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Por Redação SIFUSPESP

Uma parceria entre o Poder Judiciário da Comarca de Adamantina e reeducandas da Penitenciária Feminina de Tupi Paulista produziu 340 almofadas para apoio de braço pós-cirúrgico às mulheres mastectomizadas, em uma ação social que faz parte do Projeto de Qualificação Profissional “Almofadas Coração”.

As almofadas foram doadas nos dias 24 e 26 de agosto, à Rede de Combate ao Câncer de Adamantina, ao Grupo de Apoio ao Paciente com Câncer de Tupi Paulista (GAPO), a Associação de Voluntário de Apoio ao Paciente de Câncer de Dracena (AVAPAC) e ao Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente, todas, instituições de atendimento a pacientes oncológicos da região oeste do estado de São Paulo.

Participaram das doações os servidores da SAP, Adriana Alkmin Pereira Domingues, Diretora da Penitenciária de Tupi Paulista, Adilson César Martins, Gláucia Camacho e Rosimeire Moraes, além dos juízes de direito, Dr. Fábio Alexandre Marinelli Sola e Dra. Ruth Duarte Menegatti, do Promotor de Justiça Dr. Mario Coimbra, da Dra. Maria Assunção Azevedo e diretores das instituições contempladas.

As peças doadas foram confeccionadas com retalhos de tecido 100% algodão, doados pela empresa Portage Confecções e Comércio Ltda. de Adamantina, com etiquetas de arte alusivas ao projeto doadas pela empresa Print Graf Etiquetas de Presidente Bernardes, e, com sacos plásticos para acondicionamento e fibra siliconada para enchimento das peças, material que permite ser lavado e higienizado, adquiridos com recursos provenientes de penas pecuniárias.

Para Adriana Alckmin, “A Almofada Coração serve para apoiar e descansar o braço após a cirurgia de retirada da mama, proporcionando mais conforto à paciente na hora de dormir e deslocar-se, preenchendo o ‘vazio’ pós-mastectomia”.

As reeducandas participantes do projeto foram capacitadas através de Curso Profissionalizante ministrado pela FUNAP, Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel”, em parceria com o Centro Paula Souza.

Com pesar, o SIFUSPESP comunica o falecimento do policial penal João Carlos de Andrea, da Penitenciária de Paraguaçu Paulista. Ele foi vítima de um infarto sofrido em casa, onde residia sozinho, na madrugada deste domingo (29). 

Natural de Alfredo Marcondes e residente em Presidente Prudente, João Carlos trabalhava há 17 anos no sistema prisional paulista. 

O velório ocorre das 8h às 12h desta segunda-feira (30) em Alfredo Marcondes, seguido do sepultamento. 

A direção do sindicato expressa suas condolências à família, amigos e parentes do policial penal. O SIFUSPESP está à disposição para prestar o apoio que for necessário neste momento. 

 

Ailton Temóteo dos Santos foi alvo de ataque no final da tarde desta sexta-feira(27), quando controlava a saída de detentos pela subportaria durante cumprimento de alvarás de soltura determinados pela Justiça. O servidor não sofreu ferimentos, mas está muito abalado. SIFUSPESP defende punição para agressor e reforço na segurança dos centros de progressão penitenciária

 

por Giovanni Giocondo

O policial penal Ailton Temóteo dos Santos foi agredido por um detento quando controlava a saída de presos do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Mongaguá que iriam para o regime aberto e livramento condicional, beneficiados por alvarás de soltura. O ataque aconteceu na subportaria da unidade, no início da noite desta sexta-feira(27). Temóteo é coordenador da sede regional do SIFUSPESP na Baixada Santista.

Apesar de não ter sofrido ferimentos graves, o servidor está muito abalado, e tem sua situação acompanhada de perto por toda a diretoria do sindicato, que além de prestar apoio psicológico, também o encaminhou para receber atendimento médico adequado.

O SIFUSPESP também já fez contato com a diretoria da unidade prisional, que auxiliou o policial penal a registrar o boletim de ocorrência e a elaboração do exame de corpo de delito. A notificação de acidente de trabalho(NAT) deve ser feita em até cinco dias.

De acordo com os relatos de Temóteo, a agressão aconteceu porque o detento desobedeceu a uma ordem e recusou a manter-se em fila junto dos demais reeducandos até ser feita a conferência de praxe, antes da saída, conforme determinam as normas. O sentenciado também ameaçou o servidor afirmando “ser do crime, do PCC” e perguntando se o policial penal não tinha medo de morrer. Ao ser advertido para interromper essa postura ofensiva, o preso iniciou uma discussão e partiu para cima do servidor, desferindo socos.

A situação só foi controlada graças ao apoio de um oficial administrativo, que viu a agressão e pediu ajuda pelo rádio. Com a chegada de outros policiais penais, ele conseguiu se livrar do ataque e receber atendimento médico. O preso foi isolado na cela disciplinar, e deve regredir para o regime fechado.

O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, informou que vai cobrar da diretoria do CPP a adoção de todos os procedimentos administrativos e judiciais necessários para punição do agressor dentro do que determina a lei de execução penal. Para o sindicalista, não há mais espaço para permitir ataques dessa magnitude contra qualquer trabalhador dentro do sistema prisional paulista.

“A frequência com que essas ocorrências têm se repetido é assustadora, e precisamos exigir medidas mais efetivas por parte da Secretaria de Administração Penitenciária para coibi-las. Uma delas, preventiva, é a utilização dos agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) nos centros de progressão penitenciária”, alerta Jabá.

Na opinião do presidente do SIFUSPESP, fugas, rebeliões e agressões que não cessam demonstraram diversas vezes que a segurança do semiaberto está comprometida; “A presença desses policiais penais nas muralhas certamente poderia evitar casos como o que atingiu nosso companheiro”, reitera. 

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