Basta encaminhar um e-mail aos membros da comissão, que precisa analisar constitucionalidade do texto antes de matéria ir a plenário
por Giovanni Giocondo
Ainda sem andamento oficial na Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), as Propostas de Emenda Constitucional(PECs) 01/2021 e 04/2021, que criam a Polícia Penal paulista dependem da força, da organização e da união da categoria para que os integrantes da comissão coloquem pelo menos um dos textos em pauta.
Para facilitar o acesso dos trabalhadores aos parlamentares, o SIFUSPESP preparou um modelo de carta simples que pode ser direcionado ao gabinete. Quanto mais servidores em contato, melhor.
O sindicato acredita que somente uma mobilização coletiva poderá convencer os deputados da necessidade urgente da aprovação do texto e da posterior regulamentação, organização e estabelecimento da polícia penal no Estado.
Confira a seguir como se dirigir ao deputados:
Senhor Deputado(a) Estadual(nome do membro da CCJ),
Eu, servidor penitenciário(nome completo, RG), venho solicitar a inclusão das Propostas de Emenda Constitucional 01/2021 e 04/2021, que versam sobre a criação da Polícia Penal paulista, na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Redação(CCJ) desta Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp).
A aprovação de um destes textos pelo plenário desta Casa é de fundamental importância para a regulamentação do trabalho dos policiais penais em São Paulo, a reorganização de seus cargos e funções, além de ter impacto positivo para a segurança pública de toda a população.
Mas antes dessa votação, é preciso que a matéria tenha o aval da CCJ, respeitados todos os ritos internos da Alesp. Daí a necessidade do contato direto de nós trabalhadores para com o senhor deputado, que faz parte da comissão onde se encontram protocoladas ambas as propostas.
Já estabelecida no Brasil desde novembro de 2019, quando a PEC 104 - que trata de igual conteúdo - foi ratificada pelo Congresso Nacional, a criação Polícia Penal foi conquistada após 15 anos de muitas lutas por parte da categoria, que agora busca ver reconhecido seu direito dentro do Estado onde atua.
Feita a apresentação deste argumento, agradeço pela oportunidade de manifestar democraticamente o desejo de milhares de servidores públicos paulistas que contam com o apoio do deputado para que, enfim, a Polícia Penal seja uma realidade e os policiais penais possam servir à sociedade de maneira honrada, corajosa e dedicada.
Muito obrigado!
Encaminhe seu e-mail para os seguintes endereços:
Mauro Bragato(PSDB) - (presidente) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Tenente Nascimento(PSL) - (vice-presidente) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Janaína Paschoal(PSL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Emídio de Souza(PT) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Carlos Cezar(PSB) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Carlão Pignatari(PSDB) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Daniel Soares(DEM) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Thiago Auricchio(PL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Gilmaci Santos(Republicanos) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Heni Ozi Cukier(Novo) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Marta Costa(PSD) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Douglas Garcia(PSL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Marina Helou(Rede) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Caso seja aprovada em segundo turno no Senado, a proposta segue para votação na Câmara dos Deputados, sendo fundamental a pressão da categoria sobre os parlamentares para rejeitar e votar “não” na PEC. Estão em jogo direitos básicos como reajuste salarial, de benefícios, promoções e progressão de carreira, além da criação de cargos e realização de concursos
Por Flaviana Serafim
A tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, chamada de” PEC Emergencial”, avança no Congresso Nacional propondo uma série de mecanismos de ajuste fiscal para limitar as despesas da União, Estados e municípios. O texto-base da matéria teve aprovação no primeiro turno de votação no Senado, na noite desta quarta-feira (3), e o segundo turno é nesta quinta-feira (4). Depois a PEC segue para a Câmara dos Deputados.
Na prática, caso seja aprovada pelo Congresso, a PEC 186/2019 vai retirar direitos fundamentais dos servidores públicos para fazer ajuste fiscal sempre que os governos gastarem além do limite, transferindo não só a conta da crise atual, mas também no futuro, para o bolso do funcionalismo brasileiro. Estão em jogo o reajuste salarial, de vantagens e auxílios, as promoções ou quaisquer alterações estruturais nas carreiras que aumentem despesas, além da criação de cargos e realização de concursos públicos.
No caso da União, o ajuste fiscal ocorre sempre que as operações de crédito excederem as despesas e, para Estados e municípios, sempre que as despesas correntes forem maiores que 95% das receitas. Assim, nas situações de desequilíbrio fiscal, a PEC vai permitir aos governos vedar, entre outros:
- conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração dos servidores;
- criar cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa;
- alterar estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
- admitir ou contratar pessoal, a qualquer título, “ressalvadas as reposições de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento”;
- criar ou majorar auxílios, vantagens, bônus, abonos, verbas de representação ou benefícios de qualquer natureza, inclusive os de cunho indenizatório;
- adotar medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da variação da inflação;
- conceder ou ampliar incentivo ou benefício tributário
- aumentar benefícios de cunho indenizatório.
- progressão ou promoção funcional em carreiras do serviço público
- realização de concursos públicos, com exceção das reposições de vacâncias previstas em situações específicas.
> Saiba mais sobre o que muda para o servidor com a PEC Emergencial
A partir da análise divulgada pela Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, vale destacar mais um ataque da PEC contra o funcionalismo: a afirmação, na Constituição, de que “Não haverá pagamento futuro de direitos pretéritos pela União ao servidor”, o que impacta no direito do servidor de reclamar perdas judicialmente.
Pressione o Congresso Nacional
A PEC ainda tramita no Senado e, se aprovada no segundo turno, segue para debate e votação na Câmara dos Deputados. Por isso, a orientação do SIFUSPESP é para que a categoria pressione os senadores e deputados enviando mensagens por e-mail, redes e mídias sociais, para que os parlamentares rejeitem e votem não à PEC 186/2019.
Também é possível deixar claro o recado ao Congresso votando “Não” na enquete sobre a matéria, basta clicar aqui para votar pelo site do Senado.
Por Flaviana Serafim
O policial penal e ultramaratonista Marcos Remedi, da Penitenciária de Lucélia, participa da corrida “300 - O Desafio” neste 25 de março, percorrendo 300 quilômetros da chamada Estrada Real, no trecho entre as cidades mineiras de Tiradentes e Passa Quatro.
Remedi afirma que cada corrida é um desafio e um aprendizado, sempre na busca por aprimoramento, como serão os 300 quilômetros nas regiões montanhosas de Minas Gerais. Nessa competição, o policial penal participa após ser desafiado por um outro atleta experiente.
“É uma prova difícil, que exige muito, tem competidores experientes e há pouco tempo participo de ultramaratonas mesmo nas competições de corrida de rua. Comecei aos 45 anos, hoje estou com 48, e graças a deus venho crescendo cada dia mais, com bons treinadores como o Marcelo Rocha, que é da minha cidade, Adamantina”, relata.
Outro desafio diário do policial penal ultramaratonista é manter os treinos diários mesmo em meio à dura rotina do trabalho no sistema prisional, onde Remedi também é membro do Grupo de Intervenção Rápida (GIR). Entre outras conquistas, a dedicação do policial penal fez com que Remedi ficasse em 3º lugar nos 135 km da Ultramaratona Caminho da Fé, em janeiro último.
“Faço minha alimentação e meus treinos nas horas de folga. Depois que chego do trabalho também faço os treinos e preparação tanto psicológica, quanto física, cardíaca e sigo batalhando por isso. Nos poucos minutos ou horas que tenho coloco o tênis no pé e faço os treinos. Só tenho a agradecer a todos que apoiam e representar a classe dos policiais penais”, completa.
Além da competição em Minas Gerais, Remedi já está focado no próximo passo: 24 horas de corrida percorrendo 213 quilômetros em junho próximo.
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