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Em manifesto dirigido à sociedade, entidades alertam para necessidade de respeito à ciência e valorização das entidades de pesquisa ligadas ao Estado em um momento em que a pandemia avança sobre o país. Grupo também critica politização da campanha de imunização envolvendo governos federal e de São Paulo

 

por Giovanni Giocondo

Após dez meses de pandemia e em meio à forte politização da vacina contra o coronavírus envolvendo os governos de São Paulo e federal, a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público lançou um manifesto em que exige que a imunização seja feita de forma ampla e irrestrita em favor de todos os brasileiros.

Mais do que isso, o grupo é favorável a uma verdadeira valorização dos cientistas e das entidades de pesquisa públicas como um caminho que pode, de fato, colaborar para que o Brasil consiga enfrentar a COVID-19 sem que mais milhares de mortes sejam registradas e outros milhões de casos continuem a assombrar a população. Leia o manifesto completo aqui.

Para o grupo, que reúne dezenas de sindicatos e entidades representativas do funcionalismo - entre eles o SIFUSPESP, é preciso que exista compromisso com as pessoas mais vulneráveis no que tange às prioridades da vacinação, bem como manter os protocolos de isolamento social e manutenção somente dos serviços essenciais em funcionamento enquanto o país seguir atravessando um momento crítico da pandemia.

Sem fazer diferenciações quanto a responsabilidades pelo caos que o sistema de saúde  atravessa em razão do aumento do número de contágios, a Frente lembra que tanto o presidente Jair Bolsonaro(sem partido), quanto o governador de São Paulo, João Doria(PSDB), têm atuado em desacordo com as práticas voltadas ao cuidado com a população, que tanto tem sido vítima da doença ao longo dos últimos meses.

Por um lado, o presidente segue com suas teses negacionistas, ignorando a gravidade da doença, defendendo medicamentos preventivos sem eficácia e incentivando a não vacinação, enquanto seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apesar de ser considerado especialista em logística, não possui um calendário para que a imunização seja iniciada, batendo cabeça com a compra de insumos, como agulhas e seringas.

Já o governador João Doria, apesar de ter priorizado a imunização e adquirido a Coronavac para produção no Instituto Butantan, segue desalinhado com a tendência mundial de isolamento, mantendo serviços não essenciais abertos, acenando com a reabertura das escolas sem que os professores estejam vacinados, e aprovando leis que enterraram centros de pesquisa, entre eles a Superintendência do Controle de Endemias(Sucen).

Para a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público, o Brasil precisa ser um aliado da ciência, investir no setor de forma maciça e respeitar seus profissionais que tanto têm combatido a COVID-19, porque somente a partir dessas medidas é que conseguirá controlar a pandemia e o vírus, eleger as prioridades da vacinação e retomar a economia do país sem que mais prejuízos à nação sejam acumulados ao longo dos próximos anos.

 

Servidor faleceu vítima de AVC e está sendo velado neste sábado(16) em Bauru

por Giovanni Giocondo

A família do policial penal Edivaldo Amaral, falecido nesta sexta-feira(15), precisa da ajuda da categoria para quitar o valor do translado do corpo do servidor de Piracicaba - onde trabalhava na Penitenciária local - para Bauru, onde está sendo velado neste sábado

Apesar de contarem com um seguro funerário, os parentes do policial penal não têm como pagar pelo custo do serviço, que chegou a R$1.951.

Nesse sentido, o SIFUSPESP convoca a categoria a auxiliar a família com qualquer valor, enviando o dinheiro para a irmã do Edivaldo, Marilza de Amaral Gomes.

Os dados para depósito ou transferência são os seguintes:

Marilza de Fátima de Amaral Gomes

CPF 269.695.008-37

Banco Bradesco

Agência 2289-6

Conta nº 0380839-4

por Giovanni Giocondo

 

O SIFUSPESP lamenta, com grande pesar, o falecimento do policial penal Edvaldo Amaral, ocorrido nesta sexta-feira(15).

Lotado na Penitenciária de Piracicaba, no interior paulista, o servidor era conhecido como "Bauru", e atuava no sistema prisional há cerca de seis anos.

Edvaldo havia sido vítima de um acidente vascular cerebral(AVC) há cerca de um mês, ficou internado em uma unidade de terapia intensiva(UTI) durante todo esse período, mas infelizmente não resistiu.

O policial penal deixa dois filhos e a esposa, a quem o SIFUSPESP oferece seus sentimentos e garante total apoio neste momento de imensa tristeza.

O velório vai acontecer neste sábado(16), das 8h até às 15h no Memorial Bauru, que fica na rua Ezequiel Ramos, 15-51.

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