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Ato público acontece na próxima segunda-feira e contará com participação maciça de trabalhadores do setor, revoltados com proposta de aumento oferecida pelo governo Doria

 

Representantes dos  trabalhadores penitenciários e demais agentes da segurança pública paulista se reuniram na noite desta sexta-feira(01) na sede do SIFUSPESP em São Paulo para organizar o ato público que farão juntos na próxima segunda-feira(04) em protesto contra a proposta de aumento salarial de 5% apresentada pelo governo do Estado a todas as categorias.

A passeata terá concentração em frente à sede da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) a partir das 14h. De lá, seguirá até o Comando Geral da Polícia Militar(PM), o Palácio da Polícia Civil e se encerrará em frente à sede da Secretaria de Segurança Pública, no centro da capital paulista.

Em evento realizado no Palácio dos Bandeirantes na última quinta-feira(30), o governador João Doria(PSDB) disse que vai dar um aumento de apenas 5% para os servidores da segurança, além de alguns benefícios relacionados a atendimento jurídico gratuito e vale-alimentação, entre outras concessões consideradas insuficientes para compensar as perdas inflacionárias tidas pelos servidores ao longo dos últimos cinco anos. 

A gestão Doria também excluiu do projeto oficiais operacionais, administrativos e das carreiras  de saúde e assistência social que fazem parte dos quadros da SAP. Somente agentes de segurança penitenciária(ASPs) e agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) fazem parte do projeto, que sequer foi enviado para apreciação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp).

Para o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, a reunião desta sexta permitiu dialogar sobre as estratégias do ato marcado para o início da próxima semana, além de ser o princípio de uma melhor compreensão das dificuldades enfrentadas por cada um dos agentes da segurança pública. “Apesar de termos especificidades em nossas carreiras, todos estamos unidos em torno de um objetivo maior, que é a valorização daqueles que dão suas vidas em prol do bem estar da sociedade paulista”, ressaltou Jabá.

Mobilização unificada das categorias das forças públicas é a partir das 14h, seguida de caminhada até a Secretaria de Segurança Pública, no centro da capital

Por Redação SIFUSPESP

O SIFUSPESP convoca os servidores e servidoras penitenciários para participar da mobilização unificada das forças públicas em protesto devido ao reajuste salarial de apenas 5% anunciado pelo governador João Doria (PSDB), com ato nesta segunda-feira (4), a partir das 14h, em frente à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), na  Av. Gal. Ataliba Leonel nº 556, em Santana, zona norte da capital. 

O protesto reúne todas as categorias das forças de segurança pública do Estado de São Paulo e, a partir da SAP, tem caminhada passando pelo Comando da Polícia Militar (Av. Tiradentes nº 440 -  Luz), pelo Palácio da Polícia Civil (Rua Brigadeiro Tobias nº 527 - Santa Ifigênia) até a frente da Secretaria de Segurança Pública (Rua Líbero Badaró nº 39 - Sé), no centro paulistano. 

A mobilização unificada é uma reação ao reajuste pífio de 5%, anunciado no último dia 30 pelo governo estadual, percentual distante das perdas acumuladas com a inflação desde 2014, critica a direção do sindicato. 

Ainda no caso dos servidores penitenciários, não ficou claro se o reajuste contempla todas as carreiras da SAP, pois o governo só citou agentes de segurança (ASPs) e de escolta e vigilância (AEVPs), e se inclui também o auxílio alimentação, assim como o pagamento de bônus. 

Nesta quinta-feira (31), Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, presidente do SIFUSPESP, esteve na Assembleia Legislativa (Alesp) buscando confirmação e esclarecimentos, mas o projeto de reajuste, que já deveria ter sido encaminhado à Alesp, ainda não foi enviado pelo governo estadual para apreciação dos deputados estaduais. 

Ato das forças de segurança de São Paulo
Dia: 4 de novembro de 2019 (segunda-feira)
Horário: 14h
Local: Secretaria de Administração Penitenciária (SA) - Av. Gal. Ataliba Leonel nº 556 - Santana, com caminhada passando pelo Comando da Polícia Militar (Av. Tiradentes nº 440 -  Luz), pelo Palácio da Polícia Civil (Rua Brigadeiro Tobias nº 527 - Santa Ifigênia) até a frente da Secretaria de Segurança Pública (Rua Líbero Badaró nº 39 - Sé).

Confira e compartilhe o vídeo da convocação:

 

Por Flaviana Serafim 

Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (30), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou reajuste de 5%, a partir de janeiro de 2020, nos salários e no piso salarial para os trabalhadores das forças de segurança do Estado, percentual distante do necessário para repor a perda salarial acumulada desde 2014 para os servidores penitenciários (confira o vídeo da coletiva). 

Por isso, o sindicato está convocando a categoria para aprofundar a Operação Legalidade (saiba mais e confira as orientações) no sistema prisional paulista, afirma o presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá. 

No caso dos servidores penitenciários, o reajuste confirmado contempla agentes de segurança (ASP) e os agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVP) da ativa, os aposentados e pensionistas. 

Em notícia no site oficial, o governo estadual afirma que o pacote de medidas - assistência jurídica, ampliação do programa de bonificação, equiparação do auxílio alimentação e adicional de insalubridade - é “também válido para agentes penitenciários”. 

Porém, na coletiva Doria não fez menção aos oficiais operacionais e área meio, deixando dúvidas se o reajuste será ou não para os servidores de todas as carreiras da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), nem confirmou a criação do bônus da categoria, como acordado com o governo estadual após a greve de 2014. A direção do SIFUSPESP vai esclarecer as questões conferindo o projeto de reajuste que chega à Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (31).  

“O governo estadual teve sua oportunidade de nos reconhecer como segurança pública e depois de muita falácia anuncia esses 5%. Se Doria tivesse reconhecido totalmente os servidores penitenciários como parte das forças públicas, teria concedido para nós os mesmos benefícios que deu para a Polícia Militar. Agora é hora de aprofundar a luta, manter a união e ir para cima do governo”, defende o presidente do SIFUSPESP. 

O sindicalista explica ainda que “para alguns servidores o reajuste vai levar à perda do vale refeição e ao aumento do Imposto de Renda, e esses 5% vão virar é nada no salário”, critica. 

Também havia a expectativa quanto ao anúncio da convocação de concursados para reduzir o déficit no sistema prisional, mas o governo estadual mencionou exclusivamente a nomeação de 20 mil policiais, civis, militares e técnico científicos, entre os que estão passando pelas fases do concurso e os que já estão em treinamento.  

Presente à coletiva de imprensa, o secretário de Administração Penitenciária, coronel Nivaldo Restivo, permaneceu em silêncio durante todo o anúncio e só foi citado por Doria quando o governador falou das viagens de Restivo ao exterior, busca de “tecnologias” e “modelos” para privatizar o sistema prisional paulista.

O presidente do SIFUSPESP vai à Assembleia Legislativa defender os direitos da categoria, expressar a revolta e o descontentamento dos servidores na tarde desta quinta-feira (31), quando o projeto do reajuste chega às mãos dos deputados estaduais para deliberação, e solicita aos servidores que estejam presentes para fortalecer a pressão sobre os parlamentares. 

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