquisa “ Agressões e violência contra servidores no Sistema Prisional Paulista.

A pesquisa é totalmente anônima e visa gerar subsídios para o sindicato cobrar providências às autoridades competentes.

Para participar é só clicar nesse link: https://forms.gle/1cdU8JLT6LZ9jiCQ6

   

  

 

 

É com profunda tristeza e consternação que o SINPPENAL comunica o falecimento de Antônio Samuel de Oliveira Filho, policial penal e ex-Diretor Geral da Penitenciária Desembargador Adriano Marrey, de Guarulhos/SP.

Com uma longa e admirável carreira, Samuel foi policial penal desde 1978, acumulando não só experiência, mas galgando degraus de uma trajetória invejável, que o fez alçar voos cada vez mais longos.

Ele foi diretor em muitas unidades prisionais, além da Penitenciária Marrey, na região metropolitana de São Paulo, que administrou por mais de 15 anos, até se aposentar em 2023, como também atuou na Penitenciária do Estado, além de ter sido professor de práticas penitenciárias, entre tantas outras funções que não caberiam nessa singela homenagem.

Seu velório ocorrerá à partir das 7h seguido do sepultamento às 12h no Cemitério Vila Rio em Guarulhos, sito à Av. Benjamin Harris Hunicutt, 1327 - Portal dos Gramados.

O SINPPENAL apresenta suas mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de trabalho por esta inestimável perda.

 

Agressão de Policial Penal em Araraquara expõe riscos da falta de efetivo

Um novo caso de violência contra um Policial Penal em Araraquara reacende o alerta sobre as condições de trabalho e segurança nas unidades prisionais paulistas. Na tarde desta segunda-feira (28), um detento de 46 anos — advogado e ex-policial militar — agrediu um Policial Penal com chutes e ofensas verbais ao ser conduzido à Sala de Estado-Maior da penitenciária, lesionando um de seus dedos. O episódio, registrado como lesão corporal, é mais um reflexo do cenário crítico provocado pelo deficit crônico de profissionais

O SINPPENAL  reforça que a escassez de policiais que sobrecarrega os servidores e amplia os riscos de rebeliões, fugas e ataques a profissionais, com possíveis repercussões para a sociedade. 

Um efetivo insuficiente significa menos controle, mais violência e o aumento da vulnerabilidade do sistema.


Deficit de Policiais Penais agrava segurança em unidades prisionais de SP; próximo concurso é insuficiente  

O edital do próximo concurso público prevê a contratação de apenas 1.100 policiais penais, com ingresso estimado para 2027. 

Esse número é uma gota no oceano. O deficit atual passa de 12 mil policiais, e a demora na posse inviabiliza qualquer solução a curto prazo, visto que aposentadorias, exonerações e mortes em um ano ultrapassam o número previsto de contratados.  

Dados do SINPPENAL indicam que muitas unidades operam com menos da metade do efetivo necessário, obrigando servidores a cumprirem jornadas exaustivas e, não raro, atuarem sozinhos em situações de risco, como no caso de Araraquara.

 "Se o governo não ampliar urgentemente o efetivo, os ataques a Policiais Penais e ocorrências disciplinares tendem a aumentar, colocando em risco não só os servidores, mas a população"  Declarou Gilberto Antônio da Silva Vice-Presidente do SINPPENAL.

“Nossa cobrança por mais contratações além de melhores condições de trabalho, é um grito de alerta para a sociedade, o sistema está próximo ao colapso.” continuou o sindicalista.  

Enquanto isso, o policial penal agredido aguarda a conclusão do inquérito, e o preso pode responder a novas sanções disciplinares.