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Confira se seu nome está nas listas 

 

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) divulgou nesta sexta-feira (26) as Listas Prioritárias de Transferências Regionais (LPTRs), separadas por coordenadoria.

A classificação de cada um dos agentes de segurança penitenciária (ASPs) do gênero masculino e feminino, além dos agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVPs), é estabelecida conforme o tempo de efetivo exercício de cada um.  

A data-base é 25 de julho de 2019 e nas listas constam as unidades de destino dos servidores, além dos nomes e número do documento de identidade.

A transparência na divulgação das LPTRs era uma reivindicação antiga do SIFUSPESP e dos trabalhadores penitenciários, que cobravam da SAP o mesmo padrão de divulgação da Lista Prioritária de Transferências(LPT).

As listas estão disponíveis no site da secretaria, nos seguintes links:

 

Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana (Coremetro)

ASP masculino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/coremetro_asp-m.pdf

ASP feminino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/coremetro_asp-f.pdf

AEVP: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/coremetro_aevp.pdf

Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Central (CRC)

ASP masculino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/crc_asp-m.pdf

ASP feminino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/crc_asp-f.pdf

AEVP: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/crc_aevp.pdf

Coordenadoria de Unidades Prisionais do Vale do Paraíba e Litoral (Corevali)

ASP masculino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/corevali_asp-m.pdf

ASP feminino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/corevali_asp-f.pdf

AEVP: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/corevali_aevp.pdf

 

Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Noroeste do Estado (CRN)

ASP masculino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/crn_asp-m.pdf

ASP feminino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/crn_asp-f.pdf

AEVP: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/crn_aevp.pdf

 

Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado (Croeste)

ASP masculino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/croeste_asp-m.pdf

ASP feminino: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/croeste_asp-f.pdf

AEVP: http://www.sap.sp.gov.br/download_files/pdf_files/drhu/lpt/croeste_aevp.pdf

 

Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail com as coordenadorias:

Coremetro: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CRC: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Corevali: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CRN: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Croeste: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 








Corte de orçamento e falta de repasse somam cerca de R$ 470 milhões desde o início do governo Doria, aumentando ainda mais a fila de atendimento

 

Por Flaviana Serafim

Desde o início do ano, o governo João Doria (PSDB) deixou de repassar cerca de R$ 400 milhões aprovados pela Assembleia Legislativa e ainda fez outro corte no orçamento, de mais R$ 70 milhões, no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe). Sem verba, a fila por atendimento aumentou e a rede credenciada diminuiu, deixando a situação do Iamspe “caótica”, denuncia Luiz da Silva Filho, o Danone, diretor do Departamento de Saúde do SIFUSPESP. 

“São cirurgias que estão sendo desmarcadas, convênios cortados, e isso está prejudicando muito a saúde do servidor no nível estadual. Sem falar nos suicídios por falta de atendimento, principalmente no caso dos servidores do sistema prisional, dos professores”, afirma Danone.  

Segundo o sindicalista, o governo Doria não tem feito nem o repasse dos 2% de contribuição pagos mensalmente pelos servidores com desconto em folha para manter os serviços do Iamspe. O resultado é mais demora e aumento na fila de atendimentos, desde as consultas, exames laboratoriais e de imagem até internações e cirurgias que são desmarcadas, numa tentativa de gerar caos para justificar terceirizações e privatização do plano de saúde dos servidores, critica o dirigente. 

Danone participou do protesto realizado pelos servidores penitenciários nesta quinta-feira (25), em frente ao Palácio dos Bandeirantes, em manifestação para reivindicar que o governo estadual saia do impasse e negocie a campanha salarial da categoria. Uma das reivindicações é aumento da rede de médicos e clínicas que atendem ao Iamspe. 

Enquanto os servidores penitenciários protestavam na sede do governo, as demais categorias do serviço público participaram do “Abraço ao Iamspe”, promovido na manhã deste 25 de julho, em frente ao Centro de Integralidade do instituto, na Av. Ibirapuera, zona sul da capital paulista. 

Para enfrentar a questão, o dirigente defende a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 52/2018, que propõe transformar o Iamspe numa autarquia. Danone também defende a criação de um Conselho Deliberativo Paritário para garantir a participação de servidores como conselheiros e assim poder fiscalizar a aplicação de verbas. 

Outra proposta do SIFUSPESP é descentralizar o Iamspe com a distribuição dos serviços por hospitais do interior paulista - Araraquara, Assis, Marília e Presidente Prudente. A medida é defendida pela Comissão Consultiva Mista (CCM) do IAMSPE como forma de desafogar o atendimento na capital paulista e diminuir a necessidade de deslocamentos dos servidores para fazer consultas, exames e cirurgias. 

Confira a íntegra da entrevista:

 

Dissídio coletivo segue no Tribunal de Justiça e, sem resposta da gestão Doria, categoria prepara novas manifestações

 

Por Flaviana Serafim

Centenas de servidores e servidoras do sistema prisional paulista realizaram uma mobilização na manhã desta quinta-feira (25), em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo na capital paulista, protestando contra a inércia da gestão Doria. O governador segue sem negociar a campanha salarial da categoria, apesar da entrega da pauta em janeiro deste ano e da inflação acumulada de mais de 30% nos salários desde julho de 2014. 

Concentrados desde às 7h com faixas e gritando palavras de ordem, os manifestantes ocuparam um trecho da Av. Morumbi reivindicando que uma comissão fosse recebida no palácio para uma negociação efetiva da campanha salarial, mas não houve diálogo. Apesar da recusa, a direção do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) protocolou um ofício reforçando a pauta da campanha salarial que foi entregue em 28 de janeiro à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). 

Enquanto o protesto ocorria em frente à sede do governo, às 9h houve reunião na Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) com o secretário da pasta, Coronel Nivaldo Restivo, mais o SIFUSPESP, o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (SINDASP) e o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e Demais Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (SINDCOP). 

Porém, ao contrário do que havia sido agendado oficialmente com os sindicatos, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) não participou da reunião e, contrariando as expectativas, não foram apresentadas contrapropostas concretas aos trabalhadores. Os detalhes serão divulgados na próxima semana, quando a SAP entregar a ata da reunião aos sindicatos. 

Reunião dos sindicalistas com o Cel. Restivo na SAP. Foto: Giovanni Giocondo

Apesar da postura do governo estadual, o presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, avalia que o ato público “foi muito positivo porque juntou os trabalhadores das forças públicas, como os policiais militares e civis. Queremos estreitar mais esses laços e construir um grande movimento da segurança pública no Estado de São Paulo”, afirmou. 

Jabá agradeceu à participação dos parlamentares, concursados e dos trabalhadores penitenciários e, sobre os próximos passos, pediu aos servidores para que estejam conectados “porque teremos mais atos e a ação do dissídio continua tramitando”. 

Entre outros parlamentares, participaram do ato público a deputada estadual Adriana Borgo (PROS), o deputado federal Coronel Tadeu e o senador Major Olímpio, ambos do PSL. Também estiveram presentes representantes de entidades de outras categorias da segurança pública, como Paulo Roberto Torres Galindo, presidente da Comissão de Estudos de Assuntos de Interesse dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (CEPM), entre outros. 

Parlamentares e familiares de servidores ocupam a Av. Morumbi em apoio à mobilização. Foto: Gladstone Barreto

“Essa intransigência do governo é triste, assustadora. Não era isso que nós tínhamos ideia de um governo  que não tem tido esse tato para lidar com os servidores, principalmente porque foi uma reunião marcada aqui para o Palácio, onde se trata de efetivo, reajuste e qualquer outra coisa que onera o servidor público”, criticou a deputada estadual Adriana Borgo ao lado dos manifestantes.

Como as reuniões anteriores terminaram sem progresso na Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a deputada afirma que a expectativa ainda é ouvir o que Doria e Garcia têm a dizer sobre o reajuste dos salários dos servidores e também sobre a situação dos concursados sem nomeação.  

Concentração dos manifestantes no Palácio dos Bandeirantes. Foto: Flaviana Serafim

Também presente à manifestação, o senador Major Olímpio disse que Doria “prometeu revisão de salário e dignidade” aos trabalhadores penitenciários e aos policiais, mas não cumpre a promessa e ainda desrespeita o que determina a Lei estadual 12.391, sancionada em 2006, que estabelece o dia 1º de março como data-base para revisão salarial de todo o funcionalismo público estadual de São Paulo. 

“Queremos que o governo apresente uma proposta de reposição constitucional. Estamos aqui justamente para prestar solidariedade aos funcionários do sistema prisional, e também tem aqui policiais civis e militares com a mesma pauta, a mesma reivindicação”, afirma o senador. 

As principais reivindicações dos servidores penitenciários são reajuste salarial; fim do teto nos vales refeição e alimentação; implementação do bônus penitenciário; criação de uma lei orgânica com base na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 372/2016, que cria a Polícia Penal; pagamento de adicional de insalubridade integral para servidores readaptados; credenciamento de mais clínicas e médicos para atendimentos pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (IAMSPE), estabelecimento de um cronograma de nomeações dos que passaram nos concursos públicos. 

O protesto foi destaque no Jornal da Assembleia deste 25 de julho. Confira a reportagem:

Apoio e unidade na luta dos servidores penitenciários

Nem o frio da manhã nem as longas horas de viagem tiraram o ânimo dos servidores e servidoras que participaram do protesto em luta por campanha salarial. Muitos vieram de Presidente Venceslau, no interior paulista, a 609 quilômetros da capital, passando por Dracena, Mirandópolis e Bauru. 

Com cartazes e camisetas, dezenas de concursados que aguardam nomeação também se somaram à mobilização, unindo forças aos trabalhadores que, na pauta, reivindicam as nomeações para reduzir o déficit de quase 10 mil funcionários no sistema prisional paulista. 

“Estamos aqui mais uma vez vindo reivindicar nossos direitos, porque nosso dever está cumprido. Fizemos  concurso, passamos na prova, fizemos o teste físico, o concurso está homologado e estamos querendo trabalhar. Estamos aptos e querendo exercer nosso direito e nossa função, só está faltando a convocação, fora o déficit de funcionários, onde o  buraco é mais embaixo.Tem unidade que abre o plantão com quatro guardas, unidade com média de 2.360 detentos para 15 guardas”, relatou um dos concursados. 

Ele conta que, dos concurso de 2014, homologado em 2017, mais de 3.900 foram aprovados e até agora 2.875 foram chamados, mas as nomeações “travaram” na gestão Doria com o anúncio da privatização de presídios. 

Concursados somam forças com os servidores na luta por pauta comum. Foto: Flaviana Serafim

Entenda o caso

Em 28 de janeiro, o SIFUSPESP entregou à SAP as reivindicações dos servidores penitenciários para a campanha salarial e, desde então, tenta negociar a pauta dos trabalhadores.

Diante da inércia do governo estadual, o Departamento Jurídico do SIFUSPESP moveu ação de dissídio que segue tramitando no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Em audiência no dia 22 de maio, foi acordado perante o TJ-SP que a Secretaria Estadual da Fazenda apresentaria, em até 30 dias, uma contraproposta à pauta dos servidores

Após o prazo, a Fazenda seguiu sem se manifestar, obrigando o SIFUSPESP apresentar, em 27 de julho, um pedido de antecipação de tutela de evidência, meio jurídico de impelir o governo estadual a negociar efetivamente as reivindicações dos trabalhadores, mesmo sem acordo mútuo entre as partes para mover o processo. Além disso, para a direção do sindicato o governo se aproveita do fato de que os servidores não podem fazer greve e se mantém sem negociar. 

O processo do dissídio coletivo segue no TJ-SP, clique aqui para acompanhar a tramitação.

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