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Por Redação SIFUSPESP

Na última sexta-feira (13), os policiais penais do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Mongaguá, no litoral paulista, frustraram a tentativa de arremesso de ilícitos feita por um homem não identificado.

De uma das torres de vigilância, um dos policiais penais flagrou o momento do arremesso, o alarme de segurança foi acionado e outros policiais penais foram até o local. O sujeito não identificado acabou fugindo ao se esconder na área de mata que fica no entorno no CPP, mas com a apreensão do pacote, os policiais penais impediram a entrada de 46 celulares, além de 28 baterias, seis carregadores e quatro fones de ouvido. 

Os itens apreendidos foram encaminhados para registro de Boletim de Ocorrência no 2º Distrito Policial de Mongaguá. A direção do CPP abriu procedimento disciplinar para apurar o envolvimento de detentos que receberiam os ilícitos. 

Segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a população carcerária do CPP é de 2.153 detentos onde a capacidade é para 1.640, o que representa 31% a mais que o total de vagas, situação que, aliada ao déficit no quadro de funcionários, coloca em risco a segurança dentro e fora da unidade prisional.   

Por Redação SIFUSPESP

Na noite deste sábado (14), um policial penal da Penitenciária de Parelheiros, na região sul da capital paulista, foi agredido por 23 detentos. 

De acordo com a denúncia recebida pela direção do SIFUSPESP, ele estava fazendo a retirada de um preso, que desobedeceu uma ordem e precisava ir para o regime de cela disciplinar (RCD). No momento da abertura da cela para saída, o detento de imediato começou a agressão, seguido pelos demais presos que derrubaram o policial penal, desferindo vários chutes e outros golpes que deixaram o servidor bastante ferido - um dedo quebrado, hematomas nas costas, nas pernas e provável fratura no nariz, sendo levado para atendimento no Pronto Socorro.   

Ainda segundo a denúncia, é a terceiro agressão ocorrida neste ano, sendo a pior devido à ação dos detentos da cela inteira. O sindicato está apurando detalhes do caso, mas a informação é de que a direção da unidade tomou todas as providências cabíveis. 

A penitenciária tem muitos problemas estruturais, tais como a falta de automação e reformas que têm se arrastado por vários anos, afetando inclusive parte da muralha. Outro problema é o déficit de funcionários - no momento da agressão, havia apenas seis policiais penais na carceragem - e a superlotação, com 1.684 presos onde a capacidade é para 938. 

Como uma nova diretoria assumiu a gestão da unidade, a direção do SIFUSPESP quer dialogar sobre a situação. 

“O sindicato vai dar uma atenção especial ao caso pela gravidade da agressão e desse déficit de funcionários que está matando os servidores do sistema prisional, principalmente os policiais penais da carceragem. Esperamos que a nova gestão possa dialogar e melhorar as condições de trabalho dos servidores”, afirma Fábio César Ferreira, o Jabá, presidente do SIFUSPESP. 

Com profundo pesar, a direção do sindicato comunica o falecimento do senhor Carlos Zelinka, que morreu na madrugada deste sábado (14), aos de 83 anos, e é pai do policial penal Marcio Zelinka, do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá. 

A Marcio Zelinka, também diretor do SIFUSPESP e colaborador como colunista no site do sindicato, toda a direção  do SIFUSPESP expressa condolências, desejando força ao guerreiro no enfrentamento deste momento tão difícil. 

A diretoria do SIFUSPESP estende sua expressão de condolências e pesar a todo a família, aos parentes e amigos, e está à disposição dos familiares para prestar o apoio que for necessário

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