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Servidor sofreu ferimentos sem gravidade e está em observação. Um dos criminosos foi preso após dar entrada em hospital, e o outro conseguiu fugir

 

por Giovanni Giocondo

Assaltantes balearam um policial penal que atua no Centro de Progressão Penitenciária(CPP) Ataliba Nogueira, em Campinas, na noite deste sábado(09). O crime aconteceu quando o servidor dirigia sua moto por uma rua da cidade de Hortolândia.

Ao ser abordado por dois suspeitos, que também estavam em uma motocicleta, ele reagiu e acabou ferido a tiros, mas conseguiu acertar os criminosos, que fugiram do local, abandonando o veículo.

O policial penal recebeu dois tiros que não atingiram órgãos vitais, ambos de raspão, na região do braço, foi socorrido por guardas civis municipais,  e levado a um hospital de Hortolândia, onde permanece em observação e deve ter alta em breve.

Um dos suspeitos deu entrada em outro centro médico, e acabou preso após ser reconhecido pela vítima. Na rua onde aconteceu a tentativa de assalto, policiais militares encontraram celulares que haviam sido roubados pela dupla.

O SIFUSPESP entrou em contato com colegas de serviço do policial penal, e confirmou a informação que ele se recupera bem dos ferimentos.

Trazer as demandas, os problemas e as especificidades do Sistema Prisional paulista para a pauta das eleições é um grande passo para a melhoria de nossas condições de trabalho e de vida

por Sergio Cardoso               

Historicamente, o sistema prisional é um mundo isolado. O que acontece dentro das muralhas, fica dentro das muralhas.

A sociedade só tem uma pequena amostra do universo em que vivemos quando algo de errado acontece, e normalmente de forma distorcida e sensacionalista.

O grande problema é que as decisões que afetam nossa vida como trabalhadores do sistema prisional acontecem fora das muralhas, nos gabinetes com ar refrigerado onde políticos, técnicos e acadêmicos discutem o que na opinião deles é melhor para o sistema prisional.

Nunca somos consultados em decisões que afetam nossa vida, nosso bem estar, nossa segurança e nosso futuro.

O Primeiro Comando da Capital(PCC) surgiu e se fortaleceu devido ao fato de as autoridades se negarem a reconhecer as denúncias daqueles que no dia a dia enfrentam esta ameaça. O SIFUSPESP foi um dos primeiros a denunciar o perigo que crescia e viria a ameaçar São Paulo e o Brasil.

Devido às suas características, o sistema prisional só pode ser conhecido em toda sua complexidade por quem atua dentro dele, quem vive e sofre no seu dia a dia.

Os males da privatização do sistema prisional, a necessidade da polícia penal e outras dezenas de pautas só podem ser entendidos de forma efetiva se nossa voz for ouvida e respeitada pelo conjunto da sociedade.

 

Pautar as eleições e conquistar nosso lugar

Quando o SIFUSPESP se colocou à frente da luta contra a privatização junto com o Fórum Penitenciário, discutimos com todos os setores da sociedade: Academia, organizações de direitos humanos, Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) e parlamentares (sem distinguir orientação ideológica).

Quando trabalhamos para a aprovação da Polícia Penal em Brasília fizemos o mesmo, trabalhando o consenso em todas as bancadas. No final, esquerda, direita e centro votaram a nosso favor.

Em um ambiente político de polarização e disputa em que nosso país se encontra mergulhado, nossa única chance enquanto categoria é que as pautas que afetam nossa vida sejam consensuais. Este é o trabalho político que cabe ao sindicato: Embasar e provocar o debate, fornecer os elementos e o apoio para que as posições e reivindicações votadas pela categoria sejam vitoriosas independentemente de quem for eleito.

O que nos une é o fato que vivemos a mesma realidade, enfrentamos juntos dentro das unidades os mesmos problemas e ameaças, e temos a mesma missão: defender a sociedade.

Em nossa dura realidade, nossas diferenças se tornam insignificantes. Assim, semear a desunião e a discórdia frente à luta e os objetivos comuns se torna uma traição.

Nessas eleições, devemos lutar para que o maior número de candidatos assumam o programa e as reivindicações de nossa categoria. Devemos trabalhar para influenciar os planos de governo e trabalhar unidos acima de qualquer interesse pessoal, para eleger representantes da categoria no legislativo estadual e federal, que estejam comprometidos com nossa pauta.

O sistema prisional é uma instituição de Estado que protege a sociedade. Nós somos o braço do Estado, portanto nossas necessidades, nosso conhecimento e nossa experiência são de interesse de toda a sociedade.

Devemos sempre lembrar que: Onde o Estado recua, o crime avança.

Quando somos ignorados, desmerecidos e enfraquecidos, a sociedade é quem paga a conta, como aconteceu em 2006.

Por isso, o SIFUSPESP está elaborando uma carta compromisso para todos os candidatos ao executivo estadual, para que eles possam demonstrar que se comprometem com nossas bandeiras e para que tenham clareza de que serão cobrados se as desrespeitarem.

Confira no vídeo a seguir o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Republicanos, Tarcisio Freitas, se compremetendo a não privatizar o sistema prisional:

Mulher tentou esconder droga no sutiã ao entrar na unidade neste sábado(09)

 

por Giovanni Giocondo

Com auxílio do scanner corporal, policiais penais do Centro de Detenção Provisória(CDP) de Diadema flagraram uma mulher que trazia dois invólucros contendo cerca de seis gramas maconha dentro de seu próprio sutiã, ao fazer uma visita neste sábado(09).

De acordo com as informações do boletim de ocorrência, ela confessou que entregaria a droga a pedido de seu companheiro, que cumpre pena na unidade

A diretoria da unidade encaminhou a maconha para o distrito policial, suspendeu a mulher do rol de visitas, enquanto o preso recebeu uma sanção disciplinar.



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