por Giovanni Giocondo
Policiais penais apreenderam dezenas de celulares, fones de ouvido, cabos, fontes de energia, chips de diversas operadoras e outros equipamentos eletrônicos neste domingo (01) no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Campinas, no interior do Estado. Drogas e ferramentas também foram abandonadas próximo ao alambrado da unidade, que abriga presos do regime semiaberto.
De acordo com os relatos dos servidores responsáveis por impedir a entrada do material na unidade, as duas mochilas continham os aparelhos telefônicos e seus acessórios - sendo 33 celulares, 32 baterias, 5 chips e 80 carregadores - além de 14 invólucros com uma substância verde, possivelmente maconha, e mais 200 gramas de outra substância, branca, que poderia ser cocaína.
Todos os entorpecentes possivelmente chegariam ao poder dos detentos da unidade, que conta atualmente com uma população de 2.308 sentenciados.
Por Flaviana Serafim
O Fórum Penitenciário Permanente, formado pelo SIFUSPESP, SINDASP e SINDCOP, realizou no último dia 26 um Seminário Político com a participação de candidatos e candidatas a vereadores/as e prefeitos/as da categoria que concorrem às eleições municipais 2020 em cidades de todas as regiões do estado paulista.
As apresentações estão disponíveis nos vídeos abaixo, com conteúdo formativo e informativo tais como treinamento de porta-vozes (media training), redes sociais, estrutura e planejamento de campanha, além da análise política feita pelo presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.
Confira:
Análise política
Media training - treinamento de porta-vozes
Orientações sobre propaganda nas eleições municipais de 2020
Redes sociais para campanha eleitoral
Planejamento e estrutura de campanha eleitoral
Com início do período de chuvas, veículo de transporte de detentos ficou preso na estrada vicinal que liga rodovia Raposo Tavares à unidade nesta sexta-feira (30), e precisou do reboque de um trator para percorrer trecho. Cena patética se tornou comum nos últimos anos, para desespero de servidores que atuam no local
por Giovanni Giocondo
Não foi a primeira e infelizmente não deve ser a última vez que uma viatura da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) atola na estrada vicinal Ayrton Senna, conhecida como Sinindú, que liga a rodovia Raposo Tavares à Penitenciária de Mairinque, no bairro Cristal, zona rural do município do interior paulista, que fica a 44 km de Sorocaba.
Nesta sexta-feira (30), um novo episódio dessa lamentável realidade que aflige os servidores lotados na unidade voltou a ser registrado. Enquanto o motorista tenta em vão progredir com o veículo que faz o transporte de presos, as rodas patinam no barro escorregadio que domina os cerca de 1,7 km de distância entre o asfalto e a penitenciária.
Para sair da lama, foi preciso que uma máquina da Prefeitura de Mairinque fizesse o reboque da viatura até chegar à unidade prisional, da mesma forma como havia ocorrido em agosto deste ano e no mesmo mês de 2018, em denúncias que têm sido amplamente divulgadas pelo SIFUSPESP.
Com o período de chuvas se iniciando em São Paulo - a expectativa é a pior possível - mais atolamentos, não apenas dos veículos oficiais, mas também dos carros e motos particulares dos servidores que têm tido que conviver com esta cena absolutamente patética desde que a penitenciária foi inaugurada, em março de 2015.
Além de criar risco de acidentes graves envolvendo os automóveis, o perdurar dessa falta de estrutura básica na estrada vicinal colabora também para possíveis danos à segurança dos policiais penais que fazem a escolta dos presos no trajeto. Uma vez parada, a viatura pode ser alvo de criminosos em eventual tentativa de fuga.
Não há solução no horizonte
Há pouco mais de dois anos, quando noticiou com exclusividade o caos que atingia a rodovia, o SIFUSPESP buscou junto ao Departamento de Estradas de Rodagem(DER) e à Prefeitura de Mairinque informações que pudessem esclarecer quando e em que condições a estrada vicinal seria asfaltada para por fim a esse martírio. Leia mais aqui
Na ocasião, o DER informou que o município possuía pendências legais que impediam a celebração de um convênio visando a pavimentação asfáltica deste trecho, apesar de o Executivo ter encaminhado em abril daquele ano um projeto com o objetivo de efetuar a obra, negado em razão da falta de “certidões de regularidade”.
O SIFUSPESP também havia tentado contato com o Tribunal de Contas do Estado(TCE-SP) para verificar quais seriam essas pendências, mas tampouco obteve respostas. Agora, além de voltar a cobrar informações desses órgãos, o sindicato também acionará a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) para que a pasta se movimente exija e trabalhe para que a rodovia seja asfaltada e garanta a segurança de seus servidores.
Confira o vídeo:
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