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por Giovanni Giocondo

 

É com profundo pesar que o SIFUSPESP lamenta o falecimento do policial penal Ronaldo Faria da Silva, ocorrido neste sábado(02).

O servidor tinha 52 anos e atuava como agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP), e havia atuado como diretor da Penitenciária III de Hortolândia, no interior do Estado.

No total, o policial penal atuou durante 18 anos no sistema prisional paulista.

Ronaldo deixa esposa e duas filhas, a quem o SIFUSPESP presta suas condolências neste momento de imensa tristeza.

O sepultamento aconteceu neste domingo (03) no Cemitério Municipal de Jaguariúna.



Servidores relataram aumento do registro de detentos com sintomas da doença após retomada  das visitas presenciais, enquanto presos têm impedido outros detentos de solicitar ajuda médica aos policiais penais em caso de suspeita de contaminação para que familiares não sejam barrados

 

por Giovanni Giocondo

Policiais penais do Centro de Detenção Provisória(CDP) de São José do Rio Preto, no interior do Estado, relataram ao SIFUSPESP registro de aumento do número de casos suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus entre os detentos que cumprem pena na unidade. Existem pelo menos 22 casos suspeitos.

De acordo com as informações dos trabalhadores, esse fenômeno foi verificado após a retomada das visitas presenciais aos sentenciados, no início de novembro. Segundo um depoimento, feitos por uma visita de um sentenciado, alguns presos teriam até impedido um outro detento de ser atendido para que as suas visitas não fossem canceladas.

O surto estaria tão fora de controle que pavilhões inteiros estão sendo interditados como forma de impedir a infestação da COVID-19. Dos oito existentes no CDP, cinco - de números 1, 3, 5, 6 e 8 - estão sem poder ser utilizados e outros dois são exclusivos para isolar os casos suspeitos.

Destes três interditados, dois só deixaram de receber presos porque uma visitante e um advogado de um detento denunciaram a existência do caso do outro sentenciado com sintomas do coronavírus. A unidade abriga atualmente 859 presos.

Ao longo da pandemia de COVID-19, os servidores vinham tendo pouco contato com os presos, já que a rotina de atividades de trabalho e escola para os sentenciados fora alterada, com a suspensão dessas movimentações internas.

Antes de as visitas serem retomadas pela Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), a proliferação da doença estava controlada, com o isolamento dos presos que apresentavam sintomas e o afastamento dos funcionários que tinham comorbidades. Agora, com a volta do convívio, aumentam também os riscos de contaminação.

Isso ocorre enquanto em todo o Estado o governo Doria determinou, nesta reta final de 2020, o retorno de todos os municípios à fase vermelha do Plano SP, restringindo atividades econômicas de toda ordem, exceção feita aos setores essenciais. O objetivo seria reduzir os índices de contaminação pelo coronavírus.

 

Aumento da carga de trabalho e déficit funcional. O que fazer?

Os policiais penais que atuam no CDP têm manifestado extrema preocupação com o aumento do estresse e da pressão para trabalhar em razão dos riscos de contaminação e da falta de efetivo para atender à demanda crescente por parte dos sentenciados.

O SIFUSPESP orientou os servidores de Rio Preto a adotarem a Operação Legalidade, exercendo somente suas funções dentro do que determina a legislação, e a registrarem oficialmente a falta de trabalhadores suficientes nos plantões como forma de comprovar à Justiça que não há efetivo.

O Departamento Jurídico do sindicato já possui uma ação que visa a interditar as unidades onde for comprovado o déficit funcional em meio à pandemia. Este processo já foi atualizado com a situação no CDP, enquanto o Ministério Público também está sendo notificado a respeito do aumento do número de casos.

Apesar de os surtos começarem a aparecer agora, o perigo de contaminação em virtude da retomada das visitas já vinha sendo alertada pelo SIFUSPESP desde que a SAP anunciou a medida.

Há ainda outros relatos semelhantes sobre aumento do número de contaminações na Penitenciária II de Presidente Venceslau e no CDP de Riolândia, que estão sendo apuradas pelo sindicato. Em Riolândia, uma visita assintomática teria contaminado um detento que trabalhava na cozinha, e ele pode ter espalhado o vírus entre outros detentos.

Material ilícito estava escondido em chinelo e dentro do próprio corpo de familiares dos detentos, em ocorrências registradas no último fim de semana

 

por Giovani Giocondo

Policiais penais das Penitenciárias II de Presidente Venceslau e Presidente Prudente fizeram diversas apreensões de materiais ilícitos no último fim de semana. Entre as contravenções trazidas por visitas, estavam drogas e equipamentos eletrônicos.

No sábado(26), em Prudente, a equipe de segurança identificou duas visitas sob suspeita de trazer substâncias e objetos proibidos para dentro da unidade prisional.

Com auxílio do scanner corporal, os servidores verificaram que uma delas possuía algo sob a pelve. A mulher foi encaminhada à Santa Casa da cidade para realização de exame de raio-x, onde foi constatada a presença de um invólucro contendo maconha.

Já a outra visita também teve objetos suspeitos identificados pelo scanner, e admitiu ter introduzido dois cartões de memória e cinco pen drives no próprio corpo.

Ambos os casos levaram à abertura de procedimento disciplinar interno para apurar a responsabilidade dos detentos no delito, enquanto os sentenciados foram isolados de forma cautelar. As mulheres foram suspensas do rol de visitas e encaminhadas junto do material ilícito ao distrito policial para registro da ocorrência.

Já na Penitenciária II de Presidente Venceslau, a apreensão aconteceu no domingo(27), quando os policiais penais verificaram que uma visita trazia, dentro de um par de chinelos, ao menos 15 invólucros contendo substância semelhante à droga sintética conhecida como K4.

Da mesma forma como em Prudente, todos os procedimentos de praxe foram adotados como forma de investigar o caso e impedir que os familiares dos detentos voltem a tentar entrar na unidade com material ilícito.

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