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Ponte de estrada vicinal que tinha sido interditada em março continua sendo um caminho arriscado para servidores que trabalham na unidade prisional

 

por Giovanni Giocondo

Policiais penais continuam a ter grande dificuldade para acessar os Centros de Detenção Provisória (CDPs) 1 e 2 de Pacaembu, na região oeste do Estado.

Após fortes chuvas terem atingido o município nos últimos dias, a estrada vicinal Prefeito Kouitiro Sato (SPV-063), que é a única ligação entre a zona urbana da cidade às unidades prisionais, continua com uma ponte intransitável.

O cenário é semelhante ao que foi registrado no início de março, quando uma cratera se abriu na via, causando imensos riscos aos servidores, tanto quanto faziam o trajeto para o trabalho, como quando efetuavam os deslocamentos dos presos. Uma obra prometida para consertar o local não foi concluída.

Como a situação caótica voltou a se repetir, a diretoria do SIFUSPESP enviou um ofício à Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) e à Prefeitura de Pacaembu solicitando que sejam feitas obras de emergência com o objetivo de garantir a segurança dos trabalhadores.

Na época em que os primeiros problemas apareceram, o sindicato chegou a conseguir estabelecer um diálogo entre o prefeito do município, João Francisco Neves, e o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, para que medidas eficazes pudessem ser anunciadas, visando a melhorar o tráfego pela estrada. Até o momento, no entanto, nenhuma das propostas feitas junto ao Palácio dos Bandeirantes e à Prefeitura foram cumpridas

Para o presidente do sindicato, Fábio Jabá, a situação é inadmissível, principalmente porque devido às condições da estrada, operações de rotina como transferências, audiências judiciais e atendimento médico a sentenciados em ambientes externos aos CDPs estarão sempre à mercê de acidentes e tentativas de fuga.

“A SAP precisa dialogar melhor com a administração municipal para que seja implementado um projeto voltado a tornar esta via em condições plenas de receber os veículos que precisam passar por ela todos os dias. Nossos servidores não podem mais estar submetidos a este caos toda vez que chove na cidade. A chuva não vai parar de cair, mas a estrada deve ter a qualidade suficiente para atender a essa demanda”, reiterou Fábio Jabá.

Confira como estão as condições da estrada:

https://youtube.com/shorts/5hwxVziBYDk

 

 

 

Policiais penais devem entrar em contato com Centro de Movimentação da SAP para relatarem problemas nas listas e pedirem alteração ou exclusão

 

por Giovanni Giocondo

Foi atualizada pela Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) nesta terça-feira(13), a Lista Prioritária de Transferências(LPT) dos policiais penais de todo o Estado de São Paulo.

Apesar da atualização, foram detectadas pelos servidores inúmeras inconsistências na lista, entre elas o fato de profissionais que já haviam sido transferidos continuarem com seus nomes constando na relação.

Devido a esse problema, o SIFUSPESP entrou em contato com o Centro de Movimentação da SAP para solicitar oficialmente a correção desses problemas com a maior celeridade possível.

O sindicato também orienta os policiais penais a entrarem em contato pelo número (11) 3206-4742, por onde devem ser relatados os erros.

Em comunicado feito aos coordenadores de unidades prisionais nesta segunda-feira(12), o Departamento de Recursos Humanos(DRHU) da SAP solicitou que os trabalhadores que detectaram as inconsistências deverão enviar um e-mail para o endereço: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., solicitando a exclusão ou a alteração na LPT.

No assunto do e-mail, deverão colocar “Alteração e/ou exclusão na LPT”. Já no corpo do texto, precisarão constar: Nome completo, RG. e a solicitação indicada. Exemplo: “Antônio Silva, RG. XX.XXXX.XXX, ASP ou AEVP, classificado na unidade YYYY, solicito o que segue: Inclusão da unidade XXXXX/ Exclusão da unidade: XXXXX”.



Desde que o governo de São Paulo decidiu conceder o aumento às Polícias Civil, Militar e Técnico Científica  e deixou de lado a Polícia Penal, temos buscado mobilizar a categoria contra essa afronta a todos os trabalhadores da SAP.

 

Historicamente, mesmo antes de ser reconhecida como força policial, os servidores da SAP sempre tiveram seu sreajustes em conjunto com as demais polícias, mesmo nos terríveis anos do governo Dória.

 

No dia 2 de maio, quando o governo apresentou o projeto de lei à ALESP, organizamo sum protesto em frente à Assembleia para chamar a atenção do governador para o tratamento desigual a que estamos submetidos.

 

Estivemos sempre abertos ao diálogo. Foi por isso que aceitamos encerrar o protesto quando o o líder do governo na ALESP, o Deputado Jorge Wilson xerife do consumidor, nos propôs trocar a manifestação por uma reunião das entidades sindicais com o governador Tarcísio de Freitas. Reunião que até hoje não aconteceu, nem tem previsão de acontecer. 

 

O vice-líder do governo, Tomé Abduch, e o deputado Danilo Balas intermediaram a realização de uma inédita com o secretário da Casa Civil, Arthur Lima. Nesse encontro ficou acertado que em um prazo de 15 dias seria marcada uma nova reunião em que o projeto de lei da regulamentação da polícia penal e o reajuste seriam apresentados para que as entidades sindicais tenham tempo para analisar e propor melhorias antes da apresentação do projeto à Assembleia Legislativa.

 

Tal prazo terminou no sábado dia 03 de junho. Durante esse intervalo mantivemos a categoria informada de cada passo da negociação, que continuou sendo feita com a base do governo na ALESP.

 

Todas as pessoas que trabalham no sistema prisional conhecem nossa lei não escrita: “A palavra vale a vida”.

 

O Policial Penal é especialista em negociar, e é exatamente o que o sindicato vem fazendo nesses últimos 40 dias. Como sabemos através da nossa dura experiência no dia a dia das unidades prisionais, toda negociação tem seu limite. No caso desse projeto, o limite é 15 de julho, início do recesso da ALESP. 

 

Como somos especialistas em negociação, também sabemos o que fazer quando o outro lado não demonstra sinal de respeito e colaboração. Consideramos que é importante delimitarmos uma data final para que o governo cumpra sua palavra e propomos que essa data seja 20 de junho, dia do lançamento da Frente Parlamentar em defesa da Polícia Penal.

 

Por esse motivo convocamos toda a categoria a comparecer ao evento. Caso até lá o governo não cumpra sua palavra, vamos sair do lançamento da Frente Parlamentar direto para uma assembleia em que, democraticamente, decidiremos quais nossos próximos passos.

 

Sabemos que se cumprirmos estritamente a lei e os procedimentos operacionais padronizados o sistema prisional paulista ficará paralisado.

 

Embora reconhecendo que temos tido sinalizações de que o Governo Tarcísio de Freitas pretende ser diferente de seus antecessores, ainda carecemos de provas de que conseguirá ser diferente.

 

Infelizmente algumas ações isoladas de elementos do governo só serviram para aumentar essas dúvidas.

 

Justamente por isso que devemos nos manter unidos, organizados e preparados para a luta.

Confira abaixo o vídeo do presidente do SIFUSPESP Fábio Jabá sobre a luta:

 

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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