Colaborador do SIFUSPESP - com quem lutou ao lado da categoria, além de remanescente do concurso AEVP 2014, ele sofre com doença rara no intestino e depende de apoio financeiro para custear tratamento
por Giovanni Giocondo
Aprovado no concurso para a carreira de agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP) de 2014, ainda sem chamadas, Carlos Rafael Parante Piran está com um problema grave de saúde. Ele sofre com uma doença rara no intestino, conhecida como doença de Crohn. Diagnosticada em 2017, ela gera uma inflamação crônica no órgão do sistema digestivo, com dores fortíssimas e crises de hemorragia. E o quadro vem piorando nos últimos anos.
Como atualmente o serviço público de saúde está quase que integralmente focado no atendimento às vítimas da COVID-19, Carlos Rafael demoraria até seis meses para conseguir marcar uma consulta com um especialista.
Por esse motivo, teve de ir a um médico particular e precisará comprar medicamentos com alto custo, enquanto aguarda pelo resultado de exames que podem ter detectado o avanço da doença. E somente com as doações vai poder ter acesso ao tratamento.
Aos 30 anos, ele mora em Lorena, no interior de São Paulo, e entre 2017 e 2019 foi colaborador ativo do SIFUSPESP na capital, além de participar de diversas mobilizações em prol dos direitos dos servidores do sistema prisional na Assembleia Legislativa e nas ruas da capital. Carlos Rafael também está à frente da luta dos candidatos aprovados no concurso AEVP 2014 para conseguir a tão sonhada nomeação. Na foto abaixo(de camisa xadrez), ele está na primeira linha de uma ação em defesa das chamadas de novos servidores.
Para ajudar, basta transferir qualquer valor para a seguinte conta:
Banco do Brasil
Agência: 272-0
Conta corrente: 20890-6
Pix: 13163246729
Carlos Rafael Parante Piran
Entre fevereiro e março, servidores da educação não retornaram às aulas presenciais porque não havia previsão de vacina contra a COVID-19, e governo do Estado determinou corte no ponto por 37 dias
por Giovanni Giocondo
O SIFUSPESP vem a público para se solidarizar com os professores da rede pública estadual que tiveram descontados seus salários por terem adotado uma “greve sanitária” no Estado. A mobilização aconteceu após o governo de São Paulo dar início às aulas presenciais nas escolas, mesmo com os educadores ainda sem um calendário de vacinação contra o coronavírus.
O corte foi anunciado pelo Palácio dos Bandeirantes no início do movimento, que vigorou entre 8 de fevereiro e 15 de março. Os professores que não compareceram aos colégios por temerem o contágio pela COVID-19 não receberam os valores correspondentes a 37 dias de trabalho, o que gerou a revolta da categoria, que havia decidido pela greve após deliberação em assembleia do Sindicatos dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo(APEOESP).
A mobilização foi importante porque pressionou o governo estadual a dar início à vacinação dos professores - que foi anunciada em 24 de março e começou oficialmente no último sábado(10), mas somente para aqueles docentes que têm acima de 47 anos de idade.
A APEOESP tenta na Justiça estender a imunização a todos os educadores, por entender que este é o único modo de garantir a segurança e a saúde tanto de professores quanto de alunos e dos próprios familiares a partir do retorno das aulas presenciais.
Por Redação SIFUSPESP
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 04/2021, para regulamentação da Polícia Penal em São Paulo, recebeu parecer favorável do relator Gilmaci Santos (Republicanos), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, para que a matéria siga tramitando na Casa (saiba mais sobre o parecer do relator clicando aqui).
Para que a tramitação prossiga e chegue até o plenário da Alesp é necessária a votação do texto na CCJ. Por isso, a direção do SIFUSPESP orienta a categoria a procurar os deputados membros da Comissão, por e-mail, redes e mídias sociais, solicitando que coloquem em pauta e votem a PEC 04/2021 na CCJ. O parecer favorável foi divulgado em 6 de abril, mas a PEC ainda não entrou na pauta de votação das sessões da CCJ no período, que ocorrem sempre às quarta-feiras.
Como explicou em live do SIFUSPESP (confira o vídeo no final do texto), o deputado Carlos Giannazi (PSOL) afirmou que a prioridade da Alesp neste momento são as matérias relacionadas à pandemia, o que traz mais tempo para que a categoria entre em contato com os parlamentares da CCJ pedindo que a votação da Polícia Penal entre em pauta.
Confira abaixo a sugestão de texto do SIFUSPESP e envie mensagem aos seguintes endereços para contatar os deputados da CCJ:
Mauro Bragato(PSDB) - (presidente) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Carlão Pignatari(PSDB) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Carlos Cezar(PSB) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Daniel Soares(DEM) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Douglas Garcia(PSL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Emídio de Souza(PT) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Gilmaci Santos(Republicanos) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Heni Ozi Cukier(Novo) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Janaína Paschoal(PSL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Marina Helou(Rede) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Marta Costa(PSD) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Tenente Nascimento(PSL) - (vice-presidente) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Thiago Auricchio(PL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Senhor (a) Deputado (a)
Nós trabalhadores (as) do sistema prisional paulista contamos com seu apoio votando a Proposta de Emenda à Constituição 04/2021 para regulamentação da Polícia Penal na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Desde 2019 a Polícia Penal é realidade no país, promulgada naquele ano pela Emenda Constitucional (EC) n° 104 e já regulamentada em diversas unidades da federação, exceto São Paulo, que está em atraso em relação à legislação nacional.
A regulamentação da Polícia Penal paulista trará condições de modernizar, de formar melhor os policiais penais e de transformar o sistema prisional de São Paulo. Por isso, contamos com seu apoio para que a matéria seja pautada e votada favoravelmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e assim prossiga tramitando até a regulamentação no plenário da Alesp.
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