Ivanildo Alves da Silva teve o carro atingido por outro veículo em 21 de maio, sofreu diversas fraturas e agora está em recuperação em casa, precisando de recursos financeiros para dar continuidade ao tratamento
Por Redação SIFUSPESP
No último dia 21 de maio, o policial penal Ivanildo Alves da Silva, da Penitenciária de Parelheiros, na zona sul da capital paulista, sofreu um grave acidente de carro e necessita da solidariedade da categoria para se recuperar. O veículo de Ivanildo foi atingido por outro carro, deixando o policial penal com fraturas nas pernas, bacia e costelas.
O policial penal estava internado num hospital próximo da unidade prisional e agora está em casa dando continuidade ao tratamento e depende da utilização de cama hospitalar, cadeira de rodas, medicamentos, fraldas geriátricas, alimentação e outros itens que exigem recursos financeiros até sua plena recuperação.
Contando com a solidariedade de toda a categoria, o SIFUSPESP solicita a todos e todas que puderem contribuir por meio de doações em dinheiros transferidas ao policial penal na seguinte conta bancária:
Banco do Brasil
Agência 6804-7
Conta corrente 21863-6
Ivanildo Alves da Silva
Segundo informações recebidas pelo sindicato, Ivanildo passará por avaliação médica dentro de uma semana e depois dará início à fisioterapia, mas os médicos informaram ao policial penal que serão pelo menos três meses de tratamento fisioterápico até que ele possa colocar os pés no chão novamente.
Foto do carro do servidor após acidente mostra veículo totalmente destruído
Com pesar, o SIFUSPESP informa o falecimento do policial penal Carlos Alberto de Oliveira Pereira, do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) "Professor Ataliba Nogueira" em Campinas, ocorrido nesta sexta-feira (5).
Oliveira tinha 51 anos e no último dia 1º de junho fez uma cirurgia no coração para colocação de um stent cardíaco, dispositivo usado para prevenir ou evitar obstrução de artéria, mas acabou falecendo na manhã deste 5 de junho em sua residência, também em Campinas.
No sistema prisional desde julho de 1993 e mais conhecido como Carlinhos, os colegas o destacam pela dedicação e o desempenho exemplar de seu trabalho como policial penal.
Oliveira deixa a esposa, que é oficial administrativo na mesma unidade, e dois filhos.
A direção do sindicato expressa condolências à família e está à disposição para o que necessário neste momento.
Por Flaviana Serafim*
O total de servidores penitenciários contagiados pelo coronavírus (COVID-19) chegou a 185 nesta sexta-feira (5) de acordo com o levantamento de dados realizado desde março pelo SIFUSPESP, a partir de informações fornecidas pela própria categoria e apuradas pela direção do sindicato.
Destes, 15 perderam a vida devido à COVID-19, sendo a morte mais recente a do policial penal Antônio Dantas, do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Pacaembu, que faleceu neste 5 de junho, aos 60 anos, após período de internação em um hospital de Osvaldo Cruz, no interior paulista. O policial penal deixa esposa e três filhos.
No levantamento de dados do SIFUSPESP, a região oeste é a mais afetada pelo coronavírus, com 75 servidores infectados, seguida da capital e Região Metropolitana, com 51, e em terceiro a região central do Estado paulista, com 36 confirmações.
> Confira o mapeamento do SIFUSPESP por regiões
Há ainda outros 86 servidores penitenciários com suspeita de contágio. Entre a população carcerária, segundo mapeamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), são 104 detentos confirmados, 12 mortes e mais 100 com suspeita.
“O coronavírus segue se alastrando pelo sistema prisional, e tanto a Secretaria de Administração Penitenciária quanto o governador João Doria continuam fazendo vistas grossas, de olhos fechados para a gravidade da situação e sem fornecer os testes rápidos em massa para os trabalhadores e para os detentos. É uma bomba relógio com milhares de vidas em risco”, afirma Fábio César Ferreira, o Jabá, presidente do SIFUSPESP.
O sindicato continua travando uma batalha na Justiça, com ação no Ministério Público do Trabalho reivindicando os testes rápidos em massa, como orienta a Organização Mundial de Saúde (OMS) para a pandemia no ambiente carcerário.
Além da falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), que em algumas unidades ou está faltando ou existe, mas em quantidade insuficiente, há casos de recusa do direito de afastamento dos servidores do grupo de risco, como a categoria tem denunciado ao sindicato.
*Alterado em 5/6/2020, às 20h22 para atualização de informações
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