Alexsandro dos Santos tinha apenas 38 anos
por Giovanni Giocondo
Vítima de Covid-19, faleceu nesta quinta-feira (04) em Curitiba, capital do Paraná, o policial penal Alexsandro dos Santos, aos 38 anos.
Alexsandro apresentava quadro de coronavírus e havia sido atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Boa Vista, em Curitiba.
Em razão da gravidade do caso, ele precisava ser internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas a vaga acabou não sendo aberta em virtude do excesso de demanda, e infelizmente veio a falecer.
Morador do município de Dracena, no interior paulista, o servidor era solteiro e deixa o pai, a mãe e uma irmã, a quem o Sifuspesp oferece seus sentimentos.
Funcionário do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) desde 2008, ele estava lotado na Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná.
Basta encaminhar um e-mail aos membros da comissão, que precisa analisar constitucionalidade do texto antes de matéria ir a plenário
por Giovanni Giocondo
Ainda sem andamento oficial na Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), as Propostas de Emenda Constitucional(PECs) 01/2021 e 04/2021, que criam a Polícia Penal paulista dependem da força, da organização e da união da categoria para que os integrantes da comissão coloquem pelo menos um dos textos em pauta.
Para facilitar o acesso dos trabalhadores aos parlamentares, o SIFUSPESP preparou um modelo de carta simples que pode ser direcionado ao gabinete. Quanto mais servidores em contato, melhor.
O sindicato acredita que somente uma mobilização coletiva poderá convencer os deputados da necessidade urgente da aprovação do texto e da posterior regulamentação, organização e estabelecimento da polícia penal no Estado.
Confira a seguir como se dirigir ao deputados:
Senhor Deputado(a) Estadual(nome do membro da CCJ),
Eu, servidor penitenciário(nome completo, RG), venho solicitar a inclusão das Propostas de Emenda Constitucional 01/2021 e 04/2021, que versam sobre a criação da Polícia Penal paulista, na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Redação(CCJ) desta Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp).
A aprovação de um destes textos pelo plenário desta Casa é de fundamental importância para a regulamentação do trabalho dos policiais penais em São Paulo, a reorganização de seus cargos e funções, além de ter impacto positivo para a segurança pública de toda a população.
Mas antes dessa votação, é preciso que a matéria tenha o aval da CCJ, respeitados todos os ritos internos da Alesp. Daí a necessidade do contato direto de nós trabalhadores para com o senhor deputado, que faz parte da comissão onde se encontram protocoladas ambas as propostas.
Já estabelecida no Brasil desde novembro de 2019, quando a PEC 104 - que trata de igual conteúdo - foi ratificada pelo Congresso Nacional, a criação Polícia Penal foi conquistada após 15 anos de muitas lutas por parte da categoria, que agora busca ver reconhecido seu direito dentro do Estado onde atua.
Feita a apresentação deste argumento, agradeço pela oportunidade de manifestar democraticamente o desejo de milhares de servidores públicos paulistas que contam com o apoio do deputado para que, enfim, a Polícia Penal seja uma realidade e os policiais penais possam servir à sociedade de maneira honrada, corajosa e dedicada.
Muito obrigado!
Encaminhe seu e-mail para os seguintes endereços:
Mauro Bragato(PSDB) - (presidente) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Tenente Nascimento(PSL) - (vice-presidente) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Janaína Paschoal(PSL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Emídio de Souza(PT) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Carlos Cezar(PSB) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Carlão Pignatari(PSDB) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Daniel Soares(DEM) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Thiago Auricchio(PL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Gilmaci Santos(Republicanos) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Heni Ozi Cukier(Novo) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Marta Costa(PSD) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Douglas Garcia(PSL) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Marina Helou(Rede) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Caso seja aprovada em segundo turno no Senado, a proposta segue para votação na Câmara dos Deputados, sendo fundamental a pressão da categoria sobre os parlamentares para rejeitar e votar “não” na PEC. Estão em jogo direitos básicos como reajuste salarial, de benefícios, promoções e progressão de carreira, além da criação de cargos e realização de concursos
Por Flaviana Serafim
A tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, chamada de” PEC Emergencial”, avança no Congresso Nacional propondo uma série de mecanismos de ajuste fiscal para limitar as despesas da União, Estados e municípios. O texto-base da matéria teve aprovação no primeiro turno de votação no Senado, na noite desta quarta-feira (3), e o segundo turno é nesta quinta-feira (4). Depois a PEC segue para a Câmara dos Deputados.
Na prática, caso seja aprovada pelo Congresso, a PEC 186/2019 vai retirar direitos fundamentais dos servidores públicos para fazer ajuste fiscal sempre que os governos gastarem além do limite, transferindo não só a conta da crise atual, mas também no futuro, para o bolso do funcionalismo brasileiro. Estão em jogo o reajuste salarial, de vantagens e auxílios, as promoções ou quaisquer alterações estruturais nas carreiras que aumentem despesas, além da criação de cargos e realização de concursos públicos.
No caso da União, o ajuste fiscal ocorre sempre que as operações de crédito excederem as despesas e, para Estados e municípios, sempre que as despesas correntes forem maiores que 95% das receitas. Assim, nas situações de desequilíbrio fiscal, a PEC vai permitir aos governos vedar, entre outros:
- conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração dos servidores;
- criar cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa;
- alterar estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
- admitir ou contratar pessoal, a qualquer título, “ressalvadas as reposições de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento”;
- criar ou majorar auxílios, vantagens, bônus, abonos, verbas de representação ou benefícios de qualquer natureza, inclusive os de cunho indenizatório;
- adotar medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da variação da inflação;
- conceder ou ampliar incentivo ou benefício tributário
- aumentar benefícios de cunho indenizatório.
- progressão ou promoção funcional em carreiras do serviço público
- realização de concursos públicos, com exceção das reposições de vacâncias previstas em situações específicas.
> Saiba mais sobre o que muda para o servidor com a PEC Emergencial
A partir da análise divulgada pela Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, vale destacar mais um ataque da PEC contra o funcionalismo: a afirmação, na Constituição, de que “Não haverá pagamento futuro de direitos pretéritos pela União ao servidor”, o que impacta no direito do servidor de reclamar perdas judicialmente.
Pressione o Congresso Nacional
A PEC ainda tramita no Senado e, se aprovada no segundo turno, segue para debate e votação na Câmara dos Deputados. Por isso, a orientação do SIFUSPESP é para que a categoria pressione os senadores e deputados enviando mensagens por e-mail, redes e mídias sociais, para que os parlamentares rejeitem e votem não à PEC 186/2019.
Também é possível deixar claro o recado ao Congresso votando “Não” na enquete sobre a matéria, basta clicar aqui para votar pelo site do Senado.
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