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Por R$250 mensais, especialização contará com professores do Brasil e do exterior, e têm inscrições abertas a partir de segunda-feira(29)

 

 

por Giovanni Giocondo

Com foco na implementação de políticas públicas para a transformação social através da educação, e do aprimoramento de profissionais de todos os setores da economia e do serviço público  - entre eles o sistema prisional, o Centro Universitário Ítalo Brasileiro organizou o Curso Internacional de Especialização em Pedagogia Social.

Considerado uma pós-graduação stricto sensu, o curso é reconhecido pelo Ministério da Educação(MEC), Equiparado a uma segunda graduação para grande parte das carreiras, a especialização pode proporcionar expansão de conhecimentos e habilidades de operadores da segurança pública. As inscrições começam na próxima segunda-feira(29) e podem ser feitas através deste link: https://italo.com.br/cursos/especializacaoempedagogiasocialpos/

Iniciado em abril, o curso será ministrado por professores brasileiros e estrangeiros - de países como Uruguai, Argentina, Moçambique, EUA, Espanha, Portugal, Itália e Finlândia - e terá duração de 14 meses. Além de educadores do Ítalo, também fazem parte do corpo docente professores da USP, Mackenzie, PUC, UERJ e UFPR.

Apresentado de forma totalmente online(EAD) em virtude da pandemia do coronavírus, o curso terá um investimento mensal de R$250((14 parcelas), totalizando R$3.500, mais R$150 de matrícula.  Haverá, além das aulas, uma mentoria com o coordenador, Dr. Jerley Pereira da Silva, que vai colaborar com a evolução pessoal do estudante ao longo de seu aproveitamento na especialização.

Um dos professores mais notáveis do grupo e especialista em educação dentro do sistema prisional - com experiência pelo Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo, o Dr. Roberto da Silva explica que para os servidores penitenciários o curso é fundamental porque localiza esse trabalhador em um espaço que o entende preferencialmente como um educador social.

“Essa formação está para além da segurança pública, porque foca no relacionamento que deve existir dentro do regime de privação de liberdade”, esclarece o educador. Para Roberto da Silva, as diretrizes nacionais para educação em prisões deixam claro que não se pode pensar somente na pedagogia voltada aos detentos, mas de “todos os atores que estão dentro do ambiente prisional”, reitera.

O educador ainda pondera que apesar de psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais das áreas técnicas serem também parte do público-alvo, são os policiais penais da segurança - que lidam diariamente com os detentos - que poderiam obter enormes ganhos profissionais ao fazerem parte do curso.

“Apenas o que se aprende na escola de formação quando se entra no sistema não é o suficiente para lidar com a complexidade do sistema. E muitos servidores que buscam o mestrado ou doutorado têm tido dificuldades para acessar a academia. Por isso eu entendo que a universidade deve se aproximar do trabalhador e trazer todo o conhecimento e expertise que foi construída ao longo do tempo para levar até as prisões. Pode-se adequar o que existe na universidade para a qualificação do pessoal penitenciário”, esclarece.

Para o Dr. Roberto da Silva, o fato de os investimentos em educação no sistema prisional estarem achatados e o ensino ter sido comprometido pela pandemia - a partir da suspensão das atividades escolares no ambiente interno das penitenciárias - cria  com ainda mais força a necessidade de suprir a lacuna de formação daqueles servidores que acompanham diariamente os detentos em suas atividades de rotina.

“Acredito que em tempos de crise, também surgem as oportunidades. É possível diversificar o que está sendo oferecido em termos de estudos aos detentos, e também a quem os orienta. Os profissionais da pedagogia fora dos muros tiveram de investir em sua própria aprendizagem, aprender com a evolução da tecnologia, entre outras mudanças. E quem está dentro do sistema deve também seguir o caminho de se qualificar tecnicamente e investir em sua formação para que possa compreender melhor esse espaço e as pessoas que vivem nele”, afirma.

Servidor foi mais uma vítima do coronavírus

 

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP noticia com imenso pesar o falecimento do policial penal José Gabriel da Mota Filho, ocorrido nesta sexta-feira(23).

O servidor tinha 60 anos e foi mais uma vítima do coronavírus. Ele estava aposentado desde maio de 2019 , tendo encerrado sua trajetória no sistema dentro do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.

José Gabriel deixa a esposa Cleide, os filhos Matheus e Maria Rita, além de uma neta.

O SIFUSPESP presta suas condolências aos familiares do policial penal, e se coloca á disposição para eventuais necessidades que surgirem em razão do falecimento do companheiro.

SIFUSPESP mantém atendimento à distância enquanto durar pandemia do coronavírus

por Giovanni Giocondo

Como forma de conter o avanço do contágio pelo coronavírus, o governo de São Paulo estendeu até 11 de abril a fase emergencial da quarentena em todo o Estado. A decisão foi comunicada pelo governador João Doria(PSDB) nesta sexta-feira(26), quando São Paulo bateu mais um recorde negativo de mortes, com o registro de 1.193 óbitos por COVID-19 nas últimas 24 horas.

A fase emergencial havia sido iniciada no último dia 15 de março, motivada não apenas pelo crescimento do número de casos e de falecimentos em decorrência do coronavírus, como também em virtude do esgotamento da capacidade de hospitais públicos e privados para atender tanto casos leves quanto graves da doença, que já matou mais de 70 mil pessoas no Estado e superou a marca dos 300 mil no Brasil. No total, 65 policiais penais e outros servidores penitenciários morreram em razão do coronavírus só em São Paulo.

Nesta situação mais restritiva, só funcionarão atividades consideradas essenciais, entre elas supermercados, farmácias e a indústria. Cultos religiosos, competições esportivas e outras atividades que sejam sinônimo de aglomeração estão proibidas.

No caso do sistema prisional, os servidores que possuem comorbidades e portanto fazem parte do grupo de risco deverão continuar afastados do trabalho presencial, conforme determina resolução interna da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) em vigor até 9  de abril.

Felizmente, foi anunciado nesta semana pelo governo Doria que os servidores penitenciários serão vacinados contra o coronavírus a partir do dia 5 de abril. Outros profissionais da segurança pública também começam a ser imunizados na mesma data.

O SIFUSPESP continua fazendo o atendimento de seus associados à distância, de maneira a evitar a proliferação da COVID-19 entre trabalhadores, diretores e seus funcionários.

Caso precise acessar qualquer serviço fornecido pelo sindicato, entre eles convênios, jurídico ou administrativo, basta entrar em contato com o número de Whatsapp (11) 94054-8179.

Os advogados das sedes regionais do SIFUSPESP possuem contatos específicos. Confira:

São Paulo: (11) 94054-8179

Araraquara: (16) 97400-7882

Avaré: (14) 97400-6790/ 16 99765-4345

Baixada Santista: (13) 98219-1139

Bauru: (14) 99777-7779

Campinas: (11) 97878-7415

Franco da Rocha: (11) 99869-4639

Itapetininga: (15) 99810-3303

Mirandópolis: (18) 99172-1592

Presidente Prudente: (18) 99794-0582

Presidente Venceslau: (18) 3272-3312

Ribeirão Preto: (16) 99393-9954

São José do Rio Preto: (17) 98172-0855

Sorocaba: (15) 3211-1838

Vale do Paraíba: (12) 99772-7036

Toda a direção e a Comunicação do SIFUSPESP continuam de plantão. Envie mensagem para o Whatsapp (11)  99339-4320, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. pelo messenger, na página do sindicato www.facebook.com/sifuspespsindicato


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