Devido ao feriado nacional da próxima segunda-feira, 7 de setembro, está suspenso o atendimento na sede e nas regionais do SIFUSPESP, que está sendo realizado temporariamente à distância devido à pandemia de coronavírus.
Neste 7 de setembro, estarão de plantão a diretoria, por mensagem no Whatsapp (11) 99309-4589, e a Comunicação, no (11) 99339-4320.
Na terça-feira (8), o expediente retorna ao horário normal, das 9h às 18h, mas segue mantido à distância.
Equipamentos estavam em mochilas deixadas por suspeitos ao lado da unidade
por Giovanni Giocondo
Policiais penais conseguiram apreender 68 aparelhos celulares, 64 carregadores, 12 chips de diferentes operadoras e fones de ouvido que seriam arremessados para dentro do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Campinas, no interior do Estado. O caso foi registrado nesta terça-feira(1).
Os equipamentos eletrônicos estavam escondidos em duas mochilas abandonadas por ao menos quatro suspeitos ao lado do alambrado da unidade. O grupo fugiu quando percebeu a aproximação dos servidores.
O material apreendido foi encaminhado para o distrito policial mais próximo, onde foi lavrado boletim de ocorrência sobre o caso. Também será aberto procedimento interno de apuração para identificar os sentenciados que receberiam os celulares.
Sem a presença de policiais penais nas muralhas, os CPPs têm ganho notoriedade no sistema prisional paulista por serem os principais alvos de tentativas de arremessos de objetos ilícitos.
O SIFUSPESP defende que o trabalho dos profissionais do setor de vigilância permite a ampliação da segurança nessas unidades, impedindo assim que criminosos continuem a utilizar dessa falta de vigilância para levar celulares aos detentos.
Grupo denominado “Cientistas engajados” elaborou documento contra proposta do governador João Doria que põe fim a autonomia financeira das universidades públicas paulistas e da FAPESP, reduzindo investimentos e causando colapso no setor que está à frente do combate ao coronavírus e de outras milhares de pesquisas de interesse público
por Giovanni Giocondo
O futuro da ciência está em jogo. O bem estar, o conhecimento, a saúde, a educação e a tecnologia acessíveis à população, também. Os investimentos no setor, que se tornaram cada vez mais escassos nos últimos anos no Brasil, podem ser sepultados de vez em São Paulo. É o que prevê o Projeto de Lei 529/2020, enviado pelo governador João Doria(PSDB) à Assembleia Legislativa do Estado e que tramita em caráter de urgência na Casa.
Apesar da altíssima qualidade dos profissionais que atuam em diversas frentes de pesquisa consideradas essenciais para a sociedade paulista, o Palácio dos Bandeirantes quer retirar recursos das três universidades estaduais - USP, UNESP e Unicamp - e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo(Fapesp), além de privatizar o Instituto Florestal e outras empresas públicas com vistas a reforçar o caixa do orçamento paulista.
Para os pesquisadores, trata-se de uma justificativa rasa no que tange às medidas adotadas pela atual gestão quanto à crise econômica e a queda na arrecadação ampliadas a partir do início da pandemia do coronavírus.
Milhares de paulistas perderam seus empregos e empresas fecharam em virtude do estado de calamidade pública que impôs a quarentena. Mas São Paulo pode se recuperar e dar um novo futuro a seu povo porque possui o maior orçamento entre todos os Estados da Federação, além de total capacidade de se reinventar para contornar essa conjuntura sem causar danos irreversíveis à ciência, ao meio ambiente e à educação. Nesse sentido, os cientistas exercem função primordial.
É por isso que um grupo formado por centenas de pesquisadores dessas instituições, denominado “Cientistas Engajados” elaborou a carta disponível neste link, para tentar conscientizar o governador a respeito do papel insubstituível que ciência e cientistas exercem na vida da população.
‘A pesquisa desenvolvida nestas instituições no campo da BioEnergia, Medicina, Odontologia, Agricultura e outras áreas faz com que São Paulo seja referência na América Latina e seja mundialmente competitivo em termos de inovação e produção científica. Retirar delas a capacidade de financiamento é um erro estratégico”, alertam os pesquisadores.
Em meio à crise, que afetou diretamente a todos os brasileiros e notadamente os paulistas, onde mais de 30 mil pessoas já morreram vítimas da doença, a ciência tão fundamental no enfrentamento da COVID-19 não pode escolhida por Doria como o vilão e sofrer um corte que jamais será recuperado.
Sem a ciência pública no Brasil, não há pesquisas de vacinas, tampouco de medicamentos, desenvolvimento de diagnósticos e testes ou equipamentos de proteção para enfrentar o coronavírus. Não há novas máquinas ou tecnologias agrícolas que visem ampliar a produção, não há novos projetos construtivos para casas populares, não há novas modalidades de transporte menos poluentes e mais eficientes.
Assinar essa carta é uma maneira de ajudar na luta pela preservação da trajetória desses profissionais e das instituições onde trabalham, feita de muita dedicação ao avanço de São Paulo como a dita “locomotiva” do país e da qualidade de vida daqueles que aqui escolheram para ficar. Sem os trabalhos e sem a capacidade e a competência dessas pessoas para auxiliar o seu povo, o Estado começa a girar as rodas dessa locomotiva para trás.
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