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 Diretores do SIFUSPESP estiveram na unidade onde presos atearam fogo a colchões, mas foram contidos pelo GIR

 

Agentes de segurança penitenciária(ASPs) conseguiram impedir que presos do Centro de Detenção Provisória(CDP) de Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, fugissem da unidade na tarde desta sexta-feira, 02/02.

A confusão começou quando detentos de um dos raios tentaram quebrar a cela para fugir e foram contidos pelos ASPs, que decidiram fazer a tranca de toda a unidade.

Os sentenciados desse raio, no entanto, se recusaram a ir para a tranca, o que obrigou os servidores a chamarem o Grupo de Intervenção Rápida(GIR). Quando O GIR chegou à unidade, os presos atearam fogo a colchões e partiram para cima dos agentes, iniciando um motim.

Enquanto o GIR fazia a contenção desses detentos, presos de outros dois raios estouraram celas e também precisaram ser contidos. Felizmente o motim foi controlado, assim como o incêndio provocado pelos sentenciados. Nenhum funcionário ficou ferido.

Os integrantes do GIR permanecem na unidade para fazer uma varredura.

O diretor de comunicação do SIFUSPESP, Elias Bittencourt, e o diretor de base do sindicato, Alancarlo Fernet, estiveram no local para acompanhar os desdobramentos do caso.

Os dois sindicalistas conversaram com o diretor geral e com o supervisor técnico da unidade, que disseram que o trabalho dos agentes e do GIR foi exemplar.  

De acordo com Bittencourt, 39 presos envolvidos no episódio estão sendo transferidos ainda hoje para o CDP IV de Pinheiros, para posteriormente irem para unidades prisionais no interior do Estado. 

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Em continuidade ao plano de trabalho de diálogo com a base, o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, representado pelo seu presidente Fábio César Ferreira, o Jabá, e o diretor de base Alancarlo Fernet, visitou o Centro de Progressão Penitenciária de Hortolândia, a Penitenciária II "Odete Leite de Campos Critter, a Penitenciária III, o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia e o CDP de Campinas, completando todas as unidades do complexo Campinas/Hortolândia, nesta quinta-feira, 01/02.

 

Projeto de diálogo na base avança

As visitas às unidades do Estado iniciaram-se na segunda quinzena de janeiro e o presidente do SIFUSPESP afirma que têm sido extremamente produtivo e que estas despertam o interesse da classe trabalhadora a partir do momento em que ela é vista e escutada. Estas vozes se converterão em ações com mais força em um momento que o sindicato agora conta com uma diretoria de luta e que a categoria se abre para a construção.

“Temos inclusive conquistado aliados que passam a ser nossos representantes nesses locais, além é claro do fortalecimento do trabalho dos nossos diretores de base que realizam um dos trabalhos mais importantes dentro da estrutura sindical, já que são eles que fazem a ponte entre a categoria e a diretoria do SIFUSPESP. Acredito que este é o trabalho fundamental para um sindicato fortalecer suas lutas”,  destaca Fernet.

 

O histórico de luta do Complexo

Fabio Jabá destaca uma questão histórica: “Os trabalhadores do Complexo de Hortolândia são muito importantes para a luta, nunca falharam na batalha, sempre trabalharam, sempre estiveram presentes nas movimentações em favor da categoria. E este sentimento de perseverança e de luta é que o Sifuspesp Lutar para Mudar quer resgatar deste complexo, para avançar na luta“.

 

Aposentadoria Especial, um tema debatido

Os sindicalistas foram muito bem recebidos, não apenas pelos funcionários das unidades prisionais, como também por seus diretores. Muitos servidores das unidades indagaram questões relacionadas a aposentadoria especial, o Sifuspesp se coloca a disposição da categoria para esta e outras questões e coloca seu corpo jurídico ao serviço de todos.

Para saber mais acesse: http://www.sifuspesp.org.br/index.php/noticias/1858-sifuspesp-obtem-integralidade-e-paridade-para-aposentadoria-de-asp-na-ativa

 

O sindicato somos todos nós, unidos e organizados

“Estamos gratos pelas recepções. Demos prosseguimento a divulgação da nossa campanha salarial de 2018 e convocamos a todos os que encontramos para participação da Assembleia Geral que acontecerá em março. Nosso objetivo é estar perto da base da classe de trabalhadores prisionais e que eles possam cada vez mais se comunicar conosco e dar um passo de confiança unindo-se a luta que é de todos”, disse o presidente.

 

 

Dia 19 de fevereiro, data provável da votação da reforma, deve ser marcado como Dia Nacional de Luta


Considerando que a Reforma da Previdência esteja prestes a ser votada, as centrais sindicais (CUT, CSB, CTB, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical)  uniram-se para a realização da Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, além do Dia Nacional de Luta. A reunião entre as centrais aconteceu nesta quarta-feira (31/01), em Brasília.

Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta, já que foi anunciado pela grande mídia que é a provável data da votação da Reforma. Temer esteve no Programa Silvio Santos e no Programa do Ratinho, na televisão e internet defendendo argumentos que não são verdadeiros, tentando enganar a todos. A Rede Globo, SBT, Bandeirantes estão abertamente defendendo esta reforma.

As centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional



Por que a Reforma da Previdência é uma farsa?

O Ministro da Secretaria do Governo, Carlos Marun (PMDB) anunciou em coletiva no dia 23/01 que a Reforma da Previdência, ou seja o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 308 será votada de “qualquer jeito em fevereiro”. A data prevista é 19/02, logo após o retorno do carnaval.

A CPI da Previdência, liderada pelo senador Carlos Paim (PT), entretanto, demonstrou através de estudos apresentados que a Previdência não é deficitária, ou seja, não possui dívidas, pelo contrário, é o que se chama de superavitária. O relatório de autoria do senador Hélio José foi enviado para o senado.

Veja o vídeo e entenda: https://www.youtube.com/watch?v=rgG911xP24w  


Em todo mundo a Previdência Social é financiada por três partes, a contribuição dos trabalhadores, de empresas e uma parte que vem do próprio governo. Nossa Constituição inspirou-se nos modelos internacionais. Desde 1930 existe este sistema de tripartite. O déficit pode ser considerado existente quando a parte do governo não é contabilizada

Desde 1989, a área econômica do governo Sarney apropriou-se desta parte destinada a seguridade social e desviou para outros fins, o que é inconstitucional. Segundo o senador Paim é necessário sim uma fiscalização intensa e cobrança dos grandes devedores, que são bancos e empresas.

Entretanto, apresentar uma emenda constitucional sem debate e ignorando a apresentação de estudos que comprovam sua ineficiência para garantias da população, é completamente falacioso, já que usa justificativas mentirosas.  


O Sistema Previdenciário deve ser ajustado, não destruído

Segundo o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Eduardo Fagnani, convidado para diversos debates para esclarecimentos da reforma previdenciária é necessária para se aprimorar o sistema, melhorar os sistemas de fiscalização. Mas, não esta reforma destrutiva, porque a intenção da Reforma de Temer não é o aperfeiçoamento, mas o término da mesma.

O fim do Ministério da Previdencia é um sinal claro. O governo usa o argumento que a reforma tem que acontecer se não o governo não terá como pagar, o que é mentira, o que querem é criar um mercado de previdência privada para os Bancos.

 

SIFUSPESP contra a Reforma da Previdência

O SIFUSPESP, desde o ano passado, foi o primeiro sindicato da categoria a declarar de forma clara que é contra a Reforma da Previdência porque ela é prejudicial à toda classe trabalhadora e é o princípio da desconstrução do sistema previdenciário brasileiro.

A justificativa da necessidade dessa Reforma do governo do presidente Michel Temer (PSDB) é apresentar o déficit a partir de apenas uma das fontes que alimentam o sistema previdenciário brasileiro (e como vimos são três), o que na verdade é a apresentação de uma farsa.


A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso, ele atingirá nossas famílias, empobrecerá ainda mais a economia do Brasil.

O sindicato somos todos nós unidos e organizados.

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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