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Ao serem vacinados contra o coronavírus, trabalhadores da unidade entregaram cerca de 300 kg de produtos não perecíveis destinados a instituições do município que atendem crianças, adolescentes e vítimas de câncer

 

por Giovanni Giocondo

Um gesto de solidariedade em favor das pessoas que mais precisam e um esforço coletivo na defesa da dignidade do ser humano, contra a fome e pela vida. Foi com essa convicção que todos os servidores da Penitenciária de Lucélia entregaram na última sexta-feira(29) cerca de 300 kg de alimentos não perecíveis a duas instituições de caridade do município.

Os produtos foram arrecadados junto ao corpo funcional da unidade, e doados como parte da campanha “Vacina Contra a Fome”, incentivada pelo governo de São Paulo, e feita em conjunto pelo Centro de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor(CQVIDASS) e a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste(CROESTE).

Ao serem imunizados contra a COVID-19, os servidores levaram os alimentos, que foram divididos da seguinte forma entre as entidades assistenciais: 125,5kg à Associação de Voluntários de Apoio às Pessoas Portadoras de Câncer de Lucélia “Neo Campagnone”  - na primeira dose - e outros 174 kg à Associação de Proteção à Criança, Adolescente e Família de Lucélia, na segunda.

O SIFUSPESP exalta a união dos trabalhadores da Penitenciária de Lucélia em levar um pouco de esperança a tantas famílias. “A fome não espera. As crises sanitária e econômica pelas quais o Brasil passa atualmente tornaram muito difícil o acesso a alimentação de qualidade, quiçá o básico para se comer no dia a dia”, pondera o presidentedo SIFUSPESP, Fábio Jabá, que prossegue. 

“Por esse motivo, a ação dos companheiros de Lucélia e de outras unidades ao redor do Estado é mais do que edificante. Ela faz com que possamos sonhar com dias melhores, que só serão possíveis graças ao trabalho coletivo desses homens e mulheres que fizeram tanto pelos mais pobres e ajudam o Brasil a ter um pouco mais de solidariedade no seu coração. Essa é uma característica dessa categoria. Companheirismo e luta sempre”, ressalta Jabá.

Com pesar, a direção do SIFUSPESP informa que faleceu nesta sexta-feira (4), vítima de Covid-19, a oficial administrativo aposentada Tânia de Fátima Cleto. 

A aposentada foi diretora administrativa da Penitenciária I de Itapetininga, no interior paulista. 

O sindicato expressa condolências da direção aos familiares, amigos e parentes da aposentada. O SIFUSPESP também se coloca à disposição em caso de apoio necessário à família neste momento.

 

Por Flaviana Serafim

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) constituiu Comissão Especial para realizar promoção por antiguidade para os policiais penais da carreira de Agente de Segurança Penitenciária (ASP), referente ao exercício de 2020. A informação foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (4), por meio da Resolução SAP-73.

Com a criação da Comissão, a expectativa agora é pela realização do concurso de promoção propriamente dito, que novamente está em atraso porque a SAP continua desrespeitando a lei que determina periodicidade anual para elevação da classe dos servidor a partir das promoções.

Ainda que crição da Comissão sinalize a promoção por antiguidade, a luta do SIFUSPESP é para que a legislação seja cumprida pela SAP e, por isso, continua tramitando na Justiça uma ação impetrada pelo sindicato em agosto de 2020, na qual a Secretaria é cobrada para que cumpra a periodicidade. 

Em contato com o Departamento de Recursos Humanos (DRHU) nesta quinta-feira (3), a direção do sindicato foi informada de que o processo  de promoção dos policiais penais de segurança penitenciária continua sendo feito manualmente pelo DRHU, mas a previsão é de que esteja totalmente automatizado e regularizado no próximo ano para que as promoções ocorram dentro do prazo. 

Ainda de acordo com o DRHU, a promoção dos policiais penais de escolta e vigilância penitenciária (AEVP) deve ocorrer de forma mais rápida.  

Devido à demora, paralelamente à ação judicial o Jurídico do sindicato também acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para obrigar a SAP a publicizar as promoções, com base na Lei de Acesso à Informação. 

“As condições de trabalho já são tão duras para os servidores penitenciários, com baixos salários - agora congelados e corroídos pelo acúmulo de inflação -, e insalubridade ainda maior com a pandemia. Cumprir o que determina a lei é o mínimo que a SAP tem que fazer, garantindo a periodicidade anual das promoções”, ressalta Fábio César, o Jabá, presidente do sindicato. 

Confira a íntegra da resolução:

 

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