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Café da manhã e espaço para descanso e higiene estarão disponíveis a partir das 6h para mais de mil homens convocados que participarão da sessão de anuência do concurso na SAP, que acontece em São Paulo. Nesta sexta-feira(06), dezenas de mulheres, futuras policiais penais aprovadas no mesmo certame, fizeram lanche, receberam orientações e dialogaram com diretores do sindicato sobre a dinâmica do trabalho no sistema

 

por Giovanni Giocondo

Com orientações, dicas e uma recepção de primeira qualidade, dotada de todo o conforto e tranquilidade merecidos às guerreiras aprovadas no concurso para o provimento de cargos de agente de segurança penitenciária(ASP) de 2017, o SIFUSPESP promoveu nesta sexta-feira(06), na sede da capital, o seu já tradicional café da manhã oferecido às candidatas convocadas para a sessão de anuência que aconteceu hoje na sede da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) em São Paulo.

No amplo espaço do sindicato, comida, bebida, e local para descanso e higiene estiveram à disposição durante todo o dia, quando dezenas das 132 mulheres chamadas pela secretaria para suprir 100 vagas na função de segurança e custódia das unidades dialogaram sobre seu futuro e a dinâmica do sistema prisional com o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, a coordenadora da sede regional de São Paulo e região metropolitana, Maria das Neves Duarte, o diretor de Saúde, Apolinário Vieira, e o tesoureiro do sindicato, Alancarlo Fernet.

Neste sábado(07), será a vez dos homens. No total, a SAP convocou 1.534 candidatos aprovados no concurso para preencher 1.040 cargos, que terão à disposição toda a estrutura do sindicato para se alimentarem gratuitamente, tomarem banho, e relaxarem depois de tanta batalha e cinco longos anos de espera até que as chamadas fossem iniciadas.

A sede do SIFUSPESP fica na rua Leite de Morais, 366, em Santana, na zona norte de São Paulo, a cerca de cinco minutos de caminhada da SAP - localizada na avenida Ataliba Leonel, 566, no Carandiru - e ao lado da estação Santana do metrô e também do terminal de ônibus do bairro. O mapa está disponível na imagem do final deste texto.

É sempre importante ressaltar que as sessões de anuência estão divididas em cinco diferentes horários - 8h, 10h, 13h, 15h e 17h - e que os candidatos deverão respeitar a lista divulgada no Diário Oficial do Estado pelo Departamento de Recursos Humanos(DRHU) da secretaria nos respectivos períodos em que deverão comparecer e confirmar seu interesse na vaga.

Além de um documento de identificação com foto, é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação contra o coronavírus, com ao menos duas doses do imunizante que previne a doença.

Caso tenha qualquer dúvida ou precise de orientações para chegar até o sindicato, entre em contato com qualquer um dos números a seguir:

Linha Sifuspesp 11 993394320

Gilberto 11 940544174

Ferneti  11 977190022

Maria das Neves 11 978787215  

Apolinário 18 98135-3497

Simone - Jurídico 11 940548179

Rita - Convênios 11 992223244

Irene - secretaria-geral 11 992210677

Giovanni - Imprensa Sifuspesp 11992229118

Honraria concedida pela Sociedade Veteranos da Revolução Constitucionalista de 1932, graças a indicação do subprefeito Ronaldo Ligieri(PATRIOTAS) foi entregue na noite desta quinta-feira(05). Presidente do SIFUSPESP dedicou à categoria penitenciária o mérito pela conquista, lembrando que a luta por direitos e melhores condições de trabalho para todos continua firme

 

por Giovanni GIocondo

Escolhido como um dos “heróis da pandemia” entre milhares de homens e mulheres, profissionais de segurança pública e da saúde que permaneceram atuando em caráter inesgotável na realização atividades essenciais ao bem estar da população, o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, recebeu na noite desta quinta-feira(05) a medalha MMDC, que homenageia personalidades que prestaram relevantes serviços à sociedade paulista.

Entregue em solenidade realizada na Câmara Municipal de São Paulo, organizada pelo mandato do vereador Marlon Luz(MDB), a honraria concedida ao sindicalista foi possível graças a uma indicação do subprefeito de Pirituba/Jaraguá, Ronaldo Ligieri(Patriotas).

Em seu pronunciamento oficial, Ligieri ressaltou que a motivação para a homenagem foi o trabalho de caráter imprescindível que os policiais penais exerceram durante a pandemia. “Muitos doaram suas vidas em defesa da sociedade, colocaram sua saúde em risco para manter nossa segurança intacta. Homens e mulheres valorosos, reconhecidos agora na figura do Fábio Jabá, que tanto luta à frente do sindicato em favor dessas pessoas”, reiterou.

Além de Jabá, que representou a família dos servidores do sistema prisional, também receberam esta e outras homenagens policiais militares, civis, guardas municipais e membros do Exército, que obtiveram a condecoração criada pela Sociedade Veteranos da Revolução Constitucionalista de 1932.

Em uníssono nas falas dos organizadores do evento, se exaltou o reconhecimento do mérito desses seres humanos especiais pelo trabalho desenvolvido ao longo do período de dois anos da pandemia do coronavírus, doença que atingiu de forma tão atroz os brasileiros e matou mais de 664 mil pessoas no país.

Ao receber a medalha, ao lado de funcionários do sindicato, servidores penitenciários e aprovados em concursos públicos da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) que compareceram à cerimônia para prestigiá-lo, Fábio Jabá não escondeu a emoção ao lembrar dos 125 policiais penais  que morreram vítimas da COVID-19, tampouco poupou elogios a todos os companheiros que foram responsáveis por essa conquista.

“Quero agradecer a todos que permitiram esse momento tão único na minha vida. Essa medalha é de todos vocês - associados ao sindicato, funcionários, diretores, servidores de todas as áreas da SAP, minha família e amigos - sem vocês, esta história não seria possível”, declarou Jabá, que também manifestou seu apreço pela lembrança feita pelos vereadores Ronaldo Ligieri e Marlon Luz.

O presidente do SIFUSPESP ressaltou ainda que o reconhecimento e a distinção desta noite de gala foram obtidos em virtude da luta promovida pela gestão Lutar para Mudar, que dirige a entidade desde 2017.

“Continuaremos firmes na defesa dos direitos dos trabalhadores do sistema prisional, porque as batalhas não param. O acampamento segue na Assembleia Legislativa, queremos a regulamentação da Polícia Penal, o pagamento do bônus penitenciário, o fim do confisco das aposentadorias, as nomeações dos concursos e outros itens da nossa pauta de reivindicação. Foco na missão. A luta é por todos e para todos. Somos fortes e essa medalha é da categoria, é de vocês! Muito obrigado!”

Fábio Jabá e o vereador Marlon Luz(MDB), um dos organizadores da cerimônia

 

Confira no vídeo a seguir a reflexão feita pelo presidente do SIFUSPESP sobre a participação essencial dos guerreiros do sistema prisional na conquista da medalha, e a respeito dos próximos passos da luta em defesa da categoria:

Número de policiais militares, atualmente fazendo escoltas de presos e vigiando penitenciárias no interior, é o dobro do efetivo da Operação Sufoco, deflagrada nesta semana pelo Governo do Estado, e que vai pagar gratificações a policiais que aceitarem trabalhar nas folgas. Enquanto isso, mais de 4 mil aprovados em concurso público da SAP aguardam desde 2014 por chamada para atuar nas muralhas e transporte de sentenciados

 

por AKM Comunicação

Quando o governador Rodrigo Garcia anunciou no início desta semana a Operação Sufoco, como resposta à onda de assaltos cometidos por falsos entregadores, garantiu que os paulistas terão mais 3 mil policiais militares no patrulhamento das ruas e 500 policiais civis para atender os registros de ocorrências.

Para alcançar esse número sem contratar nenhum policial, o governador pretende pagar gratificações para atrair quem quiser trabalhar na folga. Em São Paulo, a escala de trabalho da PM é de turno de 12 horas por 36 horas de descanso. Policiais militares poderão fazer até 10 diárias extras, de oito horas cada, por mês. Na prática, significa que podem trabalhar até 25 dias por mês.

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) criticou a medida, afirmando que os PMs necessários para aumentar a sensação de segurança da população já existem, mas atuam em desvio de função, escoltando presos e vigiando muralhas de presídios.

“Em 2002, o Governo criou a função de Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária. Os AEVPs são policiais penais treinados para a segurança das muralhas e para escoltar os deslocamento de presos. Em 2014, um concurso aprovou 4.100 pessoas para ocupar a função. Na época, chegou a anunciar a liberação dos PMs para que voltassem a patrulhar as ruas, mas nenhum aprovado no concurso foi convocado até hoje. Esse número, de 4.100 aprovados, é maior que a soma dos 3.000 PMs e 500 policiais civis que o governo quer colocar pra trabalhar em dias de folga”, explica Fábio Jabá, presidente do sindicato.

 

Jornadas exaustivas

O dirigente acredita que o aumento da jornada de trabalho desses policiais pode afetar a qualidade do trabalho da PM. “Um policial não pode errar. Ele precisa ter acuidade física e mental, além de preparo psicológico para tomar decisões importantes, às vezes de vida ou morte, rapidamente”, explica.

Para o presidente do SIFUSPESP, São Paulo já paga um dos piores salários do país para as suas forças de segurança. “Muitos vão precisar sacrificar suas folgas, porque ganham muito mal. Submeter esses profissionais a jornadas exaustivas em uma atividade tão perigosa vai afetar a saúde desse policial. E quando um policial exausto erra, o preço pode ser a vida dele mesmo ou de um civil”, alerta Jabá.

 

Transferências, audiências e hospitalizações

Os AEVPs são responsáveis pela segurança integral do sistema em apenas oito unidades prisionais da Grande São Paulo. Em 168 presídios paulistas, os AEVPs protegem as muralhas e os policiais militares fazem as escoltas. Mesmo com a adoção das audiências judiciais por videoconferência, na pandemia, os deslocamentos ainda chegam a 1.200 por dia.

“Dois terços dos deslocamentos diários não podem ser substituídos por videoconferência porque são transporte de detentos para atendimento em hospitais, transferências entre penitenciárias e audiências de custódia, cuja presença do suspeito é obrigatória por lei. Isso envolve um efetivo de 6 mil PMs, dedicados a cuidar de presos, quando o próprio Estado criou outra estrutura, especializada, para fazer esse trabalho. Cada AEVP aprovado no concurso de 2014 e não convocado até hoje representa um PM a menos nas ruas do Estado”, encerra Fábio Jabá.

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