Dia 19 de fevereiro, data provável da votação da reforma, deve ser marcado como Dia Nacional de Luta
Considerando que a Reforma da Previdência esteja prestes a ser votada, as centrais sindicais (CUT, CSB, CTB, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical) uniram-se para a realização da Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, além do Dia Nacional de Luta. A reunião entre as centrais aconteceu nesta quarta-feira (31/01), em Brasília.
Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta, já que foi anunciado pela grande mídia que é a provável data da votação da Reforma. Temer esteve no Programa Silvio Santos e no Programa do Ratinho, na televisão e internet defendendo argumentos que não são verdadeiros, tentando enganar a todos. A Rede Globo, SBT, Bandeirantes estão abertamente defendendo esta reforma.
As centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional
Por que a Reforma da Previdência é uma farsa?
O Ministro da Secretaria do Governo, Carlos Marun (PMDB) anunciou em coletiva no dia 23/01 que a Reforma da Previdência, ou seja o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 308 será votada de “qualquer jeito em fevereiro”. A data prevista é 19/02, logo após o retorno do carnaval.
A CPI da Previdência, liderada pelo senador Carlos Paim (PT), entretanto, demonstrou através de estudos apresentados que a Previdência não é deficitária, ou seja, não possui dívidas, pelo contrário, é o que se chama de superavitária. O relatório de autoria do senador Hélio José foi enviado para o senado.
Veja o vídeo e entenda: https://www.youtube.com/watch?v=rgG911xP24w
Em todo mundo a Previdência Social é financiada por três partes, a contribuição dos trabalhadores, de empresas e uma parte que vem do próprio governo. Nossa Constituição inspirou-se nos modelos internacionais. Desde 1930 existe este sistema de tripartite. O déficit pode ser considerado existente quando a parte do governo não é contabilizada
Desde 1989, a área econômica do governo Sarney apropriou-se desta parte destinada a seguridade social e desviou para outros fins, o que é inconstitucional. Segundo o senador Paim é necessário sim uma fiscalização intensa e cobrança dos grandes devedores, que são bancos e empresas.
Entretanto, apresentar uma emenda constitucional sem debate e ignorando a apresentação de estudos que comprovam sua ineficiência para garantias da população, é completamente falacioso, já que usa justificativas mentirosas.
O Sistema Previdenciário deve ser ajustado, não destruído
Segundo o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Eduardo Fagnani, convidado para diversos debates para esclarecimentos da reforma previdenciária é necessária para se aprimorar o sistema, melhorar os sistemas de fiscalização. Mas, não esta reforma destrutiva, porque a intenção da Reforma de Temer não é o aperfeiçoamento, mas o término da mesma.
O fim do Ministério da Previdencia é um sinal claro. O governo usa o argumento que a reforma tem que acontecer se não o governo não terá como pagar, o que é mentira, o que querem é criar um mercado de previdência privada para os Bancos.
SIFUSPESP contra a Reforma da Previdência
O SIFUSPESP, desde o ano passado, foi o primeiro sindicato da categoria a declarar de forma clara que é contra a Reforma da Previdência porque ela é prejudicial à toda classe trabalhadora e é o princípio da desconstrução do sistema previdenciário brasileiro.
A justificativa da necessidade dessa Reforma do governo do presidente Michel Temer (PSDB) é apresentar o déficit a partir de apenas uma das fontes que alimentam o sistema previdenciário brasileiro (e como vimos são três), o que na verdade é a apresentação de uma farsa.
A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso, ele atingirá nossas famílias, empobrecerá ainda mais a economia do Brasil.
O sindicato somos todos nós unidos e organizados.
A coordenadora do projeto pretende receber todo e qualquer servidor para aproximar a base do sindicato e conhecer melhor seus anseios
O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) da regional de Taubaté passa a receber trabalhadores do sistema prisional todas as sextas-feiras, a partir do dia 5 de fevereiro. O objetivo, segundo Sônia Ponciano, coordenadora da regional do SIFUSPESP da cidade, é aproximar os servidores do sindicato, ouvindo dos seus principais problemas e os consultando sobre as possíveis soluções para resolvê-los.
“Este será o dia para escutar o servidor. Algumas pessoas interpretam como uma banalidade, entretanto criar o hábito do diálogo, olho no olho e ter a oportunidade de falar de si mesmo, suas dificuldades e poder tirar dúvidas é de extrema importância. Podemos falar desde um possível contratempo no trabalho ou na família, até esclarecer sobre as reformas políticas do país”, afirma Sônia.
Sônia deixa claro que pretende receber qualquer servidor ligado a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), independente de partido político, ideologia ou filiação a sindicatos. Acrescenta que é possível debater propostas e aproveitar o ano eleitoral para pressionar por novas conquistas.
“Vamos nos encontrar, trocar ideias para conseguirmos chegar a um lugar comum e melhorar a vida funcional de todos. É um convite que fazemos para união e organização desta classe trabalhadora. Somos quase 30 mil agentes penitenciários sofrendo com superpopulação carcerária, doenças físicas e mentais que afetam o trabalho e a vida pessoal, problemas financeiros e outros. Juntos podemos começar a traçar um caminho”, conclui.
Serviço:
A base do SIFUSPESP em Taubaté fica localizada na Rua Carneiro Leite, n° 60, no segundo andar, sala 24.
Centro de Taubaté.
Os atendimentos serão realizados todas as sextas feiras das 09:00 até às 16:00
Para mais informações ligue:(12) 3629-4471.
Presidente do sindicato e diretor de base estiveram no CDP de Jundiaí e CPP de Campinas nesta quarta-feira
O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP), representado por seu presidente, Fábio Cesar Ferreira, o Jabá, e o diretor de base Alancarlo Fernet, esteve presente no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí e no Centro de Progressão Penitenciária "Professor Ataliba Nogueira" de Campinas, nesta quarta-feira (31/01).
A visita faz parte do projeto do sindicato de aproximação da base para a construção e organização conjunta de lutas em prol das necessidades dos funcionários do sistema penitenciário paulista. A campanha salarial de 2018 é um dos pontos que vem sendo abordados, já que o SIFUSPESP levantou esta bandeira: melhoria salarial.
“Falamos do nosso projeto de organização para o trabalho e escutamos os servidores que nos receberam, aceitando a aproximação, tirando dúvidas e fazendo sugestões para que consigamos alcançar positivamente nossos objetivos, principalmente este do aumento salarial, já que estamos em campanha”, afirmou o presidente.
Segundo Jabá, o sindicato convocou também a categoria a comparecer na Assembleia Geral sobre a campanha salarial que será realizada em março.
“Este mês pretendemos falar com o máximo de funcionários possíveis, indo até eles, percebendo suas dificuldades, vendo as qualidades e forças e principalmente ouvindo. Não existe um sindicato sem base. São os funcionários que fazem a luta. E queremos que eles nos deem indicativos para nos organizarmos nesta batalha por melhores salários”, disse Jabá.
Além da conversa com os servidores, os sindicalistas percorreram o interior das unidades e reuniram-se com a diretoria de cada uma delas. Para Jabá, a união de forças é muito importante: “Precisamos estabelecer laços, exaltar o lado positivo de cada um deles, criar o hábito do diálogo, até para futuras negociações em prol dos trabalhadores. Quem ganha com isso são os servidores e esse é nosso objetivo”, finalizou.
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