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Neste sábado (05), Policiais Penais flagraram a companheira de um sentenciado da unidade prisional pelas imagens do scanner corporal quando passava por revista mecânica. O aparelho detectou um objeto suspeito em seu corpo, mas ela negou e, por isso, foi encaminhada à Santa Casa para realização de exames de Raios X, que revelou um invólucro inserido no órgão genital da mulher. Depois de muita insistência, na presença da Policial Penal, a visitante retirou o objeto de seu corpo, revelando se tratar de 01 (um) celular sem chip e sem bateria. O material ilícito foi apreendido e encaminhado à autoridade policial para providências. O sentenciado envolvido foi incluído, preventivamente, no Pavilhão Disciplinar para averiguação dos fatos, e a visitante, por sua vez, foi suspensa do rol de visitas.

 

Com a aprovação se corrige uma das maiores injustiças que foram cometidas com trabalhadores essenciais.

 

Por unanimidade, o Senado aprovou hoje o descongelamento da contagem de tempo para aquisição de benefícios para os trabalhadores da segurança pública e da saúde.

O projeto de autoria do Deputado Capitão Derrite  e que teve relatoria  na Câmara do Deputado Subtenente Gonzaga  no Senado o relator foi o Senador Alexandre Silveira.

Com aprovação no Senado o Projeto ainda depende da sanção presidencial.

Este projeto corrige uma das maiores injustiças cometidas contra os trabalhadores de setores essenciais e que arriscaram suas vidas durante a pandemia e mesmo assim foram penalizados com o congelamento da contagem de tempo para aquisição de benefícios pecuniários.

Agora é manter a pressão para que o projeto seja sancionado na íntegra pelo presidente da república uma vez que foi justamente o veto presidencial a emenda aprovada na câmara e no senado ao PLC173/20220 que manteve o congelamento para os profissionais da segurança e da saúde.

Confira o projeto na integra

Assista abaixo o vídeo do Presidente do SIFUSPESP Fábio Jabá

 

 

A reposição anunciada pelo governo João Dória neste dia 10 de fevereiro fica muito aquém das reais necessidades dos policiais penais do estado de São Paulo, os 20% de reajuste anunciados com pompa e circunstância ficam longe de cobrir as perdas salariais impostas a categoria :103,24% tomando-se como base as perdas acumuladas desde o reajuste de julho de 2014 até janeiro deste ano corrigidos pelo IGP-M.

Além disso, são injustas para com os demais servidores do sistema penitenciário paulista, oficiais administrativos, oficiais operacionais e várias outras carreiras que também fazem com que o sistema funcione ficaram de fora, recebendo apenas o reajuste de 10%.

Tal injustiça reforça a necessidade de aprovação e regulamentação da Polícia Penal para que estes trabalhadores saiam do limbo jurídico que se encontram e possam ser valorizados pelas funções que exercem, que afinal também são parte do sistema penitenciário.

Em tempos de inflação galopante e de queda no padrão de vida, longe de ser um reconhecimento do valor do funcionalismo tal reajuste soa mais como uma manobra eleitoreira.

Promessas não cumpridas

É comum dentro das unidades prisionais o ditado “Palavra não faz curva” , devemos lembrar que foi o candidato João Dória que prometeu o “segundo maior salário do Brasil” para os policiais de São Paulo, salário este que fica muitíssimo longe da realidade mesmo após o reajuste.

Só para termos um comparativo levando em conta os estados da região sudeste; no Rio de Janeiro o salário inicial é de R$5194,00 e em Minas Gerais de R$4631,24 segundo dados de janeiro deste ano.

Além disso, a Polícia Penal sequer foi mencionada, apesar das inúmeras declarações e promessas de parlamentares ligados ao governo de que só depende da vontade do governador a sua aprovação.

Para um Governo que prometeu valorizar a segurança pública não parece haver muito esforço.

Agora devemos aguardar o envio do projeto para a ALESP, para que tenhamos os dados concretos e onde deveremos lutar para que todas as carreiras vinculadas a SAP tenham isonomia no reajuste.

Este reajuste não encerra nossa campanha salarial, continuaremos cobrando nossos direitos de um salário justo, melhores condições de trabalho, fim do teto do ticket e pela regulamentação do bônus que o governo nos deve desde a greve de 2014.

Acompanhe abaixo o vídeo do presidente do SIFUSPESP Fábio Jabá sobre o anúncio do reajuste.

 

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