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 Mais uma vez trabalhadores são atropelados por parlamentares da situação em votação de projeto de interesse maior - reajuste salarial justo

 

O governador Geraldo Alckmin(PSDB) obteve vitória favorável ao projeto original que trata do reajuste salarial dos servidores públicos, sem as emendas propostas pelos trabalhadores, numa tentativa de equiparação entre as categorias. O Projeto de Lei 05/2018 foi dessa forma aprovado, ainda sob protestos da oposição que é minoria do parlamento, nesta terça-feira(13/03), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

O SIFUSPESP lutou insistentemente, buscando diálogo partido por partido, negociando e até obtendo respostas positivas para pelo menos 4%, o que ainda seria um ínfimo reajuste, mas que daria equidade aos trabalhadores penitenciários em relação aos profissionais de segurança pública. O deputado estadual Ed Thomas(PSB) antes da votação enfatizou o fato dos trabalhadores penitenciários fazerem parte do sistema de segurança pública do Estado e do país e entretanto estarem sendo alijados e desconsiderados como parte deste sistema quando convém ao governo tucano.

Alencar Santana(PT) salientou que é a primeira vez que a equidade de ajuste ocorreu de forma diferente entre os servidores da segurança pública e os trabalhadores do sistema penitenciário, o que o próprio líder do governo considerou um erro.

 

Assim, conforme o Projeto de Lei, o reajuste fica em 3,5% para a categoria de servidores prisionais. As demais categorias de segurança receberão 4% e professores receberão 7%. A sessão extraordinária foi exaustiva, com diversas pausas para tentativas de negociações com a bancada governista, a fim de que votassem a favor das emendas, porém não houve acordo.

Leia também para entender melhor: http://www.sifuspesp.org.br/noticias/5241-deputados-colocam-aumento-salarial-em-votacao-com-base-em-projeto-original-de-alckmin-sem-abrir-debate-com-funcionalismo

O presidente da mesa, Cauê Macris (PSDB), como de hábito quando a população ocupa o plenário, não permitiu manifestação contrária no momento da votação, com as mesmas ameaças de sempre, de cumprimento do regimento retirando o cidadão manifestante, e desta vez, tocou no ponto de “ser obrigado a parar o processo de votação”, o que de certa forma calaria a platéia, já que apesar do índice baixíssimo reajuste, é de desejo do trabalhador a obtenção do mesmo.

Conforme havíamos noticiado ser a tendência, a aprovação do projeto seguiu sem alterações. Neste cenário, o SIFUSPESP sente-se na obrigação de manter sua coerência e seguir lutando por um salário digno não só para os trabalhadores penitenciários, mas para todos os que prestam serviços públicos no Estado.

Lutamos e seguiremos lutando, seja no diálogo com os deputados, seja na mobilização de todos os trabalhadores de nossa categoria. O sindicato somos todos nós, unidos e organizados.

 

 

Divisão entre setores do serviço público compromete ganho coletivo apoiado pelo SIFUSPESP e por trabalhadores penitenciários. Divididos por vidros, os deputados iniciam a votação.

 

Apesar da insistência do SIFUSPESP em solicitar aos deputados estaduais paulistas que se posicionassem a favor de um aumento salarial isonômico para todo o funcionalismo público, sob pressão de alguns setores políticos foi colocado em regime de votação no final da tarde desta terça-feira, 13/03, o Projeto de Lei(PL) original enviado pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB) à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) em janeiro.

 

O PL prevê elevação de 3,5% para todas as categorias de servidores do Estado, à exceção dos policiais civis e militares, que terão índice de 4%, e dos professores efetivos da rede pública, que receberão correção de 7% em seus salários. O SIFUSPESP se mobilizou junto aos parlamentares e a outros sindicatos para que o aumento concedido aos docentes fosse estendido a todas as categorias, mas não obteve apoio de algumas delas.

 

Infelizmente, interesses diversos daqueles que envolvem o bom atendimento à população entraram em pauta por parte de algumas entidades e tiveram prioridade em relação ao bem estar do coletivo do funcionalismo. A tendência é de aprovação do projeto sem alterações. Neste cenário, o SIFUSPESP sente-se na obrigação de manter sua coerência e seguir lutando por um salário digno não só para os trabalhadores penitenciários, mas para todos os que prestam serviços públicos no Estado.

 

Lutamos e seguiremos lutando, seja no diálogo com os deputados, seja na mobilização dos trabalhadores de nossa categoria.

 

Essa decisão do sindicato guarda total semelhança com o que os servidores do sistema prisional já adotaram ao longo do último ano com relação à Reforma da Previdência e à Polícia Penal.

 

Apesar de constantemente procurados pelos integrantes da base aliada do governo Michel Temer, os sindicatos da categoria no âmbito nacional, estiveram em Brasília, ocuparam o Ministério da Justiça e o Congresso Nacional e jamais cederam em nenhum ponto ao recusar apoio à Proposta de Emenda Constitucional(PEC) 287/2016, que colocava em risco a aposentadoria de todos os trabalhadores brasileiros. Nem a promessa de que a PEC da Polícia Penal seria aprovada pelo Congresso nos fez arrefecer em nossas convicções.

 

Nossos salários e a sobrevivência digna de nossas famílias estão em jogo, e é por esse motivo que lutamos. Por um aumento que contemple igualmente a todo o serviço público paulista e não privilegie parte dele.

 

O Serviço Público neste momento tem seu sindicalismo a mercê de mecanismos utilizados pelo atual governador de dividir a todos em interesses setoriais e impor divisão até mesmo no reparto de direitos que não tem razão para serem diferenciados. Nossa leitura é que com o ingresso de um novo governo nos próximos dias, é fundamental que tenhamos lutas realmente conjuntas em toda a categoria do funcionalismo e em nosso caso por todos os setores do sistema penitenciário.

 

Não abriremos mão de nossa coerência política, a força do trabalhador frente aos patrões, aos abastados e aos governantes é a união, separados somos frágeis, unidos e organizados temos força.

 

A votação na Alesp segue, com a tendência de aprovação sem considerar o diálogo com o funcionalismo público, mas a nossa luta não para!

 

 Após reunião com deputado Barros Munhoz(PSDB), SIFUSPESP mobiliza trabalhadores penitenciários para seguir com pressão sobre parlamentares em prol de aumento digno. Na foto, presidente do sindicato conversa com Caio França(PSB)

 

O deputado estadual Barros Munhoz(PSDB), líder do governo Geraldo Alckmin na Alesp, disse a diretores do SIFUSPESP e a membros do Sindsaúde que o Palácio dos Bandeirantes não aceita a inclusão da emenda que prevê o aumento salarial de 7% para todas as categorias do serviço público paulista. De acordo com a proposta original enviada por Alckmin à Casa, somente professores efetivos teriam acesso a esse índice.

Durante reunião com os trabalhadores e o deputado Alencar Santana(PT) que antecedeu o encontro do Colégio de Líderes da Assembleia, Munhoz afirmou que Alckmin alega falta de recursos para fazer a concessão.

O governador também não concorda em oferecer aos servidores do sistema prisional o mesmo índice de correção estipulado para as demais categorias policiais, que é de 4%, ante os 3,5% definidos como base do aumento para todo o restante do funcionalismo.

Dessa forma, os servidores do sistema prisional vão manter a pressão sobre os parlamentares para que ao menos uma elevação salarial de no mínimo 4% seja garantida a todos os integrantes do funcionalismo. O líder do governo é favorável a essa proposta. Devido à mudança no comando do Palácio dos Bandeirantes a partir do mês de abril, a base aliada está dividida quanto ao apoio ou não à mudança no texto.

Ainda antes do início do Colégio de Líderes, o presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, conversou com os deputados estaduais André do Prado(PR) e Caio França(PSB) com o objetivo de conseguir mais apoio para a proposta que favorece os servidores.

Diante da recusa do governo em dialogar com a categoria, Jabá entende que a luta dos trabalhadores deve ser cada vez maior. “Não podemos permanecer inertes frente à insistente tentativa do governo do Estado de desvalorizar o trabalho feito pelos servidores do sistema prisional”, alertou o sindicalista, que fez uma convocação à união da categoria.

Confira no vídeo:

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