Um dos motoristas está internado em estado grave, e o outro sofreu ferimentos após pneu do veículo furar e provocar um capotamento próximo a Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. Detentos tiveram escoriações leves e já foram transportados por outras viaturas. Acidente aconteceu no início da tarde desta segunda-feira(24)
por Giovanni Giocondo
Um policial civil foi internado em estado grave após a viatura em que ele transportava 16 detentos capotar na rodovia Ayrton Senna, próximo ao município de Itaquaquecetuba, na região leste da Grande São Paulo. O outro motorista também foi socorrido, mas sofreu ferimentos leves e não corre riscos. Os detentos tiveram apenas escoriações e já foram levados por outras viaturas para uma cadeia pública.
O acidente aconteceu quando um dos pneus da van furou, fazendo com que o condutor perdesse o controle do veículo e batesse contra o guardrail, provocando o tombamento. O helicóptero águia da polícia militar, viaturas da polícia civil, dos bombeiros e da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) auxiliaram no socorro até que as vítimas fossem transportadas por ambulâncias a um hospital próximo ao local da ocorrência.
Carro do servidor havia saído do município de Panorama, e bateu contra outro veículo quando dirigia para o trabalho na Penitenciária de Tupi Paulista nesta segunda-feira(24). Ele chegou a capotar, mas felizmente não sofreu danos considerados graves e já está em casa
por Giovanni Giocondo
Um policial penal ficou levemente ferido após o carro que ele dirigia bater contra outro veículo e capotar na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, próximo ao município de Santa Mercedes, no interior do Estado. A ocorrência foi registrada na manhã desta segunda-feira(24)
O servidor dirigia de sua residência, na cidade de Panorama, até a Penitenciária de Tupi Paulista, onde trabalha e iniciaria seu plantão. Ao tentar fazer uma ultrapassagem, foi surpreendido pelo automóvel à sua frente, que virou à esquerda repentinamente.
O policial penal não conseguiu impedir a colisão na lateral do outro carro, cujo motorista fugiu do local sem prestar socorro. O servidor foi levado a um pronto-atendimento em um hospital de Panorama, está com dores nas costas em razão do impacto do acidente, mas felizmente não teve ferimentos graves e já foi para casa.
O diretor de base do SIFUSPESP na região, Edmar Firmo Neto, já entrou em contato com o policial penal para informá-lo sobre todos os procedimentos documentais que ele pdeverá adotar em razão da ocorrência, além de colocar o sindicato à disposição do trabalhador caso ele precise de qualquer auxílio complementar.
Sindicato entende que se a imunização é obrigatória para servidores, deve ser também para familiares de detentos, advogados e outras pessoas que circulam pelas unidades prisionais. Em requerimento apresentado à SAP, Departamento Jurídico solicitou ainda a testagem de presos e funcionários para diagnosticar a contaminação pelo coronavírus
por Giovanni Giocondo
Diante de um cenário de aumento muito representativo no número de contaminações pelo coronavírus dentro do sistema prisional paulista, sobretudo com o avanço da variante ômicron, o Departamento Jurídico do SIFUSPESP apresentou nesta quinta-feira(20) à Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), um requerimento para solicitar a suspensão das visitas presenciais aos detentos em todas as unidades do Estado.
No pedido, o sindicato ainda solicita que os testes que detectam a presença da COVID-19 no organismo sejam feitos em todos os servidores da pasta, bem como com os detentos. O SIFUSPESP argumenta que essa medida poderia colaborar muito para prevenir a proliferação da doença, já que as vítimas do contágio poderiam ser afastadas do trabalho - servidores, ou isolados - sentenciados, e assim evitar contato com os demais.
Paralelamente a isso, o sindicato também quer que a SAP exija o comprovante de vacinação que previne o coronavírus para todas as pessoas que circulam nas unidades prisionais. Isso deve valer tanto para os servidores, que o governo do Estado ameaçou com punição caso não apresentassem o documento, quanto para familiares de presos, advogados, oficiais de Justiça, fornecedores e outros agentes externos que circulem pelo sistema.
No entendimento do SIFUSPESP, os trabalhadores obrigados a se sujeitar à vacinação precisam ser tratados de maneira isonômica, e nesse sentido, devem contar com um ambiente laboral no qual precisa ser respeitado o direito de ser submetido ao exercício funcional “seguro e saudável, no qual as pessoas internadas e as pessoas que circulam pelas unidades prisionais estejam, igual e comprovadamente, imunizadas”.
Para o Departamento Jurídico do sindicato, a permissão para as visitas dentro das carceragens das unidades prisionais, feitas desde novembro do ano passado e sem que se exigisse o comprovante vacinal - à exceção de pessoas idosas acima dos 65 anos, foram significativas para que aumentasse a quantidade de contaminações, que vinha sendo controlada quando o acesso aos presos se limitava a videoconferências.
Dados divulgados pelo boletim SAP para o coronavírus mostram que em um mês, contado entre 17 de dezembro de 2021 e 17 de janeiro de 2022, 242 servidores e 147 detentos testaram positivo para a COVID-19. Além disso, houve neste início de ano registro de surtos de gripe em pelo menos 12 penitenciárias e centros de detenção provisória, o que fez com que a própria secretaria suspendesse as visitas nos pavilhões que estavam isolados.
Neste final de semana, as visitas nas alas de progressão da Penitenciária de Itaí, nos Centros de Ressocialização(CR) de Araraquara e de Avaré, no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Itatinga e nas Penitenciárias de Getulina e Osvaldo Cruz em razão de um grande número de detentos terem apresentado sintomas da influenza.
Para o sindicato, é esta atitude preventiva que a pasta precisa adotar em todo o sistema para evitar um colapso sanitário, como o registrado entre os meses de abril e março de 2021, pico do total de contaminações e de óbitos causados pelo coronavírus, quando em média, um trabalhador morreu por dia em São Paulo. Desde o início da pandemia, 125 servidores e 79 detentos faleceram por complicações da doença.
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