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Por Flaviana Serafim

A direção do SIFUSPESP tem intensificado o diálogo junto aos parlamentares da Assembleia Legislativa buscando celeridade na votação e aprovação da PEC 04/2021, que regulamenta a Polícia Penal paulista. 

Nesta segunda-feira, os policiais penais Apolinário Vieira, diretor de Saúde do Trabalhador do sindicato, e o secretário-geral Gilberto Antonio da Silva, se reuniram com o deputado estadual Mauro Bragato (PSDB) reivindicando apoio do parlamentar para que vote favoravelmente à PEC 04 (confira o vídeo no final do texto).

“A criação da Polícia Penal vai marcar uma grande reestruturação do sistema prisional em São Paulo, que concentra a maior população carcerária do país, hoje com mais de 220 mil presos, superlotação e déficit de funcionários. Com a regulamentação, estamos lutando por melhores condições de trabalho aos futuros policiais penais, maior segurança à população extramuros e o combate ao crime organizado”, ressalta Vieira. 

O sindicalista reforça a importância do engajamento da categoria cobrando apoio dos deputados, pois além da inclusão da Polícia Penal na Constituição estadual paulista, o processo de regulamentação de outras etapas que cabem ao Executivo e nas quais o papel dos parlamentares também é relevante. 

“É fundamental que a categoria cobre os deputados na base e em todas as regiões do Estado, não só na capital como também no interior, caso contrário a PEC 04/2021 ficará parada sem que seja pautada para votação no plenário da Alesp”, completa Vieira. 

Após a inclusão na Constituição de São Paulo, as próximas etapas que cabem ao Executivo são a criação da Lei Complementar para transformar os cargos para a Polícia Penal, a criação da Lei Orgânica, que vai organizar todas as categorias do sistema prisional e, por fim, a publicação do Decreto de organização.

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O policial penal aposentado Jorge Luiz da Silva faleceu nesta quarta-feira (2), vítima do contágio pelo coronavírus. 

Mais conhecido pelos colegas como Afanasio, o policial penal era lotado no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mauá, trabalhou por 33 anos no sistema prisional e havia se aposentado recentemente. 

Nas palavras enviadas ao SIFUSPESP pelo irmão, o também policial penal Genaro, do CDP de Santo André: "melhor ser humano que conheci, se aposentou há 4 meses na unidade de Mauá. Meu irmão, meu pai, meu ídolo. Morri também, pois o fardo é muito pesado". 

A direção do SIFUSPESP está à disposição para prestar o apoio que for necessário à família e expressa seu pesar aos familiares, parentes e amigos do policial penal.

Portando facas artesanais, detentos libertaram servidor após negociação para transferência de unidade


Por Redação SIFUSPESP


Um policial penal da Penitenciária III de Franco da Rocha foi feito refém por detentos nesta terça-feira (1) quando ia levar a alimentação para os detentos. 

Portando facas artesanais, os detentos arrastaram o policial penal e o servidor só foi liberado após negociação para transferência de presos para outra unidade prisional. 

O policial penal foi liberado sem ferimentos, mas apesar de não ter sido agredido fisicamente, fica a violência psicológica sofrida pelo servidor. A direção da unidade realizou os procedimentos de praxe nos casos de agressão. 

A diretoria do SIFUSPESP já conversou com o policial penal, a quem prestará todo o apoio que for necessário na esfera jurídica,  além do amparo psicológico.

Com capacidade para 1018 presos, a Penitenciária 3 de Franco da Rocha tem uma população carcerária de 1.528 detentos, segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária, além de déficit no quadro de funcionários. 

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