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Flagrantes da presença de maconha e K4 com visitas aconteceram durante o último fim de semana

 

por Giovanni Giocondo

Policiais penais apreenderam inúmeras drogas durante fiscalização de rotina feita com familiares que fizeram visitas a presos no último final de semana na Penitenciária II de Mirandópolis, no interior do Estado.

No sábado(15), uma mulher foi flagrada com 25 gramas de maconha. Ela havia escondido o entorpecente em um invólucro nas próprias roupas. Ela confessou o delito e entregou a droga às servidoras após ser submetida ao scanner corporal.

Já no domingo(16), outras duas visitantes foram flagradas com drogas. A primeira delas trazia um papel de grande espessura na genitália, contendo o entorpecente sintético K4. A mulher ainda trazia fragmentos de uma substância branca, cuja procedência não foi identificada.

No mesmo dia, as policiais penais apreenderam mais sete papéis da droga K4, além de mais um papel grosso feito de maconha, e também documentos em que estavam detalhadas informações sobre a prática de delitos.

Todas as mulheres envolvidas nos crimes foram encaminhadas ao Distrito Policial de Andradina, além de terem sido suspensas do rol de visitas. Os presos que receberiam as drogas foram encaminhados ao pavilhão disciplinar da unidade prisional. As condutas dos sentenciados serão analisadas por meio de um procedimento interno de apuração.

Questionário poderá ser respondido de forma anônima e servir de base para fomento de políticas públicas voltadas a melhorar condições de trabalho e da saúde física e mental dos servidores. Parceiro da universidade no estudo, SIFUSPESP estimula categoria a participar da pesquisa para ser ouvida sobre suas principais opiniões a respeito da rotina de atuação naquela que é considerada uma das profissões mais perigosas do mundo

 

por Giovanni Giocondo

Com o objetivo de conhecer com maior profundidade a percepção dos policiais penais sobre as nuances que envolvem a realidade vivida em seu cotidiano de atividades profissionais, o Núcleo de Estudos da Violência(NEV), da Universidade de São Paulo(USP), elaborou uma pesquisa qualitativa, em parceria com o SIFUSPESP, que está aberta para participação até o dia 18 de novembro.

Esta é a primeira vez que o grupo de estudos realiza um levantamento dessa modalidade com servidores do sistema prisional. Anteriormente, já havia feito um diagnóstico semelhante com integrantes das polícias civil e militar de São Paulo. Assim como nas edições com as demais forças de segurança pública, esta pesquisa também pretende identificar a representatividade dos trabalhadores junto à sua corporação.

O questionário leva poucos minutos para ser respondido e não exige a identificação do policial, que poderá apresentar aos pesquisadores algumas das suas perspectivas a respeito do trabalho que exercem, suas dificuldades, desafios, e até mesmo os riscos a que estão submetidos, tanto no que se refere a ameaças e agressões físicas, quanto à queda da qualidade de sua saúde mental em virtude de suas atribuições.

Para o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, a participação dos servidores na pesquisa é fundamental para que suas opiniões possam ser colhidas, organizadas e funcionar como estímulo à criação de políticas públicas que possam angariar melhorias na qualidade de vida de todo o corpo funcional.

“Quem não se manifesta, não tem seus interesses atendidos. A categoria precisa ter a consciência de que quando coloca seu ponto de vista em evidência, consegue ter a atenção dos diversos governos, obtendo vitórias relevantes no contexto de tantas perdas para o serviço público enfrentadas nos últimos anos”, reflete Apolinário Vieira.

No olhar do sindicalista, ao pensar que mesmo com essas conquistas, a sua saúde física e mental vem se deteriorando, o trabalhador que atua no sistema prisional vai notar que precisa apresentar suas principais queixas com vistas a tirar do horizonte problemas ainda persistentes em sua rotina, como o déficit funcional, o desvio de função e a ausência de cuidado do Estado com a saúde mental de seus servidores.

Para a doutora em sociologia e pesquisadora do NEV, Giane Silvestre, o estudo busca compreender como a auto legitimidade dos policiais penais é construída no exercício diário de seu trabalho. “Entendemos que a autolegitimidade está relacionada com o grau de identificação do policial com sua organização. Uma forte identificação pode promover, entre os policiais, a internalização dos objetivos organizacionais e a percepção de que têm o apoio da instituição para realizar tais objetivos”, expressa.

Ainda no olhar da especialista, para avaliar a construção dessa auto legitimidade, o NEV busca entender como os policiais penais “percebem suas funções no trabalho, suas relações com os pares e superiores e também com a estrutura da instituição, se acreditam que possuem condições seguras para o exercício de suas funções e se se sentem respeitados por colegas e chefes”. De acordo com Giane Silvestre, também é importante compreender “questões ligadas à saúde mental e suporte da instituição para o acolhimento de problemas dessa natureza”.

Fundado em 1987, o Núcleo de Estudos da Violência(NEV) da USP norteia suas pesquisas com o intuito de envolver “a complexa relação entre a persistência da violência e a consolidação democrática brasileira”, além de se propor a “aprofundar o estudo a respeito da legitimidade das instituições chaves para a democracia e investigar como ela é construída no contato cotidiano dos cidadãos com os serviços públicos”.

Para ter acesso ao questionário, basta clicar neste link.

 



Servidor morreu nesta sexta-feira(11)

 

ṕor Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP comunica, com imenso pesar, o falecimento do policial penal aposentado Villi Braun. O servidor morreu nesta sexta-feira(11).

Villi Braun havia atuado nas Penitenciárias I e II de Presidente Venceslau, deixando seu legado para o filho, o policial penal Márcio Braun, que trabalha atualmente na P II de Venceslau.

O servidor está sendo velado no velório municipal de Presidente Venceslau, e será sepultado nesta quarta-feira(12), a partir das 9h, no cemitério municipal, que fica na avenida Princesa Isabel, 900.

A todos os familiares e amigos do policial penal, o SIFUSPESP presta suas condolências.

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