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por Assessoria de Imprensa Sifuspesp

O programa da TV Globo destacou, na semana passada, o combate das autoridades de segurança pública à K4, droga sintética cada vez mais presente no sistema prisional paulista.
 
Os repórteres Gabi Vilaça e Guilherme Belarmino visitaram o Centro de Detenção Provisória 2, da Chácara Belém, na Capital. O diretor de segurança da Unidade, o policial penal Paulo Gonçalves, demonstrou como é difícil identificar a droga escondida no corpo dos visitantes, mesmo pelo equipamento de raio x.

O documentário da TV Globo detalhou como a K4, também conhecida como K2, K9, Spice ou Space, tornou-se um desafio para a segurança do Sistema. “A droga pode ser borrifada em um papel para ser levada lá para dentro. Qualquer papel pode estar impregnado, desde uma fotografia, uma carta, um bilhete. E esse papel ainda pode ser picado em minúsculos pontinhos, quase invisíveis”, explica Maria das Neves Duarte, Coordenadora Regional do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (SIFUSPESP).

Radiação perigosa
As iniciativas para impedir a entrada de ilícitos nos presídios evoluíram até o escâner corporal, equipamento presente em todas as unidades de regime fechado no estado. O equipamento emite um tipo de raio x de baixa potência que, embora não leve consequências aos visitantes, expostos raramente, oferece aos servidores que trabalham próximos aos equipamentos todo o tempo.

“Já pedimos acesso às especificações e normas técnicas desses equipamentos, mas todos os ofícios que enviamos à SAP ficaram sem resposta. Sem informações a respeito dos escâneres, não temos como aferir se esses servidores trabalham à distância mínima de segurança do aparelho, se o tempo de exposição é adequado. O sindicato precisa dessas informações para fiscalizar a segurança dos servidores, relata Fábio Jabá, presidente do SIFUSPESP

Evento contará com debates e seminários sobre violência, saúde e direitos das trabalhadoras, e será realizado entre os dias 17 e 19 de outubro em São Paulo

 

por Giovanni Giocondo

A Escola de Administração Penitenciária(EAP) Dr. Luiz Camargo Wolfmann promove entre os dias 17 e 19 de outubro a “Semana da Mulher Penitenciária”. Serão feitos debates, apresentados seminários e desenvolvida uma interação entre as servidoras que atuam no sistema prisional paulista. Toda a programação acontecerá no auditório da sede da EAP, que fica na avenida General Ataliba Leonel, 566, bairro Carandiru, em São Paulo.

De acordo com uma das organizadoras do evento, Gisele Angélica Silveira Rodrigues, que é Diretora Técnica III da EAP, o evento tem como principal objetivo alcançar todo o público feminino da pasta, trabalhando a partir de um olhar mais atencioso para com as profissionais da SAP, levando até elas conteúdos que possam garantir tanto a melhor qualidade de seus serviços, quanto o cuidado com a individualidade dessas servidoras.

Entre os assuntos-chave para entender o cotidiano profissional e pessoal das mulheres que foram elencados para o evento estão a Violência Doméstica, Saúde da Mulher, Mulher e Diversidade e Direitos e Conquistas de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais(LGBTs). Para se inscrever, basta acessar qualquer um dos links disponíveis na ilustração.

Para Gisele Rodrigues, a Semana da Mulher Penitenciária surge a partir de uma perspectiva de valorização dessas profissionais em suas complexidades e individualidades, demonstrando que não há mais espaço para invisibilizar a atuação dessas mulheres diante de uma sociedade que, em muitas ocasiões, se esquece da fundamental contribuição que elas têm para com o bom funcionamento do sistema prisional.

Para a coordenadora da sede do SIFUSPESP em São Paulo e região metropolitana, Maria das Neves Duarte, a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) acerta ao se debruçar sobre algumas das principais demandas apresentadas pelas policiais penais e demais servidoras, mas precisa garantir que essa atenção seja distribuída de maneira contínua, para que as mulheres se sintam cada vez mais protagonistas.

“O entendimento do sindicato é que existe espaço para mais atividades elementares como estas, e disposição da categoria em participar delas, porque há de fato uma demanda reprimida por se construir um sistema que respeite os direitos e ouça as queixas das mulheres que zelam pelo cumprimento da lei, reforçam a segurança das unidades e cuidam da saúde física, mental e da assistência social das presas e suas famílias. Quanto mais foco nas servidoras, melhor a nossa realidade se transformará”, expressou Duarte.

Irmã de sentenciado foi flagrada com drogas neste domingo(09) ao tentar passar pelo scanner corporal

 

por Giovanni Giocondo

Uma mulher foi presa neste domingo(09) ao tentar entrar com maconha na Penitenciária II de Itapetininga, no interior paulista.

De acordo com o relato das policiais penais que fizeram a apreensão, a jovem foi flagrada pelo equipamento do scanner corporal, que detectou objetos estranhos escondidos em seu corpo.

Pressionada pela revelação das imagens, ela confessou o crime, entregando o conteúdo dos invólucros às servidoras. A quantidade de maconha trazida não foi revelada. Além de ter sido detida e levada ao distrito policial junto dos entorpecentes, a mulher foi suspensa do rol de visitas.

A suspeita é que a jovem levaria as drogas para seu irmão, que cumpre pena na unidade e que foi encaminhado ao pavilhão disciplinar da penitenciária. O sentenciado será alvo de um procedimento de apuração interno para que seja apurada sua responsabilidade no delito. 

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