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Mário Mauro havia se aposentado em 2020, depois de trabalhar durante muitos anos na Casa de Detenção de Taubaté. Ele não resistiu aos ferimentos sofridos na madrugada do último dia 22 de setembro

 

por Giovanni Giocondo

O policial penal aposentado Mário Mauro morreu na última segunda-feira(27) em Taubaté, no Vale do Paraíba, cinco dias após sofrer uma agressão fatal na rodovia Presidente Dutra, no dia 22 de setembro.

De acordo com o boletim de ocorrência sobre o crime, o servidor foi alvo de um espancamento, além de ser submetido a violência sexual. Mário Mauro foi encontrado durante a madrugada por funcionários da concessionária NovaDutra caído no canteiro central da estrada, sem conseguir falar, próximo ao bairro Santo Antonio, em Taubaté.

Ele chegou a ser socorrido e internado na Unidade de Terapia Intensiva(UTI) do Hospital Regional de Taubaté, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.

A polícia civil investiga o caso, no entanto ainda não têm pistas dos suspeitos.

O SIFUSPESP lamenta profundamente a morte de Mário Mauro, e está à disposição de seus familiares para qualquer ajuda que precisarem em razão do óbito do companheiro. O sepultamento aconteceu no dia 27 de setembro.

O sindicato quer colaborar com a polícia civil para que o crime possa ser apurado com agilidade, os criminosos identificados e levados à Justiça.



Servidor tinha apenas 25 anos e faleceu nesta quarta-feira(29) 

 

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP lamenta o falecimento do policial penal Higor Rocha, ocorrido nesta quarta-feira(29).

O servidor tinha apenas 25 anos, era lotado na Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Noroeste do Estado, e atuava no município de Pirajuí.

No ano passado, Higor havia perdido a mãe, Rosana Bezerra, que também era policial penal e trabalhava na Penitenciária Feminina de Pirajuí. Ele também deixa o irmão Renan Rocha, que é diretor de Finanças da Penitenciária I de Pirajuí, além do pai e da irmã.

A todos os familiares do servidor, o SIFUSPESP presta suas condolências e está à total disposição para apoiá-los em qualquer necessidade que houver frente a este momento de grande tristeza. 

Organizada pelo deputado estadual Major Mecca(PSL), evento reuniu representantes de associações e sindicatos de servidores do setor, visando a unir categorias em prol de valorização das carreiras. Diretores do SIFUSPESP falaram sobre baixos salários e aumento do déficit funcional no sistema penitenciário, enquanto candidatos de concursos tiveram oportunidade para reivindicar por nomeações na SAP

 

por Giovanni Giocondo

Em audiência pública realizada nesta quinta-feira(30) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), o deputado estadual Major Mecca(PSL) convocou todas as categorias policiais a se mobilizarem contra as políticas omissas e mentirosas do governo João Doria(PSDB) para a segurança pública do Estado. Uma das propostas é realizar um ato público que una policiais militares, civis, científicos e penais em São Paulo.

O evento, em que o parlamentar abriu espaço para a participação de representantes de sindicatos e associações que representam esses servidores foi extremamente relevante para que todos os trabalhadores deste setor demonstrassem sua insatisfação com a falta de salários dignos, a ausência de valorização das carreiras e o aumento no déficit funcional, que tanto compromete a segurança e o bem estar da população paulista.

Mecca foi duro nas suas críticas ao governador, sobretudo no que se refere às falsas promessas de João Doria, ainda durante a campanha eleitoral de 2018 e também pouco após ter sido eleito governador, de que a polícia paulista seria a segunda mais bem paga do Brasil. “Estamos diante de uma mentira, porque os policiais e suas famílias estão passando necessidade, com salários baixos e falta de perspectivas nas carreiras”, explicou.

Representando o SIFUSPESP, estiveram os diretores Maria das Neves Duarte(coordenadora da sede regional de São Paulo e região metropolitana), Wanderley Rosa Júnior (coordenador da sede regional de Sorocaba); Gilberto Antonio da Silva(secretário-geral); Alancarlo Fernet(tesoureiro-geral); e Apolinário Vieira(diretor de Saúde).

Em sua fala transmitida durante a audiência, o secretário-geral do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva, deu destaque à situação caótica do sistema prisional paulista, principalmente quanto à superlotação das penitenciárias e centros de detenção provisória, os baixos salários dos servidores de todas as carreiras e o aumento no déficit funcional, que de acordo com relatório do Tribunal de Contas do Estado(TCE-SP), já supera as 18 mil vagas ociosas

“Precisamos de uma postura firme da segurança pública como um todo para reverter essa situação de calamidade que assola as prisões. Os servidores estão adoecendo, tanto sua saúde física quanto a mental estão em frangalhos, e não há mais saída senão denunciar o descaso do governo com nossa remuneração e a sobrecarga de trabalho que tem atingido a todos, sem exceção. Por isso, essa audiência é essencial. Para tornar públicos os problemas”, esclareceu.

 

Pedido por nomeações dos concursos da SAP

Representando as candidatas e candidatos do concurso para o provimento de cargos de agente de segurança penitenciária(ASP) de 2017, Nara Castro pediu apoio de Mecca e de outros deputados para pleitear junto à Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) a conclusão do processo de investigação social do certame, com o objetivo de nomear o mais rápido possível novas servidoras e servidores e cobrir parte do déficit nas unidades.

Em nome dos candidatos do concurso para agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) de 2014, Rafael Piran fez críticas ao governo do Estado pela demora insistente nas chamadas, ressaltando que até o momento, apesar do déficit oficial só aumentar, nenhum dos aprovados no certame foi chamado pela SAP.

“Essa forma de tratar os candidatos reforça o entendimento de que o governo do Estado não se preocupa com a segurança do sistema de fato. Temos uma conjuntura em que se registram cada vez mais fugas, agressões e ameaças de tumultos nas unidades, até pela ausência de AEVPs suficientes - o déficit medido pela SAP em abril de 2021 está próximo de 4 mil. Mesmo assim, não há nomeações, e é por essa razão que estamos aqui, para dialogar com a Assembleia e contar com o respaldo dos deputados nisso que é nosso direito, de sermos convocados. Estamos prontos para trabalhar”, reiterou.

Confira um resumo das atividades no vídeo abaixo:

Assista à integra da audiência:

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